domingo - 02/06/2013 - 09:13h
Mossoró

Hoje é dia de Feijoada do Fórum de Mulheres

É hoje (Domingo, 2), ao meio-dia, a 2ª Feijoada do Fórum de Mulheres com Deficiência de Mossoró e Região.

A iniciativa está programada para ocorrer no Espaço Nobre no bairro Costa e Silva, com animação da banda Samba Nobre.

As senhas antecipadas podem ser adquiridas pelos fones: 8824-1609 e 9939-8145.

Vamos lá.

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domingo - 02/06/2013 - 08:51h

Amado Batista e a tortura

Por Urariano Mota (Blog Viamundo)

As declarações do cantor Amado Batista no programa “De frente com Gabi”, do SBT, merecem um pouco mais de reflexão. As notícias registram que assim falou o astro da canção brega:

“Eu acho que mereci a tortura. Fiz coisas erradas, os torturadores me corrigiram, assim como uma mãe que corrige um filho. Acho que eu estava errado por estar contra o governo e ter acobertado pessoas que queriam tomar o país à força. Fui torturado, mas mereci”.

A reflexão sobre uma frase assim não deve ir pelo caminho do deboche, no gênero da última comédia stand-up, que tudo avacalha como se a vida fosse uma só avacalhação. Portanto, não diremos que há pessoas que gostam de espancar, e outras que adoram ser espancadas.

Nem tampouco diremos que no cantor de triste nome Amado sobrevive a síndrome de Estocolmo, aquela em que a vítima passa a se identificar emocionalmente com a tortura que sofreu do criminoso, pois tem medo de maior violência. Esse mal cairia melhor em Geraldo Vandré. Não, o caso Amado Batista é outro. Tentarei refletir por um segundo caminho, em duas ou três coisas.

A primeira coisa que destaco na frase do cantor Amado é a mentira, sob duas faces. Na que mais aparece, a mentira objetiva, da realidade a que se refere, pois a ninguém deve ser dada a punição da tortura, e no caso de Amado com o agravo do adjetivo “merecida”. Na outra face, mentira subjetiva mesmo, porque o não muito Amado desloca a dor sofrida para a felicidade da ética, aquela em que fazemos o justo, ainda que seja desconfortável.

Por que esse deslocamento? A sua queda na consciência amoral deve ter ocorrido por motivos que ele não declara. Que bom acordo seguiu Amado Batista ao sair da tortura para o sucesso? É claro, todo conformista fala que as pessoas têm que sobreviver. Mas seria reveladora a apresentação da amada conta. Qual foi o seu valor?

A segunda coisa é a vitória parcial do conservadorismo, da repressão, que se encontra na raiz do espírito de escravo e da história da escravidão no Brasil. Amado Batista fala como um escravo que saiu da senzala e se vestiu de senhor. Ele fala como um escravo agraciado que acha justo o pelourinho porque alguma coisa de ruim o homem – ou parecido com homem – que sofre a tortura fez. Castigo merecido, ele declara. E nesse particular, Amado Batista é o retrato de um Brasil oprimido que sobrevive.

Os pobres cujo espírito não se liberta da pobreza carregam por toda a vida o respeito à ordem e à autoridade. Se um miserável ou marginalizado recebe a morte ou o espancamento, ele fez por merecer, dizem. Em um Brasil que atravessa a recuperação dolorosa da memória, a frase de Amado Batista é um escárnio.

Nesta semana, as ex-presas Dulce Pandolfi e Lúcia Murat expuseram com a verdade o que é a tortura: estupros, abjeção além do limite, exemplos nos próprios corpos de aulas para torturadores.

A terceira e última coisa a destacar no escárnio stand-up, do saudoso da humilhação Amado Batista, é a ignorância, o nível de apreensão da vida, da sociedade, que não se confunde com a ignorância de muitos homens e artistas iletrados. João do Vale, ou Vitalino dos bonecos de barro, marginalizados que foram do ensino nas escolas formais, jamais sorririam assim dos choques sofridos no pau de arara. Esse nível do cantor de injusta alcunha Amado se reflete melhor, creio, nas letras que a sua arte comete. Não precisam escutar, leiam um dos seus poemas cantados:

“Princesa, a deusa da minha poesia, ternura da minha alegria, nos meu sonhos quero te ver. Princesa, a musa dos meus pensamentos, enfrento a chuva e o mau tempo pra poder um pouco te ver”.

E agora comparem, enfim, a justeza e boa ética da tortura, que pune os criminosos na frase de Amado Batista, com as palavras de Dulce Pandolfi: “Dois meses depois da minha prisão e já dividindo a cela com outras presas, servi de cobaia para uma aula de tortura. O professor, diante de seus alunos, fazia demonstrações com o meu corpo. Era uma espécie de aula prática com algumas dicas teóricas”.

