“O problema não é o problema. O problema é a sua atitude sobre o problema.”
Captain Jack Sparrow
Jornalismo com Opinião
“O problema não é o problema. O problema é a sua atitude sobre o problema.”
Captain Jack Sparrow
O Porto de Natal está trabalhando fortemente para ampliar o portfólio de cargas. Nos próximos dias vai carregar um navio com cinco mil toneladas de sal que terá como destino os Estados Unidos.
A operação acontece de maneira experimental e se consolidada pode ser o início de uma nova carga a ser movimentada com frequência no terminal portuário potiguar, através de “big bag”, que são contentores flexíveis de transporte de volumes médios que podem ser usados para armazenar qualquer tipo de granulado ou até mesmo líquidos, com segurança, resistência e maleabilidade máximas.
Frutas
“Nós estamos atendendo a uma demanda logística de clientes. Isso significa mais receita para a Codern (Companhia Docas do RN) e para o Rio Grande do Norte, pelos impostos. Além movimentar a economia, ainda se gera emprego e renda”, comenta o diretor-presidente, Nino Ubarana, ao ressaltar o apoio da equipe técnica da Companhia para viabilizar a operação.
A operação mostra também a capacidade de pluralidade de cargas que podem ser movimentadas no terminal portuário da capital potiguar, mesmo reconhecendo o know how na exportação de frutas, que terá início em agosto por uma nova empresa, a GreenSea. A previsão é de embarcar 10 mil pallets por semana na próxima safra de melões e melancias.
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O juiz federal Walter Nunes da Silva Júnior, corregedor do Presídio Federal de Mossoró e titular da 2ª Vara Federal do Rio Grande do Norte, foi reconduzido como membro titular para o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária.
O ato, assinado pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, já foi publicado no Diário Oficial da União.
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Com o objetivo de incentivar a leitura e promover a literatura e cultura potiguar, Mossoró receberá entre os dias 02 e 05 de agosto a 17ª edição da Feira do Livro de Mossoró (FLIM). O evento acontecerá no Campus Central da Universidade do Estado do RN (UERN).
Ocupará cerca de 1.000m2 de área de exposição, utilizando instalações da Faculdade de Letras e Artes, Faculdade de Educação e Faculdade de Economia (FACEM). Durante os 4 dias do evento, salas de aula serão transformadas em livrarias e locais de exposição de livros e os corredores e áreas verdes em palcos para apresentações artísticas e culturais.
Considerada um das principais feiras de livros do Nordeste, a 17a edição contará com cerca de 15 expositores representando dezenas de editoras locais e nacionais. “São 17 anos valorizando a cultura, a literatura e a arte potiguar. Realizaremos uma feira diversificada e bastante atraente para o público, com uma rica programação cultural, que estimulará nossa produção cultural e prestigiará artistas, autores e editoras potiguares, potencializando a educação e a arte no Rio Grande do Norte”, afirma o coordenador da Feira do Livro de Mossoró, Rilder Medeiros.
A FLIM terá mais de 50 horas de programação cultural e literária gratuita, com bate-papos com autores e artistas, lançamentos de livros, poesia, exposição, literatura infantil, contação de histórias, dança, teatro e música. Neste ano, o evento retoma ainda o “Espaço do Cordel”, com um estande exclusivo e dedicado aos poetas e à poesia popular.
A 17a edição homenageará duas professoras e escritoras que nos deixaram recentemente: Kaliane Amorim e Salizete Freire. A homenagem será feita através da leitura pública de suas obras em diferentes momentos do evento.
A Feira do Livro de Mossoró é patrocinada pelo Governo do RN, Livraria Independência (a primeira empresa mossoroense a patrocinar o evento) e a Progresso Distribuidora, através da Lei Câmara Cascudo.
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O programa Fantástico da Rede Globo de Televisão, desse domingo (09), trouxe uma matéria sobre trabalho pioneiro realizado pelo Departamento de Trânsito do Rio Grande do Norte (DETRAN-RN). Na reportagem especial, conhecemos melhor a história de superação de Marcos de Rossi, portador de uma doença rara (Síndrome de Hanhart, que impede o desenvolvimento dos braços e das pernas).
Porém, desde criança ele sonhava em dirigir. E conseguiu.
Apesar de todos os “nãos” que ouvia, Marcos aprendeu a construir seu próprio mundo. Ele nasceu com uma síndrome que impede o desenvolvimento dos braços e das pernas e afeta uma a cada 500 mil pessoas no mundo. Isso nunca foi motivo de desistência para Marcos. Formado em Direito, casado e pai de 2 filhos, ele sempre acreditou na realização do sonho de infância: dirigir um carro pelas estradas.
