Do Metrópoles
Polícia Civil do DF (PCDF) analisa o material apreendido nessa quinta-feira (21/05) com ameaças a diversas autoridades do país. Dentre eles, há uma espécie de ofício em que um dos suspeitos presos incita a morte do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido); do procurador-Geral da República, Augusto Aras; e do advogado-Geral da União, José Levi.
Na manhã de quinta-feira (21/05), Célio Evangelista Ferreira do Nascimento, 79 anos, e Rodrigo Ferreira, 40, foram detidos suspeitos de serem os autores das ameaças de morte endereçadas a juízes do Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios (TJDFT).
Num comunicado com papel timbrado, que conta, inclusive, com brasão da Presidência, alega-se haver um complô para “entregar o Brasil para a China”.
Eles afirmam que Bolsonaro é aliado do presidente chinês, Xi Jinping. Em um raciocínio que segue confuso, Célio ainda sugere que Bolsonaro fez parte do “projeto do PT de comunizar o Brasil em 22 anos”.
Rolha no ânus e morte de juízes
Também tem raciocínio bizarro de combate à Covid-19. Numa gravação, publicada no canal da dupla no YouTube, o advogado Rodrigo Ferreira solicita que “se estabeleça a obrigatoriedade do uso de rolha no ânus para todas as pessoas”, além de multa de R$ 500,00 para quem desobedecer a decisão – veja AQUI. Segundo suas explicações, é uma forma de evitar a doença pela “flatulência”.
O vasto material, que também coage promotores e políticos, foi encontrado em um escritório no Lake Side, residencial de luxo às margens do Lago Paranoá. Entre os materiais apreendidos, há um pendrive com a etiqueta “Matar juízes. Matar todos”.
A polícia não descarta a participação de mais pessoas, porque considera estranho o padrão do condomínio, para pessoas sem posses para tanto, como os dois detidos.
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