Por Agnelo Alves (Tribuna do Norte)
O orçamento do Estado sempre foi um problema. Mas, diga-se, sempre foi encontrado um “jeitinho brasileiro” para ser aprovado pela Assembleia Legislativa. O primeiro a levantar a veracidade dos números foi o deputado Mineiro. Este ano, o deputado do PT está silente, calado. Está sendo apontado como conivente. Faz parte da Comissão de Transição entre o governo atual e o futuro governo do Estado.
Mas eis que o orçamento ganha as manchetes com uma denúncia do DIEESE: O Orçamento do Estado para 2015 “é uma peça de ficção”. É ou não é? O secretário de Estado do Planejamento e das Finanças, Obery Rodrigues, fez declaração contundente, contestando os números do DIEESE. Suspense geral. Esperei pela tréplica. Uma dia. Nada. Uma semana. Silêncio.
Aí começou o “zum-zum-zum”. O DIEESE não foi informado do acordo do PT com o Governo Rosalba, ambos no apoio ao futuro governador, Robinson Faria.
Restava o Banco do Brasil. Surge outra mensagem da governadora Rosalba Ciarlini – faltando apenas 36 dias para o término de seu governo, incluindo domingos, sábados e feriados – querendo autorização para levantar, no Banco do Brasil, um “super-empréstimo” no valor de 850 milhões de reais. Baseado em quê? No orçamento fictício, tramitando na Assembleia.
Verdade?
Verdade mesmo. E quem, na Assembleia, está negociando este empréstimo são os deputados do futuro governo. Como? Ah, sem problema. O PT, realmente, esquecera de avisar ao DIEESE que o acordo político incluía o atual e o futuro governo. E o Banco do Brasil? É o que está posto nos corredores da Assembleia.
Verdade? Aí, convenhamos, tem tudo para ser uma versão. É só esperar mais um pouco para a tréplica do DIEESE à declaração do secretário da SEPLAN, Obery Rodrigues (a quem a governadora Rosalba vai ficar devendo a vida toda pela fidelidade e os serviços prestados). Três dias. Nada de tréplica. Uma semana. Nada.
Como o PT, o DIEESE não é mais aquele, dizem. Ou é? E tem o Banco do Brasil envolvido com a transação de um empréstimo milionário de 850 milhões de reais do governo que está terminando para ser executado pelo governo sucessor e pago pelos governos “sucessores do sucessor”.
Nada contra, tampouco, a favor. Espero apenas pela verdade, para decidir o meu voto na Assembleia de maneira clara, sem ranço de oposição, tampouco, de governo. O DIEESE tem razão? O orçamento é fictício? Ou verdadeiros são os seus números, como denunciam?
O secretário de Planejamento e Finanças reafirma que está disposto ao debate. Em que deve se basear o Banco do Brasil para conceder ou negar o empréstimo que – dizem – já foi negociado, melhor dizendo, tratado?
Quem vai falar e estabelecer a verdade?
Ninguém está acreditando em mudanças. Era só tema de campanha eleitoral?
O nobre jornalista(blogueiro),ainda mata um do coração.Será!!!???
Se o Orçamento do Estado para 2015 “é uma peça de ficção”, segundo garante o deputado Agnelo Alves, bem pior é que quando o engodo chega na AL o mesmo é aprovado por unanimidade pelos seus pares sem nenhuma contestação… Realmente, só pode ter muita coisa errada e muito bem “negociada” com os parlamentares de quem depende a sua aprovação…
O Sr. deputado Agnelo Alves não está nem um pouco preocupado com o nosso querido RN e sim com o projeto de reeleição do seu filho a prefeito de Natal torce para que o futuro governador não faça uma boa administração é a velha manobra quando para seu beneficio e sua familia quanto pior melhor, o Sr. deputado até Aluisio Alves que lhe deu tudo na vida já chegou à abandona-lo na politica tudo vale é a luta