Nota 10
No Detran-RN, Marcos foi recebido pelo coordenador de Habilitações, Rodrigo Fernandes. “No dia do exame de direção veicular, eu convidei ele para esperar a impressão da CNH, e o mesmo já saiu do DETRAN habilitado”, contou Rodrigo. Ainda segundo o coordenador, Marcos seguiu todos os requisitos de segurança exigidos pelo órgão e tirou nota 10.
Com habilitação e carro legalizado, Marcos deverá percorrer 3 mil quilômetros entre Natal e São Paulo. “Vou fazer questão de aproveitar cada instante da viagem. Sou grato a Deus por ter nascido nesse corpo, pois entendo o tamanho da minha missão nesse mundo” concluiu Marcos.
Veja AQUI a reportagem completa no programa Fantástico.
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O partido Republicanos em Mossoró está com nova formação provisória que começa a tomar providências organizacionais e iniciativas políticas. Seu presidente é o advogado e atual secretário adjunto de Administração Geral da Secretaria Municipal de Educação de Natal, Aldo Fernandes.
Ele já presidiu a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), de Mossoró, além de ter composto secretariado da ex-prefeita Rosalba Ciarlini (PP), em 2017, na pasta do Planejamento.
Na vice-presidência aparece o ex-vereador Claudionos dos Santos, que chegou a presidir a Câmara Municipal local.
O Republicanos é comandado no RN pelo prefeito de Natal, Álvaro Dias.
Legenda discute formação de nominata à disputa municipal de 2024, além de questões como apoio a uma chapa majoritária e política de alianças.
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O rosalbismo aposta em outra opção à sucessão do prefeito mossoroense Allyson Bezerra (União Brasil): o vereador Tony Fernandes (Solidariedade), o “Cabo Tony.”
O grupo liderado pelo ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (PP) e pela ex-prefeita Rosalba Ciarlini (PP) tem como prioridade, claro, o nome dela. Porém, na leitura do quadro atual há temor de passar vexame na disputa nas urnas contra o prefeito, que a derrotou em 2020.
Se houver um rebaixamento de ‘teto’ de Allyson Bezerra nos próximos meses, ou seja, com queda abissal em sua popularidade e de governo, Rosalba será candidata. Assim como ocorreu em 2016: a “Rosa” só admitiu que concorreria à prefeitura no início daquele ano eleitoral, com reprovação expressiva do nome do prefeito Francisco José Júnior (PSD).
O “Plano B” para 2024 é Tony, se as perspectivas de vitória com o nome dela forem escassas. Caindo vertiginosamente a aceitação de Allyson, Rosalba é a candidata, claro. O raciocínio do rosalbismo é pragmático. A obsessão é ejetar Allyson Bezerra do Palácio da Resistência.
Cizânia
A princípio, o cerco e ‘investimento’ eram na cizânia no grupo governista, alimentando uma candidatura a prefeito do presidente da Câmara Municipal, Lawrence Amorim (Solidariedade). O casal desistiu, por entender que esse rompimento entre Lawrence e Allyson não vai prosperar até à campanha de 2024.
Líder da oposição, Tony saiu da bancada governista ainda nos primeiros meses de gestão de Allyson. Na própria campanha municipal vitoriosa de 2020, só apoiou a candidatura dele nos últimos dias, quando a eleição do jovem deputado estadual parecia iminente, contra a favoritíssima Rosalba.
Em 2022, ele concorreu à Assembleia Legislativa na mesma legenda do grupo do prefeito, algo incomum na política mossoroense.
O Rosalbismo vive seu pior momento desde que os primeiros passos como dissidência do rosadismo (grupo familiar homogêneo por décadas), nos anos 80 do século passado. Era o “elo mais fraco”, numa célebre avaliação do prefeito Dix-huit Rosado, tio de Carlos Augusto, em discurso proferido em 1985.
Depois de revelar-se muito forte, o rosalbismo não tem sequer um mandato a vereador. Contudo, não está morto. Daí a movimentação para tentar derrotar o prefeito Allyson Bezerra, direta ou indiretamente. Com Rosalba, Tony ou outra fórmula qualquer. E essa não é uma conversa de alpendre à beira-mar de Tibau-RN.
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Com interdição do Estádio Manoel Leonardo Nogueira, o “Nogueirão”, o Potiguar de Mossoró jogou contra o Globo de Ceará-mirim no Estádio Frasqueirão, nesse domingo (09), à tarde, pela Série D do Brasileirão. Vitória do Potiguar.
