“Quem quiser tornar-se juiz dos homens,deve tornar-se ele próprio um homem.”
Georg Hamann
Jornalismo com Opinião
“Quem quiser tornar-se juiz dos homens,deve tornar-se ele próprio um homem.”
Georg Hamann
Sol de Primavera é uma daquelas músicas que a gente pensa que a qualquer momento vai tocar no rádio. Ledo engano.
Esse clássico na voz de Beto Guedes parece condenado a ser permanentemente descoberto e redescoberto, num trabalho de garimpo.
Já que começou setembro, eis a bela canção de Ronaldo Bastos e Beto Guedes, na voz do segundo:
Quando entrar setembro
E a boa nova andar nos campos
Quero ver brotar o perdão
Onde a gente plantou
Juntos outra vez…
Já sonhamos juntos
Semeando as canções no vento
Quero ver crescer nossa voz
No que falta sonhar…
Já choramos muito
Muitos se perderam no caminho
Mesmo assim não custa inventar
Uma nova canção
Que venha nos trazer…
Sol de primavera
Abre as janelas do meu peito
A lição sabemos de cor
Só nos resta aprender
Aprender…
Já choramos muito
Muitos se perderam no caminho
Mesmo assim não custa inventar
Uma nova canção
Que venha trazer…
Sol de primavera
Abre as janelas do meu peito
A lição sabemos de cór
Só nos resta aprender
Aprender…
Aqui em Natal sou informado do falecimento do senhor Francisco Ferreira Duarte, “Chico da Caça e Pesca”.
Estava internado há dias em um hospital de Mossoró.
Seu falecimento deu-se hoje.
Velório ocorre no Cerimonial de Velório à Rua Roderick Grandall, Centro, próximo à Estação das Artes Eliseu Ventania.
Sepultamento será às 10h dessa segunda-feira (2), no cemitério São Sebastião.
Estudei na infância com seu filho Sanderson Duarte, falecido há alguns anos, após longa enfermidade.
“Seu” Chico era um lojista com negócios sólidos, homem de poucos amigos e firmes amizades.
Que descanse em paz.
O Governo Rosalba Ciarlini (DEM) acabou. Resta agora, ao moribundo, o fim.
Que fim?
O desenlace ainda não tem enredo.
Mas o retrato de seu ocaso está espelhado na própria Rosalba, que não sabe o rumo a tomar, nem o que falar.
Na sexta-feira (30), em meio à posse dos novos dirigentes do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), em Natal, a governadora outra vez demonstrou estar sem norte. Sem prumo, sem rumo.
Oscilou entre a desfaçatez e a lerdeza seletiva.
Questionada pelo jornalista Ciro Marques, d’O jornal de Hoje, a respeito do que achou do rompimento do PMDB com seu Governo, a “Rosa” respondeu que não havia sido comunicada por Henrique Alves (PMDB) a respeito do anúncio oficial: “Eu estou sabendo por você. Cheguei aqui agora. Estava no interior”.
Nota do Blog – Henrique ligou para a própria Rosalba antes da reunião da Executiva do PMDB para lhe comunicar qual seria a posição do partido.
À noite, no TRE, até os mártires de Cunhaú e Uruaçu sabiam do rompimento, menos ela.
Por Rubem Alves
Antigamente a simples presença do médico irradiava vida. Antigamente os médicos eram também feiticeiros. “Mestre, diga uma única palavra, e minha filha será curada…”. A vida circulava nas relações de afeto que ligavam o médico àqueles que o cercavam.
Naquele tempo os médicos sabiam dessas coisas. Hoje não sabem mais.
Aquele médico ao lado da menina: não se parece ele com um cavaleiro solitário que vai sozinho lutar contra a morte? Naquele tempo os médicos sabiam qual era seu destino. Havia muito sofrimento, sim.
Havia muito medo, sim. Medo e sofrimento são parte da substância da vida. Mas nunca soube de um médico que ficasse estressado. Não são as batalhas que produzem o estresse. As batalhas, ao contrário, dão coesão, pureza, integração ao corpo e à alma.
O cavaleiro solitário é um herói com o corpo coberto de cicatrizes mas de alma inteira. Os estressados são aqueles que, sem ter uma batalha a travar, são puxados em todas as direções por uma legião de demônios.
