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domingo - 18/05/2014 - 11:05h

Copa do vexame?

Por Honório de Medeiros

O Presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes, escancarou o que muitos já dizem aos berros nos quatro cantos deste País sem eira, beira, nem cumeeira: “o Brasil vai passar vergonha na Copa”

Ele não estava se referindo ao futebol, muito embora isso também possa acontecer. Referia-se às obras inacabadas, apesar dos rios de dinheiro despejados nos bolsos dos espertos de sempre.

Ora, ora, não é que o Presidente Nardes foi contido? Muito contido. Deveras contido. Sequer mencionou, por exemplo, essa vergonha nacional que é o menosprezo com o qual somos tratados pelas operadoras de telefonia.

Fazem o que querem conosco. Não são punidas. E quando o são, devem rir da punição recebida. Como se explica que continuem a fazer o que fazem, sem que as autoridades tomem providências? Será corrupção? Não são essas autoridades acometidas dos mesmos problemas que nós, os reles mortais?

Conseguem elas ligar quando querem e manter a ligação durante a conversa?

Nem mencionou a (in)segurança pública. Hoje somos reféns dos bandidos, que nos encurralam em nossas casas, e furtam, roubam, matam, estupram, em escala cada dia maior, mas, também, do aparelho policial-militar que, ao cruzar os braços com seu oportunismo grevista, passa a senha para o crime surgir dos esgotos e atacar à luz do dia.

Tampouco mencionou a saúde pública. O povão, aqui, além da classe média, está se acostumando ao caos que é a saúde pública. As autoridades lidam com a questão de tal forma que já se espraia, nos corações e mentes, a sensação de que tudo isso é assim mesmo, não tem como mudar, e se mudar, é para pior.

Enquanto isso somos espoliados pela máquina de arrecadação do Estado em níveis cada dia mais cruéis. Ou seja: pagamos cada dia mais, por cada dia menos e pior.

Também não mencionou a corrupção generalizada, onipresente, no nosso dia-a-dia. Nada, hoje, no Brasil, parece funcionar sem corrupção. Nada. Essa face horrenda do País estará à disposição dos turistas que vierem, em massa, acompanhar a Copa do Mundo, desde seu contato inicial com os motoristas de táxi, passando por momentos inesquecíveis nos bares, restaurantes e similares.

Torçam, eles, para não terem que manter contato com a burocracia nacional. Torçam muito. E torçam ainda mais para não terem que manter contato com o aparelho repressor do Estado.

Enfim e por fim, não mencionou o Ministro que nem mesmo o brasileiro – pelo menos os das grandes cidades – é mais esse primor de cordialidade e hospitalidade que o Governo apregoa e espera reinar durante o evento. Muito pelo contrário. O brasileiro anda muito mal humorado. E com razão.

Seu dia-a-dia – excluo os bem nascidos -, o dia-a-dia da imensa maioria dos brasileiros, piorou, vem piorando, vai piorar, e a esperança é, hoje, mercadoria em falta.

Não resta a menor dúvida: o Ministro Nardes foi muito comedido…

Honório de Medeiros é professor, escritor e ex-secretário da Prefeitura do Natal e do Estado do RN

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Categoria(s): Artigo

Comentários

  1. AVELINO diz:

    Acredito que o Presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes, não esteja receoso apenas quanto às muitas obras inacabadas, apesar dos rios de dinheiro despejados nos bolsos dos impunes e espertos políticos de sempre. Mas, com certeza, já se envergonha antecipadamente da bagunça generalizada que se instalou nesse país PTralha carente de tantas obras básicas para a sua população que não seja um estádio de futebol pra FIFA ver…
    A festa do quebra-quebra, que pra uns se chama vandalismo, já está novamente e diariamente nas ruas do país, e deve se prolongar por além do período de realização dessa miserável copa, sendo certo não representar a vontade da maioria dos brasileiros, mas, certamente, representa em 100% a angústia de sermos. Até mesmo aqueles que a condena, mas que, internamente, também se identifica ao ver acertarem uma pedra na vidraça de um desses bancos que lucrou mais de R$ 5 bilhões só no 1º trimestre desse ano, né, não??? Outra perversidade suportada pelo nosso povo…

  2. FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO diz:

    O CATASTROFISMO, O PESSIMISMO MEDIDO E PESADO A PAR DE SEGUNDAS E TERCEIRAS INTENÇÕES, A DESINFORMAÇÃO COM UM FIM EM SÍ E AS CONHECIDAS VIVANDEIRAS DE PLANTÃO.