O time mossoroense fez 2 x 0 contra o lanterna da competição e saltou para a terceira colocação no Grupo C. Hoje, estaria classificado entre os quatro primeiros à próxima fase.
O alvirrubro venceu a partida com gols de Michel e Robert, que só saíram no segundo tempo. O primeiro de pênalti aos 33 minutos, com Michel Potiguar, e o segundo aos 45 – com Robert.
O Potiguar jogou com essa formação: Diego Almeida; Lucas Serafini, Victor Souza, Anderson Júnior (Matheus Vitor) e Izaldo (Gabriel); Giovanni, Romeu e Wilson; Marquinho Taipu (Caique), Vitinho (Robert) e Michel Potiguar (Bebeto). Técnico: Robson Melo.
Pontos e próximo jogo
Com o resultado, o Potiguar saiu da quinta para a terceira colocação com 21 pontos, enquanto o Globo estaciona nos 4, com sequência de derrotas. Sousa-PB está em primeiro com 22 pontos, enquanto o Pacajus-CE aparece em segundo, também com 21. O quarto colocado é o Nacional-PB com 20 e o Santa Cruz de Recife vem na quinta posição com 19. Mas, joga nesta segunda-feira (10) em Campina Grande-PB, contra o Campinense, que soma 12 pontos e, matematicamente, ainda pode se classificar.
Próximo confronto do time de Mossoró será contra o Santa Cruz, em Recife, no Estádio do Arruda, no domingo (16), às 16h. Sua última partida nessa fase ocorrerá em casa, contra o Nacional, dia 22 (um sábado), em horário a ser confirmado.
Potiguar está invicto a cinco jogos, com três vitórias em sequência. Em seus domínios não foi derrotado, obtendo cinco vitórias e um empate.
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O América foi punido pela bola no fim da partida contra o Manaus, nesse domingo (09), jogando no Arena das Dunas contra o Manaus-AM. Perdeu de virada por 2 x 1, pela Série C do Brasileirão 2023.
Zagueiro Jean Pierri fez de cabeça e abriu o placar para o América, mas Douglas e Franklin viraram para o time visitante, que conseguiu sair da zona de rebaixamento, com a vitória, somando 16 pontos.
Já o América fica na vice-lanterna com 13, quando tinha condições de descolar do Z4. Se tivesse vencido, ocuparia a 13ª posição.
Próxima partida do alvirrubro natalense será domingo (16), no Piauí, contra o Altos, às 19h.
Leia também: ABC perde para o Criciúma dentro do Estádio Frasqueirão.
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“É a escolha – não a sorte – que determina o seu destino.”
Jean Nidetch
Desde 1967, uma reforma tributária foi tentada no Brasil.
Finalmente, foi aprovada em dois turnos na Câmara Federal e vai ao Senado.
Indaga-se sobre se o texto corresponde ao interesse nacional.
O simples fato da aprovação na Câmara já atende aos interesses do país.
Lacunas podem existir, que serão preenchidas
Houve muitos avanços, compensando o esforço do presidente da Câmara Artur Lira (PP-AL), do ministro da Fazenda Haddad (PT), do governador Tarcísio de Freitas (Republicano) e outros que apoiaram a matéria.
Chute – Infelizmente, o ex-presidente Bolsonaro, mais uma vez, dá chute para fora e se atrita com o seu correligionário leal governador de SP Tarcísio de Freitas, que se manifestou favorável à aprovação da reforma.
Repetição -O ex-presidente não citou nenhum argumento técnico para refutar a reforma.
Recorreu ao discurso radical usado na campanha, de que “o partido [PT] não se preocupa com povo e com a família, não respeita a propriedade privada, defende bandidos e desarma o cidadão de bem”.
Impulsividade – “Pegou mal” a reação, embora os fanáticos do bolsonarismo tenham festejado o atrito dele com o governador de SP.
Foi o mesmo, que os náufragos jogarem a boia fora em pleno oceano.
Tarcísio de Freitas é o grande nome para 2026.
O ex-presidente, sempre impulsivo, esqueceu o conselho de François La Rochefoucauld de que “é mais vergonhoso desconfiar de um amigo, do que ser enganado por ele”.
Avanços – A reforma em tramitação tem prós e contras.
Mas é palatável.
Muitas situações dependem de leis posteriores.
O período de transição para unificar os tributos vai durar sete anos, entre 2026 e 2032.
A partir de 2033, os impostos atuais serão extintos.
Um ponto que ajudará estados como o RN é que o imposto será cobrado no destino (local do consumo do bem ou serviço), e não na origem, como é hoje.
Preocupante – Um aspecto inquietante é o aumento da tributação sobre os investimentos, que pode reduzir a poupança e o financiamento de longo prazo.