A imagem do cavaleiro solitário que luta contra a morte é uma imagem romântica. Bela. Comovente. Quem não desejaria ser um? Criticam o romantismo. Fernando Pessoa comenta: mas não é verdade que a alma é incuravelmente romântica?
O médico de antigamente era um herói romântico, vestido de branco. As jovens donzelas e as mulheres casadas suspiravam ao vê-lo passar. Ainda bem que a consulta permitia o gozo puro do toque da sua mão…
O cavaleiro solitário que luta contra a morte é um santo. Quem, jamais, ousaria pensar qualquer coisa de mau contra o médico? Hoje são comuns os processos contra os médicos por imperícia.
Ser médico transformou-se num risco. Porque ninguém mais acredita na sua santidade. Talvez porque eles tenham deixado mesmo de ser santos… Mas, naquele tempo, as pessoas julgavam que o médico era um santo, e porque as pessoas pensavam assim, eles eram santos.
Eu me apaixonei pela imagem. Queria ser feiticeiro. Queria ser o cavaleiro solitário que luta contra a morte. Queria ser o santo. E esse ideal, para mim, não era uma abstração. Ele tinha um nome: Albert Schweitzer – um dos homens mais geniais do século XX.
Organista, escritor, teólogo, fez um trato com Deus: até os 30 anos, faria essas coisas que lhe davam prazer cultural. Depois, iria se dedicar inteiramente aos sofredores. Entrou para a escola de medicina aos 30 e, depois de médico, passou o resto da vida num lugar perdido das selvas africanas, construiu um hospital de madeira e sapé onde distribuía alívio da dor.
Claro, nunca ficou rico. Nem teve estresse. Sua bela imagem o fazia feliz. Ganhou o prêmio Nobel da Paz.
Não fui médico. Mas segui pela vida encantado por aquele quadro. O encanto foi quebrado quando fui fazer meu doutoramento nos Estados Unidos.
Um dia fui ouvir uma palestra do diretor do hospital da cidade de Princeton, NJ, onde eu estudava. Ele começou sua preleção com esta afirmação que estilhaçou o quadro: “O hospital de Princeton é uma empresa que vende serviços”. “Meu Deus”, eu pensei. “Aquele médico não existe mais”.
E percebi que, agora, os médicos se encontram lado a lado com os prestadores de serviço, os encanadores, os eletricistas, os vendedores de seguro, os agentes funerários, os motoristas de táxi. É só procurar na lista de classificados. A presença mágica já não existe.
O médico é um profissional como os outros. Perdeu sua aura sagrada. E me veio, então, uma definição do médico compatível com a definição que o diretor dera para o hospital de Princeton: “um médico é uma unidade biopsicológica móvel, portadora de conhecimentos especializados, e que vende serviços”.
Essa imagem, em absoluta conformidade com as condições sociais e econômicas do mundo moderno, não fez nada comigo. Não me comoveu. Não desejei ser igual.
O mito de Narciso, eu acho, é o mito mais profundo. Todos nós, como Narciso, estamos em busca da nossa bela imagem. Mas para ver a nossa bela imagem temos necessidade de espelhos. Espelhos são os outros.
É no rosto dos outros que vemos a nossa própria imagem refletida.
Nos tempos antigos todas as pessoas eram espelhos para o médico. Todos o conheciam. Todos olhavam para ele com admiração. Hoje, morto o médico do quadro, o médico é agora procurado não por ser amado e conhecido, mas por constar no catálogo do convênio.
Seus espelhos não são mais os clientes, parentes, todo mundo. São os seus pares: colegas de empresa, sócios de consultório, congressos. Perigosas, essas relações entre pares. O primeiro assassinato registrado foi de um irmão que matou o irmão.
A relação do médico antigo com seus espelhos era uma relação de gratidão e admiração. A relação do médico de hoje com seus espelhos é uma relação de inveja e competição.
Acho que os médicos, hoje, são infelizes por causa disto: eles resolveram ser médicos por desejar ser belos como o cavaleiro solitário, puros como o santo, e admirados como o feiticeiro. Era isso que estava dentro deles, ao tomarem a decisão de estudar medicina. E é isso que continua a viver na sua alma, como saudade…
É. A vida lhes pregou uma peça. E hoje a imagem que eles vêem, refletida no espelho, é a de uma unidade biopsicológica móvel, portadora de conhecimentos especializados, e que vende serviços…
Os médicos sofrem por saudade de uma imagem que não existe mais.
