domingo - 03/05/2015 - 04:42h
Futebol

América vence ABC no Frasqueirão e ganha o Estadual 2015

Por Heilysmar Lima (Portal Noar)

O América é o campeão centenário do futebol potiguar. Na tarde deste sábado (2), o Alvirrubro enfrentou o ABC no estádio Frasqueirão e conquistou a vitória por 1 a 0. O resultado garantiu o título Estadual 2015, o segundo consecutivo. O gol do triunfo foi marcado pelo zagueiro Flávio Boaventura, aos 20 minutos do primeiro tempo. No duelo de ida, as equipes empataram por 1 a 1, na Arena das Dunas. É o 35º Campeonato Potiguar conquistado pelos rubros.

No último minuto a partida ganhou mais um tempero. Quando o Alvinegro se preparava para cobrar uma falta, uma das torres de iluminação apagou e o jogo foi paralisado. O juiz Anderson Daronco esperou a luz voltar, mas o placar não mudou.

A campanha campeã começou no dia 1º de fevereiro com a vitória por 2 a 0 sobre o Potiguar de Mossoró, na Arena das Dunas. O lateral direiro Walber, que não pertence mais ao elenco rubro, foi o autor do primeiro gol americano na competição. Ao todo, foram 18 jogos com 12 vitórias, quatro empates e uma derrota. O ataque rubro marcou 39 gols e a defesa sofreu apenas 12.

Agora, o foco do ABC é a estreia na Série B do Campeonato Brasileiro. Já na sexta-feira (8), a equipe enfrenta o Oeste-SP, no estádio Frasqueirão, às 19h30, pela primeira rodada da competição nacional. Em 2014, o Alvinegro encerrou a disputa na 14ª colocação, com 48 pontos e ficou longe do acesso à Série A.

O Alvirrubro só volta a campo no próximo dia 12. O confronto será diante do Atlético-GO, na Arena das Dunas, às 19h30, pela partida de ida da segunda fase da Copa do Brasil. A estreia na Série C do Brasileirão está prevista para o dia 17 de maio, às 16h, contra o Águia de Marabá, no estádio Zinho Oliveira, em Marabá-PA.

Veja como foi o jogo AQUI.

Ficha Técnica

Local: Estádio Frasqueirão, Natal (RN)

Árbitro: Anderson Daronco (Fifa/RS)

Cartões amarelos: Leandro Amaro, Erivelton, Lima (ABC); Judson, Max, Adriano Pardal, Flávio Boaventura, Busatto Cascata (América)

ABC: Saulo, Reginaldo, Suéliton, Leandro Amaro e Lima; Fábio Bahia, Rafael Miranda (João Paulo), Erivelton e Wellington Bruno (Bruno Luiz); Kayke (Michel) e Fabinho Alves. Técnico: Josué Teixeira.

América: Busatto, Diogo, Flávio Boaventura, Cléber e Álvaro; Judson, Zé Antônio Paulista e Cascata (Daniel Costa); Max, Adriano Pardal (Tiago Dutra) e Thiago Potiguar (Emerson). Técnico: Roberto Fernandes.

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Categoria(s): Esporte
domingo - 03/05/2015 - 04:24h

PT, defraudações!

Por Carlos Duarte

No ato promovido pela CUT neste Primeiro de Maio, o Todo Poderoso Chefão do PT, o ex-presidente Lula, esbravejou sua arrogância peculiar para fazer ameaças e praticar o que mais gosta: falar bem dele mesmo.

Disse que não pretende ser candidato em 2018, exceto se a coisa não sair do jeito que ele quer:

“Não me chame para briga porque eu volto. Eu não tenho intenção de ser candidato a nada, mas eu tenho vontade de brigar. A Dilma é presidente, e eu quero que ela governe esse país, e eu fico quieto no meu lugar para não dizer que eu estou tendo ingerência”.

Será que Lula está mesmo quieto e sem ingerência? Claro que não.

Cumprindo suas ordens é que a presidente Dilma se posicionou enfaticamente contra o projeto de lei das Terceirizadas. Também ela acatou a recomendação dele de não utilizar o rádio e a TV, no tradicional discurso do Dia do Trabalho, e se aproximar mais dos movimentos sociais.

Essa é a estratégia montada para reaproximar os sindicatos, bases do PT e os movimentos sociais, no sentido de fortalecer as militâncias petistas, ora fragmentadas. Ou seja, a prioridade da presidente Dilma passa a ser a salvação do PT em detrimento aos interesses do governo e do País.

Aliás, a presidente Dilma não deveria se posicionar contra as Terceirizações, uma vez que ela mesma já terceirizou o seu governo: entregou a condução da articulação política ao vice Michel Temer; entregou a economia ao Joaquim Levy; e entregou a estratégia de ação ao ex-presidente Lula.

Voltando ao discurso de Lula, ele acusou a imprensa de aproximá-lo da Operação Lava Jato: “Eu não ia dizer isso aqui, mas estou notando todo santo dia insinuações: ah! Lá na Operação Lava Jato estão esperando que alguém cite o nome do Lula porque o objetivo é pegar o Lula”.

Na verdade, o Ministério Público está investigando o ex-presidente Lula por suposto tráfico internacional de influência sob a acusação de que ele teria facilitado a construtora Odebrecht a ganhar contratos na América Latina e África com dinheiro do BNDES. Se a investigação for adiante, poderá ser aberta a caixa preta do BNDES – que esconde uma corrupção de proporções bem maiores do que a Lava Jato.

Neste caso, os indícios apontam o Instituto Lula como operador do esquema. Quanto à operação Lava Jato, Lula está aliviado: seu amigo e ex-advogado do PT, o juiz Teori Zavaski, indicado pelo governo petista para ministro do STF, mandou soltar os empreiteiros envolvidos no esquema. Justamente na hora em que as investigações chegariam à porta do ex-atual presidente Lula. Sossegados, agora, eles podem desistir da delação premiada.

Nada como a Justiça brasileira para proteger os poderosos.

Não é à toa que o Estado brasileiro é de calamidade pública e desabou bem antes que o Nepal.

Numa rápida comparação, o custo para reconstruir o Nepal – que foi arrasado por um terremoto e vive em estado de calamidade pública – é de 6 bilhões de dólares. Isso é bem menos do que o valor que roubaram da Petrobras.

No Brasil não temos terremotos, tsunamis, vulcões, tornados e maremotos para nos destruir. Não precisa, temos os governos do PT para cumprir essa tarefa. Os petistas são bons nisso e têm um portfólio e expertise invejável: corrupção, incompetência, mentiras, recessão econômica, desemprego em alta, inflação crescente, juros subindo, pedaladas fiscais, dívida enorme, moeda desvalorizada, falta de investimento em infraestrutura e energia, aumento de impostos e tarifas, entre outras mazelas.

Agora, chegou o momento de meter a mão no bolso do trabalhador brasileiro.

Carlos Duarte é economista, consultor Ambiental e de Negócios, além de ex-editor e diretor do jornal Página Certa

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Categoria(s): Artigo
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