No sábado (3), à noite, ele foi contatado pela deputada estadual e pré-candidata a prefeito, Micarla de Souza (PV), ao telefone. O tititi sem testemunhas foi em torno de afinidades na sucessão municipal.

Micarla ligou para o celular de Hermano, direto de São Paulo, onde participava de evento do seu partido.

Humm!

Adversários históricos, que se uniram àquele ano numa composição esdrúxula, Garibaldi e Rosalba terão dificuldade para manutenção dessa "casadinha" até 2010. Pouco provável que sobreviva em muitas campanhas municipais deste ano.

Ontem à noite, durante evento comemorativo dos dois anos de existência do vespertino "Correio da Tarde", em Mossoró foi fácil perceber a equidistância. Sempre agregados, pareciam refratários um ao outro. Diferente da afinidade que vendiam até bem pouco tempo.

À saída do "Teatro Dix-huit Rosado", local da promoção do jornal, um saiu primeiro do que o outro. Os aplausos para ambos também foram muito comedidos.

Essa brincadeirinha de "concubinato político" às vezes soa muito estranho mesmo.

Uma virose demolidora o levou à lona.

O vereador "está de molho" em casa, seguindo recomendação médica. Mas o telefone não pára, assim mesmo.

Saúde, vereador.

Oliveira disseca, especialmente, a intervenção do senador Garibaldi Alves Filho (PMDB). Veja o texto abaixo:

Confira algumas tiradas de Garibaldi, que fizeram o público ir às gargalhadas.

Sobre a mesa formada pelos políticos presentes ao evento:

– Eu nunca vi uma mesa tão grande. A ceia larga está perdendo.

Sobre o discurso do deputado federal Henrique Alves (PMDB): – Se Henrique era meu liderado, já não é mais. Quem ouviu o discurso de Henrique deve ter dito: "Garibaldi, você com relação a Henrique já era". O discurso de Henrique foi uma declaração de tanta afinidade com a governadora que eu não sei, como você ainda não está de camisa vermelha.

Analisando os nomes do PT que estavam na lista como pré-candidatos, saiu-se com essa sobre Ruy Pereira:

– Ruy está aqui todo engravatado. Parece que veio tomar posse como prefeito. 

E mandou essa sobre o deputado estadual Fernando Mineiro (PT):

– Mineiro era o último nome da lista para eu votar. Não dava para votar em Mineiro, pois ele é o mais radical de todos. Mas aí, Mineiro inventou de conversar comigo. Ainda bem que eu já tinha decidido por Fátima, pois Mineiro quase que me convencia a votar nele.

E sobre Geraldo Pinto, o "Geraldão" (PT):

– Se você estivesse na lista, você teria tido até uma colher de chá.

A respeito de pesquisas eleitorais:

– Pesquisa? Pesquisa? Eu estava com mais de vinte pontos à frente dessa senhora que está aqui (governadora Wilma de Faria-PSB). E ela ganhou a eleição. Então, se Micarla (deputada estadual pelo PV e pré-candidata a prefeito) acreditar em pesquisa, coitada dela.

Sobre a aliança com o PT:

– Eu ainda estou meio acanhado. Eu pra ficar à vontade mesmo, só quando eu começar a ouvir umas coisas que eu sonho em ouvir. Por exemplo, quando eu começar a ouvir do PT: "Garibaldi, chegou a hora de votar em você". Mas, nunca é tarde. Então, vocês estão convidados a votar em mim, não vai demorar muito.

Esse é Garibaldi.

Nota do Blog – A cobertura do lançamento do apoio da aliança PT, PSB, PMDB à Fátima Bezerra, está muito interessante, na ótica atenta de Oliveira Wanderley (endereço aí ao lado, entre os blogs favoritos).

Depois comento mais o tema e seus desdobramentos sob vários ângulos.

Ele teve uma crise hipertensiva. Seu retorno à capital aconteceu hoje. Amanhã, segunda (5), passará por uma bateria de exames.

Nasser viajou a Mossoró para receber uma comenda do jornal "Correio da Tarde". Foi representado no evento à noite no Teatro Dix-huit Rosado pelo vereador Júnior Escóssia (DEM), presidente da congênere mossoroense.

Dickson está em seu quinto mandato como vereador.

Conversei há pouco com o jornalista Toni Cavalcanti da Rádio Centenário de Caraúbas (veja matéria mais abaixo). "O padre passou essa informação para mim agora à tarde", ratificou.

A desistência do prefeito Eugênio Alves, do projeto de reeleição, também é reiterado. "Ele esteve reunido hoje com o secretariado e fez o comunicado. Apenas pediu apoio à reeleição do seu irmão, vereador Juninho Alves (PR)", comentou Toni.