CDBs serão desestimulados, mesmo sendo aplicação usual no país.
A regulamentação futura talvez possa resolver.
Aguardemos!
Voto – Vinte deputados do PL, principal partido da oposição, votam a favor da reforma.
Todos ligados a setores empresariais insatisfeitos com o bolsonarismo. Isso depois da legenda do ex-presidente Bolsonaro orientar expressamente a bancada vota contra a proposta.
No partido, querendo afastar-se do radicalismo, existiriam 40 parlamentares.
Veto – A irracionalidade política chega a extremos.
O ex-presidente Bolsonaro viu na TV o governador Tarcísio de Freitas dando entrevista sobre reforma tributária, ao lado de Haddad.
Encontro civilizado e absolutamente normal a dois homens públicos.
Veto II – Bolsonaro, indignado, vetou que o governador participasse da reunião do PL, que estava marcado para quinta à tarde.
Waldemar Costa Neto contornou a situação.
Porém, o ex-presidente discordou do seu ex-ministro, que foi vaiado pelos fanáticos presentes.
Saiu constrangido da reunião.
A notícia é que na tarde de sexta-feira (7), os dois se encontraram.
Ney Lopes é jornalista, advogado e ex-deputado federal
Em palestras, eventos e reuniões com clientes costumo sempre lembrar algo elementar: não tem como fugir do marketplace! Embora pareça óbvio para os mais antenados, algumas empresas ainda não conseguem enxergar com a devida clareza o cenário que está posto. A verdade é que se a marca não se preocupa com seu produto sendo comercializado livremente na internet, sua imagem fica cada vez mais vulnerável. Por isso, não há mais como fugir da digitalização nas vendas.
Claro: investir em canais digitais e em seu próprio marketplace não o fará capaz de controlar todos seus produtos que são comercializados no mundo virtual. Uma empresa de calçados, por exemplo, não consegue controlar quais lojistas colocarão à venda seus produtos na internet. Mesmo assim, há como não ficar “vendido” nessa história toda adotando algumas estratégias e parcerias.
A resposta vai de encontro com a máxima popular que diz: se não pode vencê-los, junte-se a eles. Ou seja: esteja também no marketplace, com sua própria operação e controle. Embora não faça com que seus produtos deixem de ser comercializados por terceiros, você acabará criando um espaço próprio que pode gerar mais confiança e atrair aqueles que procuram por sua marca. Afinal, o consumidor fiel à sua marca certamente terá preferência pelo seu canal, pois assim se sentirá mais seguro e próximo.
Ter seu próprio marketplace é o primeiro passo para entrar nesse jogo, mas só fará sentido se estiver alinhado com uma série de outros comportamentos. Por exemplo: se estamos falando sobre a importância de vender seus produtos no digital para que outros vendedores não tomem sua frente e coloque sua marca em risco, é claro que você também deve ficar bem atento em garantir a melhor experiência para seu consumidor.
Imagine que tiro no pé seria se você, marca detentora de determinados produtos, começasse a vender esses mesmos produtos de forma menos eficaz que lojistas terceiros? Por isso, não esqueça jamais de colocar a experiência do cliente final na prioridade máxima de suas operações.
Para garantir que todo esse processo seja bem feito e que suas ações cumprirão os objetivos de zelar pela imagem da sua marca, tenho mais uma dica de ouro: tenha em mãos, de forma clara, todo o controle das suas operações digitais.
Do pré-clique de seu consumidor no marketplace até o serviço de entrega e pós-vendas, é fundamental que você esteja perto de todas as etapas. Por mais que às vezes pareça um bom negócio fazer um mix de parcerias para as variadas etapas, uma parceria full commerce (presente em todo o processo) o fará ter mais segurança, agilidade e eficácia nas entregas.
Carolina Pavan é executiva de vendas da Infracommerce
Como dito no nosso último encontro (veja AQUI), quando já tratamos de Sófocles (497-406 a.C.) e da sua “Antígona” (441 a.C.), nesta peça, em meio à guerra entre Tebas e Argos, a personagem-título, filha do incesto entre Édipo e Jocasta, opõe-se à proibição do rei de Tebas, Creonte, de enterrar o seu irmão Polinices, considerado um traidor da pólis tebana. Alegando um direito natural, ela dá exéquias ao irmão. E é condenada à morte, “enterrada” viva em uma caverna/túmulo. A partir daí, justa ou injustamente, mil tragédias se sucedem, até que se cumpram os “destinos” de todos.
