Assuntos que estavam derretendo o capital-imagem da governadora Fátima Bezerra (PT), como o pagamento do Piso Nacional do Magistério e Reforma da Previdência, acabaram eclipsados nos últimos dias. O combate ao avanço do coronavÃrus toma conta do noticiário e das preocupações de muita gente.
Paralelamente, esvazia protestos e greve de professores, bem como discursos discordantes na Assembleia Legislativa do RN.
Os gestores municipais também são protagonistas nesse momento.
Passam a ter maior visibilidade por seu papel institucional. Estão com a manche à mão, liderando, aparecendo, tomando decisões, sob holofotes, em face da excepcionalidade do coronavÃrus.
Mas ao mesmo tempo, eles convivem com a ‘Espada de Dâmocles” sobre suas cabeças.
Há o outro lado dessa superexposição, que é a supercobrança com superdesafios.
Tem efeitos colaterais.
A governadora e os prefeitos estão com problema crescente numa área, a saúde, em que praticamente ninguém se sobressai nem possui meios para enfrentar uma pandemia em projeção exponencial.
O Covid-19 (coronavÃrus) pode ser o terror na vida polÃtica da governador e de muitos outros executivos. Tudo o mais é fichinha.
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No momento, sim. Por mais um tempo, também. Tenho fé no calor, na nossa temperatura alta fazendo o papel que homens deveriam ter feito, não nos deixando com uma rede de saúde capenga, e não seja receptiva ao vÃrus, não o acolha, seja inóspita.
O presidente pode estar certo de que provocou o maior de todos os seus desgastes, desafiando as medidas de prevenção ao Covid-19.
Esses atos inconsequentes de Bolsonaro, não são aplaudidos apenas pelos filhos. Há um bando, um bando de puxa-sacos que o rodeiam e dizem que ele foi o máximo…e ele acredita e se desgraça.
Excelente comentário. Poucos jornalistas tem a capacidade de lucidez que você tem para comentar certos assuntos polêmicos.
Faço das minhas palavras as suas, Naide Rosado.