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segunda-feira - 27/11/2017 - 05:10h
Trabalhadores

Após reforma, sindicatos e centrais começam a demitir

Da Revista Época

O fim da contribuição sindical obrigatória, extinta com a reforma trabalhista, forçou centrais e sindicatos a se adaptarem aos novos tempos de vacas mais magras. Eles têm demitido, vendido ativos e organizado planos de demissão voluntária (PDV) para se adequar a uma perda estimada em um terço da receita.

Até 2018, 100 mil trabalhadores diretos e indiretos devem ser afetados, estima o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE). A estrutura sindical reúne cerca de 300 mil trabalhadores em todo o país, segundo o Dieese.

Desse total, 115 mil são funcionários diretos e o restante presta serviços às entidades.

Os cortes devem ser diluídos no próximo mês e ao longo do ano que vem. Mas eles já começaram.

PDV

As principais centrais apoiam um projeto de lei que regulariza a contribuição negocial em substituição ao imposto sindical. Elas também sentem o fim do recurso obrigatório. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) organiza um Programa de Demissão Voluntária (PDV) e a União Geral dos Trabalhadores (UGT) demitiu funcionários e vai para uma sede menor.

O Sindicato dos Comerciários de São Paulo, que tinha 600 empregados, organizou há dois meses um PDV, que teve adesão de 67 deles. Mas isso não evitou outras 35 demissões.

Já a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), que tem 34 funcionários na sua sede nacional, não planeja lançar um plano de demissão voluntária, segundo o presidente da central, Adilson Araújo. “Se tivermos de fazer um ou outro ajuste, será feito”, diz.

O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo (Sintracon-SP), por exemplo, viu seu número de associados desabar com a perda de postos da construção na crise. A entidade tinha 230 funcionários no início do ano. Agora, são 158. Começou a se ajustar.

Saiba mais clicando AQUI.

Nota do Blog – Muitos sindicatos deixaram de ser representativos dos seus representados. Tornaram-se possessões oligarcas, bancadas por opressivo imposto sindical. Nesse ponto a reforma foi muito correta. Virem-se, trabalhem, revelem eficiência representativa.

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Categoria(s): Gerais

Comentários

  1. Inácio Augusto de Almeida diz:

    O POVO EM DESESPERO VOLTARÁ ÀS RUAS EM NÚMERO MAIOR
    Nem mesmo os mais desligados acreditam que as manifestações de rua não voltarão.
    O povo não suporta mais tanta injustiça.
    Aumentos de impostos e mordomias levarão o Brasil a uma convulsão social muito em breve.
    Dificilmente em dezembro não teremos o povo nas ruas.
    Militar da mais alta patente já disse com todas as letras que o alto comando do Exército está a tudo analisando através de observações sucessivas, progressivas e logarítmicas. Recado mais direto não pode existir.
    A classe política, mergulhada em mordomias inimagináveis e arbitrando para si mesma altos salários, dá a impressão de que vive num outro mundo. Aviões lotados de políticos para cima e para baixo, numa farra que afronta a todos. Assessores em números totalmente fora da realidade e com salários incompatíveis com os dos trabalhadores. Basta dizer que um motorista do Senado tem salário superior a um médico do serviço público ou da iniciativa privada
    A justiça, morosa e cara, não responde aos anseios do povo. Preocupa-se, a cada dia, mais e mais com privilégios descabidos, como auxílios paletó, moradia e sei lá mais o quê. Salários que ultrapassam os 200 mil reais mensais tornaram-se comum e superam em mais de 6 vezes o teto salarial da categoria. O povo sabe que este dinheiro é dos impostos que paga e poderia estar sendo usado na SAÚDE, EDUCAÇÃO e SEGURANÇA.
    Reforma Trabalhista já concluída acabou praticamente com todas as conquistas dos trabalhadores.
    Reforma da Previdência em andamento para limitar o maior salário dos aposentados a pouco mais de 5 mil reais, mas sem atingir os políticos e o judiciário. E de quebra tornando a aposentadoria somente possível quando o trabalhador já estiver com um pé na cova.
    Por que as reformas não foram feitas para todos?
    O povo dá sinais claros de que a sua paciência esgotou.
    Vê a impunidade campeando ao constatar corruptos já condenados exercendo cargos públicos ou em campanha para retornar ao poder.
    Constata diariamente que a roubalheira aumenta dia a dia.
    Nas escolas públicas o UNIFORME ESCOLAR não é entregue, MATERIAL ESCOLAR nem se fala e a MERENDA ESCOLAR quase sempre é poeira com vento.
    Nas UBS faltam medicamentos, médicos e dentistas. Nem mesmo o dinheiro para programas como BRASIL SORRIDENTE é aplicado corretamente.
    Isto acontece em todo o Brasil.
    E em todo o Brasil o povo cansou de ser furtado de forma tão descarada.
    Não se surpreendam se uma gigantesca manifestação de rua acontecer antes do final do ano transformando as avenidas das grandes cidades em local de protestos, que sabemos como começam, mas não sabemos como terminam.
    //combatecorrupcao.blogspot.com.br/
    ////
    OS RECURSOS SAL GROSSO SERÃO JULGADOS DEPOIS DO DIA DE SÃO NUNCA? SEI LÁ…

  2. Jorge André diz:

    Sindicatos efetivamente representativos e combativos já tinham adotado à prática de devolver aos trabalhadores os valores do imposto sindical. O Sindicato dos Bancários do Rio Grande do Norte, com sede em Natal já fazia isso havia anos.

  3. Carlos André diz:

    Acabou a “boquinha sindical”

  4. João Claudio diz:

    A saída e a solução para os demitidos é fazer piquete nas portas dos sindicatos agitando bandeiras vermelhas e tocando fogo em pneus. Se não forem readmitidos, sigam as regras dos sindicatos: ‘botem os patrões no pau’.

    Os ‘patrões’ não vão se surpreender. Eles são do ramo. São experts no assunto.

  5. Francisco Bezerra diz:

    Tem sindicato que so serviu para aumentar o patrimônio dos seus “donos”, imaginem os senhores que têm sindicalista sem a mínima condição que adquiriu ao longo da sua trajetória sindical inúmeros imóveis. A contribuição sindical é fichinha perto dos “acordos”com os honorários de sucumbência.

  6. Elves Alves diz:

    Morrendo de preocupação com a redução de receita da sindicalha. Acho que vou promover um bingo só para ajudar essa rapaziada honesta, que faz o Brasil caminhar para frente.

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