E nas de Lúcia Murat: “A tortura era prática da ditadura, e nós sabíamos disso pelo relato dos companheiros que tinham sido presos antes. Mas nenhuma descrição seria comparável ao que eu vim a enfrentar. Não porque tenha sido mais torturada do que os outros, mas porque o horror é indescritível”. Tamanha era a dor e destruição que Lúcia tentou se matar duas vezes.

Tortura, a deusa da sua poesia, Amado Batista enfrentou a chuva e o mau tempo pra poder um pouco te ver.

Urariano Mota escreve para o Blog Viamundo

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domingo - 02/06/2013 - 08:12h
Série C

Baraúnas estreia sendo goleado por Fortaleza

O Baraúnas começou sua participação na Série C do Campeonato Brasileiro de Futebol-2013 de forma desastrosa. Foi goleado.

O time tricolor mossoroense enfrentou o Fortaleza-CE e levou enfiada de 1 x 4 jogando nesse sábado (1º) no Estádio Marizão, em Caicó.

Ao final do primeiro tempo, já perdia por 0 x 3, com o Tricolor do Pici marcando com Assisinho (2) e Jaílton. No tempo complementar, Jaílton fez mais um e só ao final Paulinho Mossoró reduziu o prejuízo e o fiasco do Baraúnas.

O Baraúnas não pode atuar em Mossoró porque foi punido ao final da Série D do ano passado, devido transgressões à ordem de sua torcida, no Estádio Nogueirão (Mossoró).

Na próxima rodada, o Baraúnas vai pegar o Brasiliense em Brasília, no sábado (08), às 17h.

Série B

Na Série B, os outros representantes potiguares também não vão bem. Continuam sem vitória.

A terceira rodada do Campeonato Brasileiro da Série B começou, na noite desta sexta-feira (31). O ABC ficou no 1 a 1, em partida contra o Ceará em seu estádio.

Já o América não passou de outro empate: de 1 a 1, diante do Paysandu, em Paragominas.

Com os resultados, o rubro permaneceu na 15ª posição, enquanto o ABC subiu uma casa, agora é 17º.  Zona de rebaixamento.

O América vive sequência de oito partidas sem vitória, contando quatro jogos do Estadual, um da Copa do Brasil e três da Série B.

Veja os gols de Baraúnas 1 x 4 Fortaleza na caixa de vídeo dentro desta postagem. É só clicar.

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sábado - 01/06/2013 - 23:55h

Pensando bem…

“Na adversidade conhecemos os recursos de que dispomos. ”

Horácio

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sábado - 01/06/2013 - 12:04h
Ramilson Raimundo de Moura

Igreja ordena padre hoje em Campo Grande

Por Valéria Bulcão

Neste dia 1º de junho, o Bispo Diocesano, Dom Mariano Manzana, e todo o clero acolherão um novo membro na Diocese de Mossoró. Na Santa Missa que acontecerá na Matriz Senhora Santana, em Campo Grande/RN, às 17 horas, o diácono Ramilson Raimundo de Moura será ordenado.

Diácono Ramilson: nova missão

É o 17º ordenado por Dom Mariano Manzana à frente da Diocese.

Depois de ordenado, o futuro sacerdote estará celebrando sua primeira missa no dia 02, às 10 horas, na Paróquia Nossa Senhora das Dores, em Patu. A segunda celebração será também no dia 02, às 19h30, na Paróquia de Senhora Santana, em Campo Grande, e a terceira no dia 09, às 16 horas, em Mossoró, na Paróquia de São José.

Ramilson Raimundo de Moura, 37 anos, é natural de Patu/RN, filho do casal Antônio de Moura ( falecido) e Maria das Mercês Francelino e tem 11 irmãos.

Estudou Filosofia e Teologia e esteve a serviço como diácono na Paróquia de Senhora Santana, no município de Campo Grande/RN.

Vocação

– A minha vocação surgiu aos poucos. Eu me lembro que meus pais me levavam para a missa desde pequenino, depois me puseram na catequese. E não demorou para eu começar a gostar das coisas da Igreja, a começar pelo padre, que era padre Guido Toneloto, muito atencioso com as crianças, logo conquistou-me para o serviço dos coroinhas e fui gostando e me deixando levar – conta.

“Fui crescendo e a cada dia me apegando às missas nos finais de semana. Tomei como devoção todos os domingos ir à missa”, relata o diácono.

“Pra mim uma semana sem missa era uma semana sem a bênção de Deus. Uma certa vez, fui à missa e lá nesse dia não houve missa pois o padre se encontrava doente. Para não ficarmos sem nada expuseram o Santíssimo Sacramento e eu fiquei reclamando diante do Senhor que ia começar a semana sem missa. E logo veio uma resposta no meu coração que a messe era grande e poucos eram os operários e que eu podia suprir a falta deles sendo um padre também”, lembra.

“Decidi procurar descobrir a minha vocação”, relata.

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sábado - 01/06/2013 - 10:27h
Mossoró

É um lixo!

Tem caído vertiginosamente a qualidade no serviço de coleta de lixo em Mossoró. A empresa é a mesma, a Sanepav.

Pagamento está em dia.

Falta o quê?

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