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quarta-feira - 24/05/2023 - 10:16h
Governo Lula

Câmara aprova com folga texto-base do arcabouço fiscal

Do Canal Meio, Poder 360, Canal BCS e outras fontes

Objetivos do novo marco fiscal (Reprodução do Poder 360)

Objetivos do novo marco fiscal (Reprodução do Poder 360)

O governo conquistou uma importante vitória na Câmara dos Deputados na noite de ontem, com a aprovação do texto-base do arcabouço fiscal por 372 votos a 108. O total de “sim” à nova regra superou os 367 da aprovação do regime de urgência e passou com folga da maioria absoluta, de 257 votos, necessária para um projeto de lei complementar. Duas legendas da base aliada, PSOL e Rede, orientaram seus deputados a votar contra o texto. Já o PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, liberou a bancada.

Veja como cada um votou. No caso da bancada do RN, os deputados federais Robinson Faria (PL), Paulinho Freire (União Brasil), Natália Bonavides (PT), João Maia (PL), Benes Leocádio (Republicanos) e Fernando Mineiro (PT) votaram favoravelmente. Apenas Sargento Gonçalves (PL) e General Girão (PL) votaram contra.

A aprovação ocorreu após uma série de reuniões ao longo do dia entre o relator, Claudio Cajado (PP-BA), líderes partidários e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). O texto acabou sendo alterado em um ponto polêmico, para condicionar o aumento de gastos em 2024 à elevação das receitas. “[O governo] vai poder utilizar, do que crescer, entre o ano de 2023 e 2024, até 70% no limite de 2,5%. Ficou um meio-termo para desfazer aquele mal-entendido de que o relatório estava colocando R$ 80 bilhões, R$ 42 bilhões [de gasto extra]”, afirmou Cajado.

A mudança teve o objetivo de reduzir a brecha para ampliação das despesas do ano que vem pelo teto do limite de gastos da nova regra (2,5% acima da inflação), independentemente do desempenho da arrecadação. A solução foi costurada com a participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Proibições no marco fiscal (Reprodução do Poder 360)

Proibições no marco fiscal (Reprodução do Poder 360)

Essa alteração, no entanto, foi alvo de um destaque do PL e precisa ser validada pelo plenário em votação separada. Os deputados ainda analisarão as emendas e outros destaques, que são os pedidos de alteração.

O novo arcabouço fiscal foi enviado à Câmara em 18 de abril para substituir o teto de gastos. A regra, que atrela o aumento dos despesas ao aumento da arrecadação, tem como um dos objetivos estabilizar a dívida pública até 2026.

Veja AQUI como vão funcionar as regras para gastos no Governo Lula.

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Categoria(s): Administração Pública / Política

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