Duas instituições públicas federais, com papeis distintos, mas estratégicos, estão em choque silencioso em Mossoró.
Pior para quem?
Para usuários de seus serviços.
Os Correios e a Caixa Econômica Federal (CEF) vivem relação conflituosa. A empresa postal sobrecarrega a instituição financeira sem entregar centenas e milhares de correspondências emitidas por ela.
Um exemplo grotesco é o conjunto Monsenhor Américo Simonetti, com mais de 800 unidades do programa “Minha Casa, Minha Vida”. Os Correios não entregam uma única cobrança aos mutuários.
Com a falha em massa, CEF precisa se virar para cobrir esse vácuo. O assunto promete ser tratado administrativamente, num nÃvel superior.
Na Doze Anos e Boa Vista só chegam correspondências atrasadas.
Não sei como os Correios ainda obtém avaliações positivas de algumas pessoas com relação aos seus serviços. Se alguém quiser efetuar seus pagamentos em dia não pode confiar no seus serviços. Certa vez, o gerente da agência da minha cidade (Pau dos Ferros) chegou a me justificar os atrasos com os baixos valores que os Correios recebem pelo que fazem. Vejam que só dão atenção, hoje em dia, ao SEDEX. Tudo o mais está um caos. Já cancelei assinaturas de revistas (passava cinco semanas sem receber) e tudo o que posso pago com débito em conta ou buscando os boletos na internet. Esse monopólio dos Correios para a execução de seus serviços é altamente nocivo ao cidadão brasileiro.