Segundo registra Cristiano Otávio Paixão Araújo Pinto, no texto “O teatro e a história do direito: a experiência da tragédia grega”, constante do livro “Direito & literatura: reflexões teóricas” (Livraria do Advogado Editora, 2008): “Não é de se surpreender que a decisão em torno do que é justo ou injusto esteja no centro da trama – e, principalmente, constitua o maior problema a ser resolvido no palco, conforme as opções adotadas pelos personagens”.
O citado autor chama atenção para “o diálogo entre Antígona e Creonte acerca do sepultamento conforme os ritos da religião da pólis tebana. Creonte afirma que Polinices atentou contra a cidade, portanto não pode ser sepultado conforme o ritual praticado na pólis. Antígona replica, lembrando que o poder do soberano – rei da cidade – encontra limites. O diálogo se inicia com o debate em torno dessa questão, pois Antígona desobedecera ao comando de Creonte. A longa digressão de Antígona acerca da Justiça é uma das passagens mais marcantes da literatura antiga”. Bela página, é vero.
Vejamos esse e outros trechos da peça, na tradução de Millôr Fernandes (Editora Paz e Terra, 1996), que militam em favor da solução de Antígona para o dilema entre o direito natural e o direito positivo: “Dizem que a justiça é lenta, mas não existe nada mais veloz do que a injustiça”; “A tua lei não é a lei dos deuses; apenas o capricho ocasional de um homem. Não acredito que tua proclamação tenha tal força que possa substituir as leis não escritas dos costumes e os estatutos infalíveis dos deuses. Porque essas não são leis de hoje, nem de ontem, mas de todos os tempos: ninguém sabe quando apareceram”; “Sábio é quem não se envergonha de aceitar uma verdade nova e mais sábio é o que a aceita sem hesitação. (…). Domina a tua cólera e cede no que é justo”; “Nenhum Estado pertence a um homem só. A cidade então não é de quem governa? Pensando assim serias um bom governante, mas de um deserto”; “Não deixem que meu coração fraqueje vendo a destruição que causei por não reconhecer que havia leis antes de mim”.
É verdade que a poesia de “Antígona” nos faz simpatizar com a personagem-título, aquela sobre quem, por ser filha de Édipo, Zeus não poupou desgraça alguma. Invoco novamente as palavras de Cristiano Pinto: “Esses versos assumiram uma dimensão simbólica única na história da civilização.
Escritores e filósofos como Goethe, Hölderin, Hegel, Brecht, Heidegger, Lacan e Derrida retomaram, em diferentes épocas e contextos, o conflito entre Antígona e Creonte como exemplo vívido do dilema que norteia a busca pela justiça e pela vida em sociedade. A trama foi ainda reconfigurada e adaptada em certos períodos históricos. Consoante explicação de Carpeaux, Antígona ‘anda pelos séculos, sombra comovente, e em tempos de tirania volta ao palco para consolar-nos, fortalecer-nos pelo exemplo’”.
Todavia, vou fazer um ligeiro contraponto à solução de Antígona. Faço com base em John Finnis, autor do livro “Natural Law and Natural Rights” (1980), a quem devemos a revitalização do jusnaturalismo no mundo anglo-saxão. Um dos aspectos mais intrigantes na filosofia de Finnis trata das condutas que devem ter as autoridades e os cidadãos em relação às leis consideradas “imorais” ou “injustas”. As autoridades, segundo Finnis, devem corrigir ou mesmo invalidar tais normas. Mas, com os cidadãos, é diferente.
Em regra, eles devem cumprir as normais legais, mesmo que supostamente “injustas”, sob pena de descumprimento da própria rule of law e do enfraquecimento/deterioração do sistema legal como um todo. Só em “circunstâncias extremas”, quando a própria autoridade pública age injusta e propositalmente em desfavor do cidadão, uma desobediência civil seria permitida e mesmo recomendada. Saber que circunstâncias extremas são essas, de que lado da linha estamos pisando, eis o problema, aqui e na Tebas de “Antígona”.
Bom, se hoje cometemos erros na aplicação do direito, na Tebas de então, idem. “Um erro traz um erro”. Tragédias se sucedem. Tebas morre. Afinal, “desafiado o destino, tudo é destino”.
Marcelo Alves Dias de Souza é procurador Regional da República e doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL
Por Honório de Medeiros
A obra literária de Franklin Jorge não permite uma leitura rápida.
No sentido absolutamente estético, convida a uma reflexão, suscitada pelo rigor da forma e profundidade de conteúdo que revela, ao leitor, o paradoxo do máximo, no mínimo.
Como um jogo de sombras e luz, metáfora da estratégia que o autor usa para nos apresentar uma realidade constituída de delicados, embora marcantes textos, através de uma escrita contida, elegante, ele proporciona, ao crítico literário, um ambiente de análise acerca do artista envolto no ato de criar.
