Por Jurandy Nóbrega
O Tribunal de Contas do Estado (TCE-RN) é composto por políticos aposentados, parentes ou indicados por eles. Confira a relação dos “julgadores” desses políticos.
Valério Mesquita foi prefeito de Macaíba, presidente da Fundação José Augusto (FJA) no Governo Tarcísio Maia, deputado pelo PDS e líder do governo Fernando Freire (PMDB).
Tarcísio Costa é irmão do ex-governador e atual deputado estadual Vivaldo Costa (PR), que ao lado dos irmãos Dadá e Bibi Costa foi também prefeito de Caicó.
Adélia Sales tem origens políticas na família na chamada Tromba do Elefante.
Carlos Fernandes é filho do ex-procurador Assis Fernandes nomeado para o TCE por José Agripino.
Paulo Roberto Alves, o “Papau”, é filho do senador Garibaldi Alves (pai) e irmão do ex-governador e atual ministro senador Garibaldi Filho, do PMDB. (Vale lembrar que foi secretário do governo do próprio Garibaldi Filho, seu irmão).
Marco Montenegro é sobrinho do ex-deputado Edgar Montenegro (PFL).
Renato Dias é filho do ex-deputado Adjuto Dias e irmão do ex-presidente da Assembleia Legislativa e deputado federal Álvaro Dias (PMDB).
E Alcimar Torquato (ex-deputado estadual), que foi um dos responsáveis pela lista dos “inelegíveis cedeu para Carlos Augusto Rosado (DEM), marido da atual governadora Rosalba Ciarlini (DEM), a presidência da Assembleia Legislativa.
Aí como repórter, eu deixo a pergunta no ar: a lista (ficha suja) do “faz de contas” é isenta. Merece crédito. Não teve injunção politica?
Bom dia Carlos Santos.
Nunca acreditei neste tal de tribunal de contas, é uma instituição fulecra abarrotada de sacanas.
Um faz de contas.
Esta informação é preciosa para todos os cidadãos de bem, só assim compreenderemos melhor os resultados e avaliações feita por este TCE.
Carlos,
E o Lula que votei nele fazendo cosquinha na mão do Maluf? Tô desanimado, não acredito mais em ninguém.
e mais uma vez o povo e emganado por quem deveria dar exemplo mas eu tenho sempre dito que o povo e o grande culpado por que sempre elege os mesmos politicos corruptos ai eu te pergunto ate quando vcs vao comtinuar votando em quem nao pesta em?
Todos os Tribunais de Contas estaduais sempre foram redutos de cabides de empregos acomodatícios para políticos que abandonam esta “lide”, e passam a serem Conselheiros por indicação política de governadores. Não existe isenção de interferências políticas em seus julgamentos. Só haverá lisura em seus julgamentos no dia em que os cargos dos TCEs forem ocupados mediante provimento em concursos, cujos ocupantes tenham qualificação técnica para a assunção aos cargos. No RN, desde a criação do TCE, pelo ex-governador Dinarte Mariz foram indicados Conselheiros: Dr. Morton Mariz de Faria, primo e pai de Wilma de Faria, Aluízio Alves indicou o irmão José Gobat Alves, Mons. Walfredo Gurgel indicou o sobrinho José Daniel Diniz, Cortez Pereira indicou o irmão Tarcísio Pereira, Tarcísio Maia indicou um sobrinho, Lavô indicou Alcimar Torquato, José Agripino indicou Valério Mesquita, Vivaldo indicou o irmão Tarcísio Costa, Garibaldi Filho indicou o irmão Paulo Roberto (Papau), Geraldo Melo indicou o primo Ex-Deputado Federal Antonio Câmara, e por aí segue o corolário de um extenso rol dos aprazíveis salários vitalícios.