    Por incrível que possa parecer, estamos no país do futebol, em ano de Copa do mundo, copa essa que não acontece em nosso país há de seis décadas. Assim mesmo, não obstante grande parte da população do nosso páis, tenha comemorado a escolha do BRASIL com sede tanto da COPA DO MUNDO DE 2014, COMO DAS OLIMPIADAS DE 2016, os urubólogos e as urubólogas de plantão, sejam eles no âmbito do famoso PIG, ou figuras tidas como blogueiros, colunistas, tal e qual como papagaios a repetir críticas e chavões mal humoradas pela simples e básica razão/intenção de fazer soçobrar o desejo maior de grande parcela do povo brasileiro, que é, dentro das nossas codnições organizar e fazer acontecer os dois grandes eventos com os quais o país se comprometeu pernate sua própria sociedade e o mundo.

    Mlehor traduzindo, mesmo que até o mundo mineral saiba, que grande parte dos problemas alardeados pela nossa “aguerrida” oposição/obstrução político/midiática não são de hoje e sim derivam de questões, inclusive históricas e de ordem estrutural. Assim mesmo, tem-se claro o modo como são tratadas sobreditas questões,as quais manifestamente espelham um conjunto de valores a vivificar o uso e abuso político partidário na atual conjuntura e, sobretudo a má fe´com que são usados e abusados no presente contexto.

    Aos “desmemoriados” de plantão, mais ainda à quelse que usam e abusam da amnésia seletiva, quem não lembra, que `à época, diante do acidente trágico da TAM, de saída se vaticina a culpa do governo, como causa primeira e última. Com o fogo de barragem da imprensa, nem sequer se alcança debater o problema de conjunto, com o equilíbrio exigido diante desse tipo de circunstância. Diante das evidências de erros humanos no acidente, além de possíveis irresponsabilidades da TAM, a imprensa prefere politizar, no pior sentido da palavra, a culpa primária do governo federal e as providências adotadas diante do acidente. Um exame circunstanciado deveria alcançar inclusive os problemas de gestão de governos, no plural, porque é um cinismo incomparável não examinar, por exemplo, a danosa experiência de autonomizar instituições próprias do Estado nacional, como se deu com as agências criadas no governo FHC, ou a incúria do governo municipal e estadual de São Paulo, convivendo décadas com a não existência de transporte público e massivo para o aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, por exemplo, ou com a falta de fiscalização urbanística em torno de Congonhas. Por que não se cansaram disso os promotores da recente manifestação em São Paulo, após 13 anos de governos estaduais tucanos?

    O fato acima narrado, ocorreu ainda no primeiro governo do Preseidente LULA.

    É consabido, a mídia grande faz, com essa politização sectária, o jogo da despolitização própria da camada elitista de São Paulo e por reflexo grande aprcela da sociedade brasileira, exatamente informada/desinformada por essa mesma mídia. A ela, não faz eco o compromisso com um país de menor polarização social, melhor distribuição de renda, democrático e inclusivo das maiorias sociais. Ou ainda, o que é pior, com um compromisso de nação, que exige resgatar duas décadas perdidas em desenvolvimento, em fortalecimento do Estado para atender ao interesse público, integração do continente e muitas coisas mais cuja realização demanda tempo. Em seu auto-centramento egoísta de classe, é massa de manobra fácil para as pregações moralistas.

    Como se denota, não existe por parte da conhecida direita nacional em seu udenismo empedernido, qualquer limite no que tange a conceber idéias, projetos, atos e palavras para que se chegue ao seu fim premeditado, ou seja o golpismo seja ela banco, direto e (ou) indireto, seja através da judicialização da política com enorme e fundamental apoio midiático. Na verdade o que improta é parar a qualquer preço o indiscutível caminho de inclusão social e a manifesta democratização das intiuições por que apassa o o nosso Brasil há mais de 10 (DEZ) anos.

    No desiderato de que se concretize os famigerados sonhos de volta ao poder, a nossa vetusta, ignorante e golpista elite, como se vê prega inclusive, o ódio a uma das maiores paixões nacionais, se não a maior paixaõ do brasileiro, o futebol.

    Ora todos sabemos que a questão da sáude, da educação e da segurança, necessariemten devem ser proiroridade, e efetivamente o são, dentro das condições econômicas e polticas, as quais objetivamente coexistem, desde o incio dos governos tendo a frente o Partido dos Trabalhadores.

    Mais ainda, qualquer brasileiro médio que tenha conhecimento da nossa história, efetivamente sabe, do verdadeiro desmonte e do sucateamento no que tange a educação, saúde e segurança, ocorrido/promovidos durante os governos, pós golpe miltar de 1964, sem falar no manifesta política economica – inquestionavelmente, concentradora de renda – que levou ao empobrecimento da maior parcela da sociedade brasileira pós 1964 durante no mínimo cerca de 30 anos.