A análise será refém dos conceitos de exclusão, contenção, reserva. Algo minimalista. Permite supor que Franklin Jorge constrói, deliberadamente ou não, uma misteriosa fronteira entre o trivial e o necessário, na qual se exclui o óbvio e se expõe uma espécie de ascese intelectual.
Assim, e por esse intermédio, através da leitura de seus textos, é possível resgatar-se o “modus operandi” da criação estética literária que parece perdido nos dias de hoje: teremos não mais a trama banal que consiste na utilização de ícones simplórios, mas, sim, um projeto de arte construído a partir da negação do superficial, para atingir a essência das coisas.
O texto de Franklin – seja Ficções, Fricções, Africções – ou qualquer outro, tem essa alquimia, revela um pouco daquilo que, na arte, é o belo, o simples, o harmonioso. Nada além, nada aquém. Nem a exuberância da sofisticação, tampouco o irracionalismo da ausência. Apenas um verdadeiro impulso de criação.
Mencionei Ficções, Fricções, Africções, a quem Ascendino Leite designou como inteligente e personalíssimo, e o comparou aos textos de Camilo José Cela, mas poderia ser o belo O Spleen de Natal (Romance de uma Cidade), onde Carlos Peixoto percebeu a cidade invisível da qual nos falou Ítalo Calvino em sua obra.
Ou, quem sabe, possa ser O Ouro de Goiás, onde Ubirajara Galli, entusiasmado com sua leitura, cognominou Franklin Jorge de “O Anhanguera Cultural”, lembrando, no dizer típico de um goiano, que “da sua colheita, nada se perdeu”. Bem como o Jornal de Bolso, apresentado por Jaime Hipólito Dantas:
Depois comecei a ler Franklin Jorge em livros, que ele passou a publicar, aqui e lá fora. Surgiu-me o poeta e surgiu igualmente o crítico exigentíssimo de artes plásticas. Enfim, o escritor Franklin Jorge. Com um detalhe, um escritor que principalmente sabe praticar a arte da boa escrita. Um artesão da prosa, como pouquíssimos, por cá. Um artista da palavra, sério, sem desleixos visíveis.
Há outros, tal qual O |Livro dos Afiguraves; Isso é Que é; Fantasmas Cotidianos, com prefácio do magnífico Antônio Carlos Villaça, o estilista:
Franklin escritor, Franklin poeta, Franklin puro artista transcende a circunstância e vê o abismo, convive com o abismo. Vai ao fundo e enxerga longe. Argúcia muita. Um senhor analista, um mestre da instrospecção. Um ser proustiano.
Todos eles, assim como outras mais, formando uma unidade formal estilística, muito embora com conteúdo diverso, posto que constituído por ensaios, poemas, crítica literária, e assim por diante.
E há, não poderia ser diferente, o meu predileto: O Verniz dos Mestres (Anotações e pastiches de um leitor de Marcel Proust) onde, em sua orelha, Franklin logo revela que suas páginas são egressas de O Escrivão de Chatam, seleção de ensaios curtos produzidos em mais de cinquenta anos de leitura, que infelizmente ainda não foi publicado.
Nesse pequeno e denso livro, contendo dez primorosos capítulos, Franklin Jorge aborda a música, arte e memória, crítica, imortalidade, comédia humana e escritura em Marcel Proust. Também escreve acerca do verniz dos mestres, título do livro, ao perscrutar o estilo do grande escritor francês, comparando-o a John Ruskin, o crítico de arte, ensaísta, desenhista e aquarelista britânico.
Saliente-se que os ensaios de Ruskin sobre arte e arquitetura foram extremamente influentes na era Vitoriana.
Lá para as tantas, Franklin observa, em O Verniz dos Mestres:
Em seus últimos sete anos, tentando amortecer os ruídos, Proust viveu enfurnado num quarto forrado de cortiça. Resignado à solidão, queria viver tão somente para ter valor e mérito. Acreditava que a imortalidade era possível, sim, mas somente através da criação de uma obra. Concordava com a ideia de Boudelaire de que a vida verdadeira está alhures, não dentro da vida, nem após, mas fora dela. Nos domínios da arte.
Sua obra, laboriosamente fictícia, transcria a realidade que seria pobre sem o recurso da imaginação. Suas notas lançadas sobre o papel, no curso de sua vida, dão suporte e carnação ao que escreve; compõe-se de brevíssimos insights; a princípio lançado sobre a página em branco, e, depois, obstinadamente em períodos mais longos, agoniantes em seu fluxo, até soar a hora final; em busca da vida verdadeira que só pode ser resgatada e interpretada pela arte. Proust cria um novo realismo, polifônico e impressionista.