Rubem Alves é psicanalista e escritor, autor de várias obras publicadas pela Editora Papirus. Esta crônica faz parte do livro “O médico”, 2002.
O que é a vida, heim?
O senador Garibaldi Filho (PMDB) era o maior entusiasta de Rosalba Ciarlini (DEM). Transformou-se em seu algoz.
Foi seu principal cabo eleitoral e endossante de candidatura vitoriosa ao Senado em 2006.
Em 2010, ficou em seu palanque ao Governo do Estado, contrariando comando do primo Henrique Alves (PMDB), que foi em direção oposta.
Rosalba eleita, ele atraiu e unificou partido em torno dela.
Agora, fincou pé: cobrou o rompimento.
Juscelino Kubitschek sempre atual:
– Em política não existe amigos para sempre nem inimigos eternos.
O Jornal de Hoje
O presidente do PMDB, deputado federal Henrique Alves, se reuniu com lideranças da oposição em um jantar – sexta-feira (30), após anunciar o fim da aliança política do PMDB com o governo Rosalba Ciarlini (DEM).
O encontro ocorreu na residência do ex-deputado estadual Wober Júnior, presidente estadual do PPS, e contou com as presenças da presidente estadual do PSB, vice-prefeita de Natal, Wilma de Faria, do presidente do PSD, vice-governador Robinson Faria, e do prefeito de Natal e presidente estadual do PDT, Carlos Eduardo Alves.
O empresário Fernando Bezerra (PMDB) também participou, assim como o deputado estadual Gustavo Carvalho (PSB), o ex-deputado estadual Álvaro Dias (PMDB), os publicitários Alexandre Macedo e Jenner Tinoco, o secretário de Esportes de Natal, Dudu Machado (PPS), e o consultor administrativo e financeiro da Inter TV Cabugi, Hermann Ledebour.
O encontro, organizado pelo anfitrião, Wober Júnior, foi descrito como bastante descontraído. Os primeiros convidados chegaram às 21 horas, os últimos saíram após as 4 horas.
À mesa, cerca de 20 pessoas, a maioria formando casais. “Vi muita afinidade entre Wilma, Henrique e Robinson. Todos cuidadosamente não colocaram nenhum obstáculo a ninguém”, disse um dos presentes ao Jornal de Hoje, sob a condição de anonimato.
O deputado Henrique fez questão de repetir que se quebrava uma aliança política com o Governo Rosalba, mas o afastamento do PMDB não era do Estado. O RN precisa se recompor e caminhar sob um planejamento e objetivos factíveis.
Três espadas flutuam perigosamente sobre a cabeça do Governo Rosalba Ciarlini (DEM). Todas, fatais.
Uma: a espada da intervenção federal, por descumprimento de obrigações constitucionais, como pagamento de duodécimo ao Judiciário e Ministério Público;
Duas: a espada do impeachment, que pode desabar na Assembléia Legislativa, devido incapacidade administrativa. Oposição passa a ter maioria;
Três: a espada da inelegibilidade por oito anos, devido demanda judicial no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que associa Rosalba à campanha municipal de 2012 em Mossoró, como co-autora de supostos crimes eleitorais.
Todas afiadas e cruéis, muito cruéis, sobre um governo acéfalo (sem cabeça).
Carlos Santos,
Trabalho numa Unidade Básica de Saúde (UBS), na Alameda dos Cajueiros (Mossoró) e em 5 anos nenhum médico cumpriu a jornada de trabalho.
Sei que o salário pago pela prefeitura ao médico é um salário de estivador em se tratando de hierarquia, mas não posso concordar com a conivência.
Até hoje os médicos que atuam no PSF não se manifestaram; sabe por que? Justamente porque não são exigidos a trabalhar. Falta de ética, de compromisso.
Eu não permitiria.
Tem que haver uma saída honrosa para acabar com essa vergonha.
Mas enquanto o povão suportar…
Raimundo Nonato Sobrinho (Cinquentinha) – Servidor público e ex-candidato a prefeito de Mossoró.
