A Câmara Municipal de Mossoró realizou uma reunião na sala da presidência da Casa, à tarde dessa quinta-feira (21), com dirigentes do Instituto Nacional de Assistência à Saúde e à Educação (INASE), que administra o Hospital da Mulher “Parteira Maria Correia”.
Os vereadores primeiramente estiveram no próprio hospital à tarde anterior e depois receberam o diretor de projetos do Inase, José Carlos Pitangueira, que foi à Câmara nesta quinta.
A Comissão de Saúde e mais um grupo de vereadores querem, agora, explicações do governo do Estado. E para isso, está sendo solicitada uma audiência com o novo secretário de Saúde, Luiz Roberto Fonseca, que tomou posse na tarde desta quinta.
O impasse no relacionamento entre Governo do Estado e Inase leva o hospital a enormes dificuldades, quase parando de funcionar. Pacto entre dirigentes e empregados o mantém ainda aberto.
O Governo diz que o Inase deve cumprir o compromisso, mesmo não recebendo recursos necessários. Alega que faltam planilhas e faz depósito em juízo.
Durante a conversa com os vereadores, o diretor considerou os argumentos da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) para o depósito dos repasses em juízo inconsistentes, porque não há nada que comprove qualquer tipo de aplicação indevida do dinheiro público. “Como fazer o depósito em juízo se não foi comprovada nenhuma irregularidade?”, questionou o diretor.
Nota do Blog – Vendido como a panaceia, mesmo com sua enorme importância à saúde pública de Mossoró e região, o Hospital da Mulher se transformou num valhacouto de patifarias, envolvendo de secretário de governo a médicos, dirigentes etc.
O próprio governo já admitiu que foram desviados, em seis meses, mais de R$ 8,4 milhões de pouco mais de R$ 16 milhões aplicados. À ocasião, esse equipamento de saúde era administração pela Associação Marca.
Graças a intervenção do Ministério Público, parte da roubalheira foi descoberta.
Mas um labirinto infinito da burocracia, que parece séria, impede punições e o funcionamento decente do Hospital da Mulher.
Daqui a pouco começa outra campanha eleitoral e de novo a sociedade será engabelada, noutro estelionato político-eleitoral.
Saúde não é o “forte” da Dra. Rosalba e nem da enfermeira Fafá Rosado (que inaugurou uma UPA no Belo Horizonte sem extrutura para funcionar). A tal UPA diga-se de passagem, foi cercada com tapumes esta semana pela Prefeitura.
Pelo o que eu vi, a tática do governo do DEM é quebrar de vez um setor e chamar o ministro para mostrar a situação e pedir dinheiro. Foi assim com a segurança e agora com a saúde. Deve vir por aí a educação.
Triste.