Em 2001, os repórteres Marcelo Canellas e Lúcio Alves conversaram com Maria Rita, a lavadeira que morreu de fome 15 dias depois da entrevista ao Jornal Nacional. Vinte anos depois, eles mostram qual a diferença entre a fome que matou Maria Rita e a fome no Brasil de hoje.
O programa Fantástico da Rede Globo de Televisão mostrou a vida de diversas famílias e de brasileiros, que passam fome. Simplesmente acordam e vão dormir aventurando migalhas à sobrevivência.
Veja reportagem completa AQUI do programa que foi ao ar nesse domingo (22).
Segure-se para não chorar.
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A mim, não me causa só vergonha, é muito mais. É revolta, indignação. Ver fotos de uma comunidade indígena (aliás, me recuso a olhar), em situação degradante, de miséria extrema, mostra o grau de desumanidade de um governo que só priorizou os já abastardos, entre eles, sua família. A boiada passou, como sugeriu um ex ministro; o garimpo ilegal avançou e desmatamento tomou proporções sem precedentes. E pensar que muitas tribos indígenas nem querem o luxo das mansões, dos carros ou da vida que essas pessoas levam. Querem, apenas, o direito que lhe é de direito: a sua terra e a tranquilidade para viverem de acordo com suas tradições.
À Globo deveria mostrar tribos que vivem na zeneluela fronteira com o Brasil.
Muitos estão desesperados morrendo de fome.
E fugindo para o nosso país.
Assistindo novelas e BBB?
E daí se assistir? É da sua conta? Prefiro mil vezes assistir essas programações a ouvir bolsominion falando besteira.
A imprensa mostra aqui e em todos os lugares. Saia da sua zona de conforto das fake news bolsonaristas, vá ler jornalismo informativo, mesmo que não seja a Globo, aí você vai ver que não precisa ir à Venezuela para comprovar o descaso de um governo, que o melhor que fez foi fomentar o ódio e aflorar a sanha diabólica de uma enorme legião. A tribo Yanomami simboliza, talvez, a parte mais cruel do legado bolsonarista em relação à fome, porque ela é muito maior.