Nota do Blog – Denúncia gravíssima.
Autoridades fiscalizadoras, mexam-se.
Como fica a aliança do PMDB com o DEM, nos municípios, principalmente Mossoró, a partir do anúncio de rompimento com o Governo Rosalba Ciarlini (DEM)?
Essa pergunta pertinente tem resposta do próprio presidente do PMDB no estado, deputado federal Henrique Alves (DEM).– Nossas alianças municipais não são afetadas pela decisão de hoje. As alianças municipais são as mais diversificadas: Tem aliança do PMDB com o PT, com o PR, com o PP, com o DEM e essas alianças dizem respeito à autonomia de cada município. Esta é uma decisão a nível estadual de afastamento político-eleitoral da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) – afirmou.
“Não é um rompimento com o Governo do Estado do Rio Grande do Norte. É o afastamento do projeto político da governadora Rosalba Ciarlini(DEM). Em relação ao Rio Grande do Norte, às suas prioridades, às suas necessidades, o Estado poderá contar como antes, e até com mais ainda, com aquilo que pudermos fazer”, acrescentou.
Em Mossoró, por exemplo, o PMDB indicou o advogado Wellington Filho para vice de Cláudia Regina (DEM). Ela é um nome historicamente mais ligado ao senador José Agripino (DEM), do que à Rosalba. Henrique tem o maior interesse em reforçar esses laços.
Caso recente que marca essa influência, é a intervenção de Henrique em impasse entre Prefeitura e Hospital da Solidariedade (tratamento e prevenção ao câncer), do hematologista Cure de Medeiros. Graças ao deputado, que é presidente da Câmara Federal, a crise entre municipalidade e Cure foi aplacada, viabilizando retomada de dezenas e centenas de cirurgias oncológicas.
Henrique tem canal direto com Cláudia, sem intermediação alguma de Rosalba.
Estreia nessa segunda, 02, às 18 horas, na FM 98 (Mossoró) o Jornal das 6 com Magnos Alves.
Política, esportes, polícia, entrevistas e as mais variadas notícias do dia estarão em pauta com Magnos Alves e participação de Ugmar Nogueira, Nelson Gregório e J Abreu.
Nessa segunda, 02, o noticioso faz entrevista com o vereador Lahyrinho Rosado (PSB).
Programa poderá ser captado também pela Net, através deste endereço na Web AQUI.
“Em tempos de embustes universais, dizer a verdade se torna um ato revolucionário”.
George Orwell
A greve dos cirurgiões que trabalham no Centro de Oncologia e Hematologia de Mossoró (COHM) chega ao fim e o serviço será retomado já a partir da próxima segunda-feira, 2 de setembro. A informação é dada pelo diretor da unidade hospitalar, o médico José Cure de Medeiros.
Segundo ele, a paralisação dos cirurgiões se devia a um impasse com a Prefeitura Municipal, em que os profissionais reivindicavam o pagamento do “plus” sobre a tabela do SUS.
A Secretaria Municipal da Saúde excluiu o COMH na renovação dos contratos com os hospitais da cidade, em que a municipalidade pagará um adicional sobre o valor fixado na tabela pelo Sistema Único de Saúde aos médicos. Ao longo do impasse, a Prefeitura acumula uma dívida de R$ 700 mil com os cirurgiões, referente à produtividade dos profissionais.
O fim da greve ocorreu porque a Prefeitura, com intermediação do vice-prefeito Wellington Filho (PMDB), assumiu o compromisso de agendar uma reunião entre a municipalidade e os cirurgiões, já na próxima semana, para discutir o repasse devido. Assim, os pacientes que tinham consultadas agendadas com esses profissionais, poderão remarcá-las segunda-feira, no COHM, antiga Casa de Saúde Santa Luzia.
Henrique
Além do vice-prefeito Wellington, o fim do impasse entre a Prefeitura e os cirurgiões teve ainda a interveniência do deputado e presidente da Câmara Federal, Henrique Eduardo Alves, interlocutor do acordo. Durante o período da greve, cerca de 100 cirurgias oncológicas deixaram de ser realizadas no Centro de Oncologia.
