Ao ler e observar os números no Anuário Brasileiro da Segurança Pública de 2014 (veja AQUI), principalmente os números relacionados ao Rio Grande do Norte, o advogado mossoroense Jailton Magalhães da Costa ficou estarrecido com o aumento da criminalidade e, consequentemente, a falta de políticas públicas de combate ao crime e à violência. Sua vivência no assunto não é de hoje.
Ele recorda que de 2009 a 2012, presidiu a Comissão de Segurança Pública e Trânsito da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Mossoró, onde desenvolvia reuniões semanais para identificar os principais problemas relacionados à insegurança na cidade de Mossoró, contando com o apoio das polícias, Gerência de Trânsito (GETRAN) e várias entidades.
De acordo com Jailton Magalhães, uma das ações que procurou de imediato, quando presidiu a comissão, foi buscar o apoio dos deputados estaduais para fizessem gestão junto ao Governo do Estado, no sentido de acelerar as nomeações dos delegados e agentes da polícia civil para a cidade de Mossoró.
Resultados
“Essa gestão visava reforçar o corpo policial, mas ao mesmo tempo, pensava outras necessidades como polícias técnica e de inteligência,” diz. “Nos primeiros meses de 2011, o número de homicídios atingiu quase 65 registros”, recorda. Este ano, já são quase 180 assassinatos. Por enquanto.
Ainda segundo o advogado, em várias audiências da Comissão de Segurança Pública e Trânsito da OAB, foi possível melhorias às atividades policiais. “Conseguimos alguns coletes, birôs e computadores com a Petrobras. Contribuímos à instalação da primeira Delegacia Civil na cidade de Baraúna. Foram ações importantes que geraram resultados positivos”, observou.
Tanto é verdade, ressalta o advogado, que num relatório realizado pela comissão, com o apoio das polícias, através do tenente- coronel Alvibá Gomes e o major Correia Lima, comandantes da 2º e 12º BPM, respectivamente, “geograficamente se comprovou a redução da criminalidade e da insegurança em Mossoró, entre os anos de 2011 a 2012”, recorda Jailton Magalhães.
Porém, o advogado lamenta que o cenário da insegurança e da criminalidade venha crescendo drasticamente. “Necessitamos com urgência de ação dos governos, das autoridades competentes, das entidades de classes, para atender e dar resposta ao clamor social”, observa Jailton.
BIC
Ele ressalta a importância de o município de Mossoró ampliar as Bases Integradas Cidadãs (BIC), porém, dando o suporte necessário as polícias para que o trabalho possa surtir efeito esperando, desta forma, possibilitando ao cidadão mais segurança.
Em relação ao apoio à BIC, Jailton Magalhães disse que esteve em Brasília recentemente. Conversou com a secretária Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Regina Maria Filomena de Luca Miki, que elogiou o programa. Reproduz, que Miki apontou a iniciativa como pioneira e muito interessante. “Ela demonstrou empolgação”, conta.
“Existem recursos para implantar, melhorar e ampliar as BIC’s, comentou a secretária. E aqui já me coloco à disposição do prefeito municipal Francisco José Júnior (PSD), dos colegas da OAB para juntos com outros segmentos representativos da sociedade, nos mobilizarmos”, comenta.
Na ótica de Jailton Magalhães, os dados do Anuário e o que a população sente, diariamente, atestam que a segurança pública não é apenas um dever constitucional do Estado, mas um tema “em que todos nós precisamos nos engajar”.
” “Conseguimos alguns coletes, birôs e computadores com a Petrobras.”
Será que o advogado Jailton Magalhães da Costa sabe que aquele jovem cearense morto pela polícia ao tentar furar uma blitz só perdeu a vida porque não estava sendo usadas as garras de conteção? Sabe o advogado que as garras não estavam sendo usados porque a polícia dela não dispõe. Pelo menos na época não dispunha.
Se ao invés de birôs garras tivessem sido adquiridas o jovem cearense ainda estaria vivo.
Não sei se hoje estas garras já foram adquiridas.
As BICs não passam de um arremedo das UPP carioca.
Lá era necessário mostrar à população a presença do poder público. Lá era preciso mostrar que as comunidades não estavam totalmente sobre o controle da bandidagem.
Mossoró ainda não vive este clima de insegurança. Aqui a polícia entra em qualquer rua ou travessa seja em que bairro for.
Lá a PM conta com um efetivo enorme e pode imobilizar PM nas UPP.
Aqui o efetivo é diminuto e a imobilização de policias dentro das BICs faz com que o policiamento ostensivo seja prejudicado por falta de policiais.
A Secretária de Segurança Nacional se mostrou entusiasmada com as BICs por imaginá-las semelhantes às UPP e por desconhecer a nossa realidade. Aqui precisamos de mais policias nas ruas a fim de inibir a ação dos bandidos. Precisamos de mais blitz, blitz que devem ocorrer diuturnamente, o que é possível se fazer mesmo com o reduzido efetivo policial, bastando apenas que se utilize nestas blitz a Guarda Municipal e os Azulzinhos, que em conjunto com a PM farão este importante trabalho preventivo. Com a participação de guardas municipais e de azulzinhos as blitz poderão ser realizadas com a presença de menos PM.
Outras providências tem que ser adotadas, mas infelizmente não posso alongar o comentário.
Pessoalmente poderei, numa conversa informal, oferecer outras sugestões.
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QUANDO SERÃO JULGADOS OS RECURSOS SAL GROSSO?
QUANDO A OPERAÇÃO VULCANO SERÁ CONCLUÍDA?
O MATERIAL ESCOLAR NÃO FOI ENTREGUE EM MOSSORÓ.
A campanha começou…
Pra quê a sociedade se unir??? Não adianta nada… Essa sociedade quando unida se linchar um bandido desse na porrada até matar o infeliz a polícia só chega pra impedir o linchamento defendendo o bandido… Se essa mesma inoperante e despreparada polícia prende o marginal a cara e lerda justiça manda soltar no mesmo dia, doutor!!!
O problema está na impunidade, NA CERTEZA DA IMPUNIDADE, pois não tem nenhum magistrado sequer que se desacomode da sua poltrona, no seu luxuoso gabinete refrigerado, e queira encarar o problema de frente indo trabalhar em defesa da nossa sociedade desprotegida e que vos paga o seu super salário + os seus imorais auxílios… No dia que isso mudar, certeza que acaba 60% dessa violência!!!
Isso breve passará!!!
O gaguejante governador eleito disse que ia “ATROPELAR” o problema da INSEGURANÇA pública!!!
Disse mais: que o problema da INSEGURANÇA era falta de GESTÃO, e não de DINHEIRO!!!
Quem fala assim, não é GAGO (mesmo sendo)!!!
AGUARDEMOS POIS!!!
Parabéns Dr.Jailton Magalhaes,com o fim do período eleitoral a sociedade independente de partido A,B ou C,deveria se unir contra os inimigos comuns e a falta de segurança é um deles.
Pela minha experiência na fila do INPS acho que o Dr. Estar é querendo aparecer com esse papo ee comentar o anuário de segurança.
Quer ser candidato a OAB.