    Noutro contexto, sob outras condições e outros supostos motivos, sobretudo de ordem moralista, conquanto também a manifesta propagação catatrofistica, – mais parecia o fim do mundo – à época, disseminada no que diz respeito a suposta corrupção generalizada no âmbito do governo, foi objeto de ardil contra o Presidente Lula?

    No caso da Presidente DILMa, a “fórmula” se repete, o que necessariemten merece exame deste novo momento, pois de certa forma terminou a chamda lua de mel do início, se é que houve, e, de há muito já se têm em vista as eleições de 2014, ante-sala de 2018. Se a elite apenas alcançar sua pregação junto aos segmentos médios, principalmente no Sul-Sudeste do país, será mais uma derrota que estes sofrerão em seu afã de melhorar de vida, já que é perceptível que parte dessa camada não tem sido ainda muito bem atendida em sua mais valia e ganância em termos econômicos, permanecendo suas dificuldades desde as chamadas duas décadas perdidas em termos de desenvolvimento.

    Nesse talante, oportuno ressaltar, ao menos, o ardil fornece trabalho para os as redações da grande imprensa, contaminada por uma visão sectária e inescrupulosa na exploração política. Hoje, a famosa frase de Castelo Branco, quando se referia aos civis com pregações golpistas no país desde 1930 – e das quais ele foi um exímio expoente – vem a propósito. Foi Elio Gaspari quem mais recentemente as recordou: “Eu os identifico a todos. E são muitos deles, os mesmos que, desde 1930, como vivandeiras alvoroçadas, vêm aos bivaques (acampamentos) bulir com os granadeiros e provocar extravagâncias do poder militar.”

    Hoje, não mais os bivaques dos quartéis, mas das redações da grande mídia monopolizada. Aí residem as vivandeiras da crise, correia de transmissão da oposição e dos setores conservadores incrustados também no aparelho de Estado. Elas estão em permanente plantão nessa missão, uma usina funcionando sem parar. Pelo menos é um indicador do quanto é mortífero o ódio das elites a um Partido, a um presidente oriundo do povo, e mais ainda atualmente a continuidade de polticas inclusivas e norteadoras inconteste da democratização das intituições nacionais sob o Comando da Presidetne Dilma, em cumprimento a um mandato de interesse de ampla maioria do povo – para quem o tivesse subestimado. Motiva ainda mais as forças avançadas e democráticas a se dirigirem à grande maioria, aquela que inclusive nem lê jornais, para mobilizá-la em função de seus interesses maiores, os interesses nacionais, democráticos e populares.

    Um abaraço

    FRANSUELDO VIEIRA DE ARAÚJO.
    OAB/RN. 7318.

  3. jose aldo diz:

    fico a pensar!porque sera que os ditos nossos represententes nao fazem nada de concreto,e quando fazem deixam brexas nas lêis.e o pov vai se acustumando com tudo o que tem de ruin no brasil.as midias formadoras de opinião tipo radio e tv não instigam o povo para ir pras ruas,eos politicos sempre nos levando no 171.

  4. naide maria rosado de souza diz:

    Professor Honório.
    Como gostaria de dizer aqui que não concordo com seu Artigo. Como gostaria de contradizê-lo em cada linha. Como gostaria de encontrar uma falha em sua competente escrita e combatê-la , uma…bastava uma para que desenvolvesse um texto longo. Não posso. Curvo-me à razão de suas palavras.
    Sou esperançosa e torço para que nosso país se saia bem. Ontem ouvi um amigo dizer : “Vejam como estou, nem mais torcendo para que o Brasil vença,mas para que não passemos vergonha!”
    Minha brasilidade abriga um temor. Então, o que me resta? A fé. A fé em que Deus seja, realmente, brasileiro, e pensar no melhor.

  5. Iris Maia diz:

    Parabéns Fransueldo pela sua análise.

  6. NÓBREGA diz:

    Se o presidente do TCU, Augusto Nardes foi comedido, o professor Honório de Medeiros, certamente por falta de espaço, não enumerou todas os erros e omissões perpetrados por agentes públicos que fazem com que “o Brasil passe vergonha não apenas na Copa, mas permanentemente diante dos brasileiros”.
    Também por falta de espaço me deterei apenas à instituição que o Ministro preside, o Tribunal de Contas da União e suas congêneres nos estados. Constitui verdadeiro absurdo a interferência do Poder Executivo na indicação de membros para a direção dessas instituições o que na prática vem a ser uma forma de captura dos Tribunais por políticos cujas contas serão justamente auditadas por aqueles que eles indicaram.
    Recentemente, a VEJA publicou uma reportagem com o impressionante título RAPOSAS DE TOGA denunciando que “62% dos Conselheiros dos Tribunais de Conta são políticos em fim de carreira e 20% deles respondem a processos por improbidade”.
    Conclusão: com instituições responsáveis pela fiscalização e controle da correta aplicação do dinheiro público sendo controladas por políticos claro que nosso país sempre dará vexames diante da vergonhosa conduta das instituições que atuam em sua defesa a exemplo dos Tribunais de Conta.