A Prefeitura, além de abrir negociação com os cirurgiões, também sinaliza com o repasse de R$ 125 mil para o Hospital da Solidariedade, conforme convênio assinado entre as partes ainda no ano de 2012.
O dinheiro é necessário à manutenção do serviço de radioterapia, que corre um sério risco de ser fechado por escassez de recursos.
O hospital só não fechou as portas esta semana, porque recebeu de um empresário local, a doação de R$ 10 mil.
O “day after” (dia seguinte) ao anúncio de rompimento do PMDB em relação ao Governo Rosalba Ciarlini (DEM) é aparentemente tranquilo aqui em Natal.
As mudanças, efeitos e acomodações vão acontecer de forma lenta e gradual.
Estava escrito há mais de um ano que o PMDB romperia essa relação com o DEM da “Rosa” e do seu secretário-chefe do Gabinete Civil e marido, Carlos Augusto Rosado (DEM).
As pontes com a ala do senador José Agripino (DEM) estão preservadas, mesmo que politicamente possam colocar PMDB e DEM em antagonismo.
Vida que segue.
“Um homem deve ter em
mente que o jogo da
conformidade ofusca a
visão.”
Ralph Waldo Emerson
Por Heitor Gregório
A governadora Rosalba Ciarlini (DEM) e o deputado federal Henrique Alves (PMDB) se cumprimentaram respeitosamente e cordialmente no salão de recepções do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), minutos depois do anúncio de rompimento do PMDB com o DEM.
Os dois participaram da posse do novo presidente da instituição, o desembargador Amílcar Maia.
Em despacho publicado nesta sexta-feira (30), o ministro Ricardo Lewandowski, vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), reforça conteúdo da decisão, proferida na sexta-feira da semana passada, na qual determinou que o Governo do Estado proceda o repasse do valor integral do duodécimo que cabe ao Poder Judiciário do Rio Grande do Norte.
O integrante da Corte Suprema do país, além de reafirmar sua posição sobre a questão, determina que a governadora do Estado informe quanto ao devido cumprimento da decisão, que integra o Mandado de Segurança 31671.
O novo pronunciamento de Lewandowski é uma resposta à Petição nº 42059/2013 por meio da qual o TJRN solicitou o efetivo cumprimento da decisão de 23 de agosto.
“[…] Consigno, oportunamente, para que não paire eventual dúvida a respeito de seu preciso alcance, que o provimento liminar exarado em 23/8/2013 é expresso e incondicional na determinação mandamental de que a autoridade impetrada, no estrito cumprimento das normas constitucionais em questão (arts. 99 e 168 da CF), entregue os respectivos valores de duodécimos em sua integralidade, tal como destinado ao Poder Judiciário do Estado do Rio Grande do Norte na Lei Orçamentária Anual vigente naquela unidade federada (Lei Estadual 9.692/2013). Isso posto, oficie-se à Governadora do Estado do Rio Grande do Norte, para que informe quanto ao devido cumprimento da decisão judicial emanada deste Supremo Tribunal Federal em 23/8/2013. Comunique-se. Publique-se.”
Com informações do TJRN.
Por Diógenes Dantas
O deputado federal João Maia, presidente do diretório estadual do Partido da República, cancelou a reunião marcada para o dia 14 de setembro, no Hotel Rifólis, em Natal.
O encontro estava marcado para decidir o posicionamento da legenda em relação do ao Governo Rosalba Ciarlini. Depois da nomeação de Shirley Targino para Secretaria do Trabalho, Habitação e Bem-Estar Social, o quadro mudou.
Depois de uma longa conversa com Shirley Targino e com o secretário estadual do Turismo, Renato Fernandes, João Maia considerou importante a presença do PR no governo. A Sethas é uma das pastas de maior visibilidade e de capilaridade da atual gestão. E Renato Fernandes está colhendo agora os resultados da reestruturação que implementou na Setur.
Inicialmente, João Maia estava tentando a acompanhar o PMDB de Henrique e de Garibaldi Filho no rompimento político com a governadora Rosalba Ciarlini. Agora, a conversa é outra. O PR resolveu dar mais tempo para Rosalba.
A prefeita Cláudia Regina (DEM), de Mossoró, bem que tentou melhorar o humor da governadora Rosalba Ciarlini (DEM). Não conseguiu.