Principal sócio da banda "Saia Rodada", um sucesso musical estrondoso no Nordeste e avançando noutras regiões do país, Eugênio quer se dedicar à marca. Quanto à política, reproduz Toni Cavalcanti, ele teria sido muito claro:

– Não apóia política e pessoalmente ninguém. Só defende o nome de Juninho a vereador.

O repórter Toni Cavalcanti reportou conversa informal que teria travado com o padre Paulo Brasil, pessoa muito próxima ao prefeito, quando ele afirmara a posição. "Eugênio sai também da vida pública, para se dedicar apenas aos seus negócios", acrescentou.

Eugênio está sitiado desde que o grupo familiar comandado pelo empresário Ademos Ferreira (PSB) lançou seu irmão, empresário Ademar Ferreira (PSB), como pré-candidato à prefeitura. Formalizou rompimento com o próprio prefeito.

Na Câmara Municipal, a folgada maioria governista foi transformada em pesada oposição; um leque de partidos migrou para a postulação de Ademar e literalmente Eugênio está só.

* Volto já com mais detalhes.

Narrou que Wilma disse da importância da aliança com o PMDB e o PT para o seu projeto político de 2010. E que queria a compreensão de Rogério e das bases do partido. Rogério disse à governadora que não concordava com o posicionamento dela e que a candidatura dele pertencia ao partido.

Disse também que Wilma, ao tomar essa posição, estava jogando fora todo o seu passado de coragem e de ousadia.

Informação foi passada ao blog por um dos participantes da reunião. Ele disse que na reunião houve quem defendesse uma atitude enfrentamento com a governadora, mas esse pensamento foi rechaçado, já que o grupo não teria condições de ir para o tudo ou nada com a governadora.

“O enfrentamento não adianta, pois o rolo-compressor de Wilma é enorme e Rogério nem o seu grupo têm condições de ir para o embate com a governadora”, afirmou o participante da reunião. O grupo vai tentar ainda convencer Wilma de que ela está equivocada ao deixar de apoiar uma candidatura do PSB para embarcar numa aliança com o PMDB e o PT.

Rogério decidiu manter a reunião da executiva municipal do PSB para segunda (5), com ou sem a presença da governadora. O mais provável que Wilma não compareça à reunião.

Na reunião de segunda-feira será redigido um documento da executiva municipal do PSB sobre a sucessão de Natal, principalmente em torno do posicionamento da governadora Wilma de Faria.

* Do Blog de Oliveira Wanderley

Nota do Blog – Já escrevi aqui inúmeras vezes que a governadora Wilma de Faria tem apenas uma prioridade: ela. Carregou Rogério em seu "andor" o quanto pôde.

Seu pragmatismo é cortante. Pensa adiante, em 2010. Não vai pro sacrifício, numa campanha de alto risco com a postulação dele a prefeito, para comprometer sua eleição ao Senado em 2010.

Em 1992, sem ninguém a contestá-la, impôs o engenheiro sanitarista Aldo Tinoco e o fez prefeito. Em 2004, repetiu a fórmula com Carlos Eduardo Alves (PSB). Agora cartesianamente mediu e pesou tudo.

Rogério deve ficar no meio do caminho. A caravana tem que passar.

No país do "imprensado", a atitude dos deputados potiguares é uma postura muito elogiável. Deveria ser normal. Como se trata de exceção na atividade pública, se transforma em algo inusitado. Daí o elogio.

Daqui a pouco começa sessão ordinária na Casa, precisamente às 10h.

Ao trabalho, pois.

O partido tem posição tomada, para não se alinhar com o PSB da governadora Wilma de Faria (PSB), em torno da pré-candidatura a prefeito da deputada estadual licenciada Larissa Rosado (PSB). A afinação crescente é com o PCdoB.

Os dois partidos tentam dilatar e consolidar uma coligação alternativa. Por enquanto, cada um tem postulação própria a prefeito. O PR com o vereador Renato Fernandes e o PCdoB com o ex-vice-prefeito Antônio Capistrano.

O "Vamo que vamo", repetido na peça produzida – com ótima qualidade – pela agência "Art&C", não carrega mensagem explícita. Óbvio que tem conteúdo político-eleitoral implícito.

O questionamento é um direito de quem entender, como pessoa natural ou jurídica, que possa estar existindo deslize com uso do dinheiro público. O próprio Ministério Público se quiser agir de ofício – quando não é provocado – tem meios para isso.

Entretanto, não creio que haja sustentação para amparo no Judiciário.

A propaganda repete fórmula antiga de associação, com repetição, para chegar ao inconsciente popular. Mas na prática vende o institucional. A marca da prefeita vai embutida.

A legislação exige a publicização dos atos públicos. O quê, como, quando, onde e de que forma são  expostas as informações são "outros quinhentos."

Espero ter contribuído com sua pergunta e o natural debate, sem me arvorar à condição de dono da verdade.

Um abraço.