  7. AVELINO diz:

    Os brasileiros são alucinados por futebol e quanto a isso não se discute, pois esse povo só se levanta mesmo “quando é pra gritar goooooool”…
    O que os brasileiros, em sua quase totalidade, está tendo a excepcional coragem de protestar nas ruas não é quanto a copa, futebol, e sim contra “os exorbitantes gastos dessa miserável copa” que estão sendo totalmente bancados pelo governo brasileiro sem condições e em detrimento de tudo de básico que nos é negado pelos PTralhas do poder!!!
    Rios de dinheiro público estão mesmo sendo desaguados nos bolsos dos mesmos impunes e espertalhões políticos vitalícios, e isso, nós da torcida honesta, só observamos impotentemente apenas com a total consciência de que culturalmente isso sempre acontece com o interesse pátrio dos nossos mandatários… Ou, não???

  8. Inácio Augusto de Almeida diz:

    O que vão fazer com as Arenas depois da Copa do Mundo?
    Como são enormes…
    Para de rir, Zé Ruela.
    Em Brasília, um futebol a nível de Mossoró. Manaus a mesma coisa. Cuiabá, nem se fala.
    Esta presepada de espalhar os jogos pelo Brasil afora, um país de dimensões continentais só serviu para beneficiar as empresas aéreas.
    Quanto a contrução dos elefentes brancos, nós sabemos porque eles foram construídos.
    Enquanto isto, em Mossoró, hoje pela manhã um cidadão ligando para uma emissora de rádio reclamando que há três meses espera por uma radiografia.
    Eu quase ligo e digo que a coisa está melhorando, já que na época da Claudia Regina eu esperei um ano e três meses por uma consulta com uma dermatologista.
    Só não liguei porque já nesta administração me foi negada uma extração dentária na UBS CHICO PORTO.
    Nos sinais de fumaça dos meus Tapebas, Timbiras, Tabajaras e Caetés vejo que as Arenas serão vendidas após a Copa do Mundo para a inciciativa privada.
    Se me fosse possível perguntar, aos meus bons amigos índios, eu indagaria para que diabo alguém vai comprar um trambolho como uma Arena onde não existe futebol de qualidade que possa justificar a existência de um luxuoso estádio de futebol.
    Mas como os sinais só vem de lá para cá, como posso perguntar?
    Para realização de eventos?
    Em Manaus, em Cuiabá?
    Não pode ser, nestas cidades a população, na sua esmagadora maioria, não tem dinheiro nem para ir a um cinema, imagine a um espetáculo que justifique ser realizado numa Arena.
    O dinheiro público foi desperdiçado, esta é a realidade.
    O povo ficou ainda mais sem Saúde, Educação e Segurança.
    Em compensação alguns ficaram mais ricos.
    O que me espanta é estes políticos se surpreenderem com o povo nas ruas.
    /////
    É POSSÍVEL REALIZAR UM EVENTO QUE COLOCARÁ MOSSORÓ NO CALENDÁRIO TURÍSTICO DA EMBRATUR GASTANDO METADE DO QUE TORRADO NO MCJ.

  9. Carlos diz:

    Na hora de se “estrebuchar” em protestos, todos bateram palma. Agora é tarde e Inês é morta!

  10. Camilo Paula Barros diz:

    Pera um pouco. E se por acaso o Brasil tivesse perdido a Copa para a Argentina o que os brasileiros que hoje são contra fariam? Diriam que é uma vergonha um Pais como o nosso perder a copa para um Pais quebrado como nossos hermanos. Será que os que são contra nao imaginavam que ia ter essa roubalheira desenfreada? Então agora é só aproveitar e assistir, ou pela tv ou ao vivo nos belíssimos Estadios.

  11. AVELINO diz:

    Ainda acho que o Dr. FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO (OAB/RN. 7318) é daqueles brasileiros que trocam uma cabeça que pensa por um pé que chuta, um no outro, né, não???
    Enquanto o nosso “Augusto” Inácio Almeida se questiona “o que vão fazer com as Arenas depois da Copa do Mundo”, euzinho aqui, Inácio, posso lhe responder apenas pela nossa Arena das Dunas: assistirmos no máximo aos “clássicos” entre ABC, América e Alecrim, bem como anualmente servir de referência para o nosso satânico Carnatal que nem a justiça conseguiu extirpá-lo do entorno de lá… Pronto, a daqui servirá só pra isso!!!

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