Talvez como consequência de chuvas constantes, onde estou hoje (segunda, 2), não consegui navegar a contento pela Internet. Dificultou as postagens.
Mas compensei uma hipotética irritação consumindo "O caçador de pipas", do afegão Khaled Hosseini. De arrepiar.
Há algum tempo não me emocionava com uma história tão cativante. Fala da amizade dispersa entre os meninos Amir e Hassan, separados por diferenças étnicas, vítimas da intolerância e da guerra que parece interminável.
Emotivo, envolvente e terno, não obstante tantas dores.
Refiz-me para o trabalho e à vida, também caçador de pipas.
O mais interessante dessa bela história é a mensagem que fica em cada um de nós. Para mim, além da bela e fiel amizade, uma outra lição: a de que não devemos ser tão cruel conosco ao que diz respeito a erros e culpas, devemos aprender com nossos erros, resgatá-los no momento propício e ressignificá-los quando a vida, em tantas voltas que dá, nos oportunizar tamanha dádiva.
Realmente este autor é fantástico na sua capacidade de nos envolver e gerar as mais diversas emoções diante da realidade de vida das pessoas em outros espaços. Como você gostou do autor sugiro ler o mais brevemente possível Cidade do Sol. Tão emocionante quanto “O caçador de pipas”
Verdadeiramente emocionante essa história, que retrata o drama vivido pelo personagem dividido entre a admiração e a inveja que sentia pelo amigo. Leva-nos a refletir sobre nós mesmos. A grandiosidade e beleza do caráter de Hassan nos leva às lágrimas.