Como descrever melhor a saga proustiana?
Mais além:
Olhando a sua volta, Proust viu o que ninguém antes vira. E o viu de maneira crítica, aprofundando-se e “indo mais além”, numa superação das “coisas usuais” que desmerecem o temperamento individualizador do artista de talento capaz de criar um mundo a partir da observação de um grão de areia.
Em outro momento, Franklin amplia sua reflexão e introduz o que seria uma observação plenamente filosófica, de caráter gnosiológico, acerca do alcance da obra de Marcel Proust:
“Proust nos ensina que um livro nunca pode nos contar aquilo que desejamos saber, mas tão somente despertar em nós o desejo de saber, pois não é possível a nenhum indivíduo receber a sabedoria de outrem. É preciso cria-la por nós mesmos. E foi o que ele fez, escrevendo os sete volumes do seu “roman-fleuve” “Em Busca do Tempo Perdido”.
Perfeito. Conhecer é criar; o apreender é uma criação. Cada objeto apreendido é único e é tudo em sua singularidade.
Não se poderia esperar menos de Franklin Jorge do Nascimento Roque, um escritor para escritores: nada além, nada aquém da justa medida.
Natal, 5 de julho de 2023, no outono, quase inverno, da esperança.
ESCRITORES
Leia também: Escritores – Luiz Fernando Pereira de Melo;
Leia também: Escritores – Gustavo Sobral;
Leia também: Raimundo Nonato da Silva.
Honório de Medeiros é professor, escritor e ex-secretário da Prefeitura de Natal e do Governo do RN
Hoje em dia, cansado de guerra, tenho enorme dificuldade de me ocupar com a vida alheia. Especialmente a de políticos, celebridades e subcelebridades. “Você é o famoso quem?”, às vezes pergunto em silêncio. Então, por mera higiene mental, busco tratar de outros assuntos quando escrevo. A exemplo desta crônica que versa justamente acerca de minha certeza de que não vale a pena oferecer palanque a determinados indivíduos.
Porque já existem tantos sujeitos por aí descendo a ripa na cuca de fulano e beltrano e outra ruma lambendo os bagos dessas pessoas, que me sinto inútil, um risco n’água. É como servir de isca, ser usado como boi de piranha.
Isto não quer dizer (prestem bem atenção!) que tudo o que se escreve nos periódicos ou se estampa nos veículos de mídia televisiva é futilidade. Não. Nem oito nem oitenta. Considero razoável, porém, que exista um meio-termo, um equilíbrio. Digo isto por conta do besteirol (principalmente o da televisão com alguns programas de auditório) que me embrulha o estômago.
Sei, evidentemente, que se trata do estômago de uma minoria. E haverá quem nos tome por caretas, quadrados, etc. Pois a boiada que se deixa tanger por essas atrações é qualquer coisa esmagadora.
Repito que não estou generalizando. Seria injusto. Nem só de besteiras é constituído o globo midiático. Há exceções em toda parte e cabe a cada um escolher para si o conteúdo que lhe interessar. A impressão que tenho, no entanto, é que as opções vão ficando mais escassas a cada dia. Tanto que muito raramente assisto a alguma coisa da promíscua TV aberta, onde todo cuspidor de microfone é artista genial, fora de série, galáctico.
Por essas e por outras, vejam só, é que de quando em quando também me irrito, os nervos tremem e me dá vontade de descer o malho, apontar essa ou aquela estrela, dar nomes aos bois que formam a referida manada fútil.
Conforme prometi, não vou atacar nem defender ninguém. Quer seja no campo artístico ou na seara da política partidária. Não me permitirei cair em tentação, deixar-me envolver na pancadaria nem na bajulice. Temos elementos qualificados, competentes, com estômago forte para enfrentar esse métier. Não serei eu, enfim, a me queimar com terceiros enquanto fulaninho fica só na moita, dando corda aos incautos.
Hoje quero paz, sossego. Chega de guerra e de me sacrificar pela boiada. Cansei. Quem quiser que enfrente o cardume e se entenda com as piranhas.
Marcos Ferreira é escritor
“Muitas das falhas que você vê nos outros, são seus próprios defeitos refletidos neles.”
Rumi
O ex-jogador de futebol, meio-campista Odilon, que vestiu a camisa do Potiguar de Mossoró e outros clubes do Nordeste, como Fortaleza-CE, Sport-PE, ABC e Alecrim de Natal, está precisando de doação de sangue.
