Da Rede Globo de Televisão
O programa “Fantástico” mostra uma farra milionária bancada com o dinheiro do contribuinte. Dinheiro aos montes, desviado de um tribunal de justiça no Nordeste. Um casal que participava da falcatrua conta em detalhes como era a vida de luxo que levava e acusa dois ex-presidentes do tribunal de integrar o esquema. A reportagem é de Eduardo Faustini.
Você já viu um papel higiênico todo estampado com notas de dinheiro? E ainda por cima dinheiro europeu?
“Foram retirados quase R$ 20 milhões. Não chega a R$ 20 milhões”, conta Carla Ubarana Leal, funcionária do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte.
O papel higiênico foi encontrado pela polícia em um dos imóveis de Carla. Mas os R$ 20 milhões que ela menciona não foram jogados no vaso sanitário. É tudo dinheiro de verdade – dinheiro público – desviado do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte. E, segundo Carla, os cerca de R$ 20 milhões roubados foram divididos entre ela e dois desembargadores. “Entreguei a desembargador Osvaldo Cruz e entreguei a desembargador Rafael Godeiro”, revela.
Com a parte dela no esquema, Carla e o marido compraram, entre outras coisas, uma mansão na beira do mar.
“Ela tem, como diz meu marido, mais de dois mil metros só de grama”, diz Carla.
Veja texto completo e vídeo da reportagem clicando AQUI.
Estão “ouvindo” aí, o porquê do SILÊNCIO do judi sobre as coisas do exé? Pois é, meu caro.
Eis a charada da esfinge que acaba de ser devorada.
E tem mais, muito me surpreende, de forma positiva, um aluno universitário, principalmente do curso de Direito, perceber, logo de início, a incoerência entre teoria e prática. Já falei MUITAS vezes aqui, ali e acolá: é o curriculo oculto que educa. O formal é o que se nos apresenta nos programas de disciplinas como teoria; o oculto é a prática.
Frutos do currículo oculto se manisfesta na sociedade. E nos comentários isso se manifesta por meio do silêncio e quando se trabalha a superfície do texto, como por exemplo, fazer elogios ou críticas aos estilos redacionais do autor ,ou seja, comentar sobre COMO ele diz – dão até prêmios por isso. Ao contrário, devemos ir às profundezas. Ir às profundezas é mergulhar no texto, chegar ao discurso para checar o que se diz e contribuir com o desenvolvimento dos argumentos.
Por isso digo: nosso sistema educacional é mais-que-perfeito. Taí o resultado!
Minha Nossa!!!
Enquanto isso muita gente morrendo por falta de atendimento nos hospitais; escolas públicas com péssima infraestrutura e os contribuintes com bolsos esvaziados de tantos impostos que têm que pagar (e sem combustível no carro).