A presença de Rosalba hoje em Mossoró, em evento para o qual Cláudia a atraiu, no Teatro Dix-huit Rosado, foi embaraçosa. A governadora voltou a ser vaiada.
No largo do teatro, movimento organizado que cobrava abertura da UPA do Belo Horizonte lançou palavras de ordem e vaias contra ela. Há poucos dias, Rosalba esquivou-se de solenidade na Estação das Artes Eliseu Ventania, quando dezenas de grevistas a sitiaram com outro protesto.
Para completar o mal-estar, Rosalba ficou ruborizada entre alguns circunstantes com telefonema elegante, mas desagradável. Em poucos minutos, o presidente estadual do PMDB – Henrique Alves – lhe comunicou da saída do partido de sua base de apoio.
– Era Henrique… – disse ela, laconicamente, após largar com descuido o celular.
Coube ao deputado Henrique Alves (PMDB), presidente do peemedebismo no Estado, anunciar hoje em Natal, durante reunião da Executiva partidária, os principais pontos políticos tomados em relação ao Governo Rosalba Ciarlini (DEM):
– O PMDB se afasta e se torna independente na questão do projeto político-eleitoral para 2014 – proclamou Henrique, sentado ao lado do senador-ministro Garibaldi Filho (PMDB).
Em seguida, acrescentou:
– Por unanimidade, em razão de sua força, de seu crescimento ao longo dos anos e de sua esponsabilidade com sua militância, com sua lideranças e com o futuro do RN, o partido reafirma que vai lutar para a construção de candidatura propria.
Tendo o deputado estadual Walter Alves (PMDB) em pé, às suas costas, Henrique antecipou ainda: “Essa hora não é hora de buscar nomes, mas de buscar a unidade do PMDB”.
Prometeu que logo na segunda-feira, uma comissão do partido passará a fazer um estudo do que possa ser factível, como projeto para resgatar a esperança e perspectivas por melhores dias pro território potiguar.
Do portal Tribuna do Norte
Agora é definitivo. O PMDB não participa mais da aliança de apoio ao Governo Rosalba Ciarlini. O anúncio do rompimento foi feito há instantes, em Natal, pelo presidente estadual do partido, deputado Henrique Alves.
“A partir de agora o PMDB oficiliza o rompimento político com a governadora Rosalba Ciarlini”, destacou Henrique Eduardo, logo após a reunião do diretório estadual peemedebista, ocorrida nesta sexta-feira (30), em Natal.
Henrique afirmou que, com o rompimento político com o Governo Rosalba Ciarlini, o partido entregará os cargos da Secretaria de Agricultura, onde está Júnior Teixeira, e da Emparn, que tem como diretor Henderson Magalhães.
“Telefonarei para os dois (Júnior Teixeira e Henderson Magalhães) ainda hoje e pedirei para eles entregarem os cargos”, destacou o deputado, durante entrevista coletiva, onde anunciou a saída do PMDB do bloco governista.
O ministro da Previdência Social, Garibaldi Filho, avaliou o rompimento do PMDB com Rosalba. E disse que o seu partido não poderia ficar indiferente ao “clamor da população”.
Declarou Garibaldi: “Eu não estou feliz, porque ninguém no Rio Grande do Norte neste momento está feliz. E nós não temos, de maneira alguma, a possibilidade de ficar de braços cruzados neste momento”.
O juiz da 4ª Vara da Fazenda Pública, Cícero Macedo, determinou o bloqueio de R$ 15.908,49 das contas do Estado, por descumprimento de decisão. De novo, que se diga.
Ele havia ordenado ao Poder Público que garantisse o fornecimento de medicamentos e equipamentos, como é o caso de uma bomba de infusão contínua de insulina, a uma portadora de Diabetes Mellitus tipo 1. A determinação foi descumprida reiteradas vezes.
A autora informou que a doença se agravou recentemente em razão do estado de gestação. Ela destacou ainda que sofre da doença desde 1991, e vem, desde então, se tratando com providências cuidadosas para que não ocorra o agravamento do mal.
Mas a autora disse que, mesmo desta forma, tivera problemas graves como retinopatia diabética proliferativa (tipo de retinopatia de maior gravidade), nefropatia diabética e neuropatia diabética sensitivo motora, todas atestadas pelo médico.