Ele está internado no Hospital Wilson Rosado em Mossoró. Vai se submeter a cirurgia cardíaca para implante de três safenas e uma mamária.
“Nosso ídolo Odilon precisa da sua ajuda! Faça sua doação de sangue e ajude um dos maiores atletas da nossa história a vencer essa batalha. QUALQUER TIPO DE SANGUE. MAIS INFORMAÇÕES: (84) 3315-3428 Hemocentro Mossoró Nome: Odilon Gomes de Almeida Júnior”, informa e apela o clube alvirrubro.
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Anote aí: mais uma derrota do ABC na Série B do Brasileirão 2023. Neste sábado (8), o algoz foi o Criciúma, com o placar de 1 x 0 no próprio estádio do time natalense, o Frasqueirão.
O alvinegro perdeu mesmo jogando com um jogador a mais desde os 19 minutos do primeiro tempo, com a expulsão do zagueiro Wallison Maia do Criciúma.
Apesar da vantagem, o único gol da partida foi marcado de pênalti, ainda na primeira etapa, pelo meia Filipe Mateus. O time de Natal pressionou, mas não teve inspiração para sequer empatar.
O jogo foi pela 16ª rodada e após a partida, parte dos torcedores fez protesto agressivo. Há relatos de carros depredados e tentativa de ataque pessoal contra jogadores.
O ABC vai enfrentar o Juventude-RS no próximo sábado (15), ainda na lanterna da competição. Momentaneamente, o Criciúma é líder.
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Os dois eram alunos da Escola Municipal Ferreira Itajubá e segundo informações iniciais das autoridades da Segurança Pública, havia rixa entre ambos. O crime teria motivação passional.
O adolescente de 14 anos tinha namoro com ex-namorada do suspeito do crime.
Nota do BCS – O assunto mexe com páginas e endereços diversos na mídia que cobrem o segmento policial, mas parece ser ignorado por boa parte da população. A morte de adolescentes na periferia está banalizada. É “normal.”
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Outra nomeação aguardada há mais de um mês está confirmada, no âmbito da Prefeitura Municipal de Mossoró. O auditor fiscal do Estado, Edilson de Oliveira Bezerra Júnior, assume a Secretaria Municipal da Fazenda.
Sua posse será na segunda-feira (10), mas publicação de portaria correspondente está no Diário Oficial de Mossoró (DOM) dessa sexta-feira (7).
Ele foi cedido pelo Governo do Estado do RN, assim como o coronel da Polícia Militar, Walmary Costa, que será titular da Segurança Municipal (veja AQUI).
A Fazenda de Mossoró estava como o interino Rodrigo Forte, acumulando com o cargo de titular da Consultoria-Geral do Município. Ele ficou provisoriamente, em função da exoneração do contabilista Ivo Franklin (veja AQUI).
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“Descobri que sempre tenho escolhas e, algumas vezes, é apenas uma escolha de atitude.”
Judith M. Knowlton
Do UOL, Blog Carlos Santos e outras fontes
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou a abertura de inquérito para apurar suposta incitação aos atos golpistas de 8 de janeiro pelo deputado federal General Girão (PL-RN). A decisão atendeu a um pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República) e da PF (Polícia Federal).
Em seu segundo mandato consecutivo como deputado federal, Girão será investigado pelos crimes de associação criminosa, incitação ao crime e abolição violenta do Estado. Tem relação direta com atos antidemocráticos que permearam a cena política do país entre final do ano passado e janeiro deste ano.
A PF e a PGR levaram ao Supremo apuração feita pelo Ministério Público Federal do Rio Grande do Norte, que aponta publicações de Girão incitando a animosidade das Forças Armadas contra os Poderes de novembro de 2022 a janeiro de 2023.
Postagens, entrevistas e vídeos com o General Girão insuflando movimento contra as eleições, mesmo elas já concluídas, ano passado, ficaram evidenciadas e documentadas. No dia 6 de novembro de 2022, por exemplo, ele postou no Twitter que comentários atacando Alexandre de Moraes e insinuando que a saída seria golpe militar (veja AQUI).
Em discurso em frente ao 16 RI – 16° Batalhão de Infantaria Motorizado do Exército -, à noite de 19 de dezembro de 2022, com um megafone à boca, Girão discursou para manifestantes que pediam golpe militar (veja AQUI e vídeo nesta postagem). Chegou a defender a violência, como justa e legal, pelas mãos militares:
– “O Estado brasileiro entrega aos militares o direito de usar a violência, em seu nome, para defesa do Estado Brasileiro, para defesa da democracia, para defesa da soberania. E é o que eu tenho certeza que as Forças Armadas continuarão fazendo“, proclamou.
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