Prezado Carlos Santos,
Sou um leitor assíduo do seu Blog, gosto de como relata os fatos e como expressa suas opiniões.
No último dia 11 me alegrei bastante com o seu relato do atendimento na UPA Belo Horizonte (veja AQUI), apesar de que em todos os órgãos públicos deveríamos ser bem atendidos. Mas hoje me deparo com uma situação totalmente inversa.
Meu irmão, agora há pouco, correndo com sua esposa em trabalho de parto para o Hospital da Mulher, e ao chegar lá falaram que não tem atendimento pelo SUS.
Para nascer em Mossoró é caro. Ele tem que pagar 5 mil reais lá mesmo, e sugeriram pra ele outras opções. A criança poderia nascer em Russas (CE) ou ele poderia ficar devendo a um vereador o nascimento do filho e conseguir um documento na prefeitura que autorizaria o parto.
Vejo que a UPA/BH é exceção à regra.
Sem mais me despeço, o agradecendo pelo espaço para o desabafo.
Marcos Medeiros
Nota do Blog – Lamentável o que você relata, Marcos.
E olha que durante cerca de oito anos houve uma política de Saúde Pública da prefeitura, que objetivava fechar a Maternidade Almeida Castro, que realiza cerca de 600 partos por mês, um crime hediondo.
Ainda bem que esses facínoras não conseguiram seu intento, mas certamente provocaram muitas dores e mortes, de fazer inveja a Herodes.
Precisamos reagir, precisamos descruzar os braços.
Esse não é um problema apenas do seu irmão, esposa e demais familiares. É um caso de polícia, de interesse público, de todos nós. Mantenha-nos informados. Denuncie o caso formalmente ao Ministério Público e à Ouvidoria do Sus.
P.S – (15h de 14 de Agosto de 2014) – Sr. Carlos Santos, gostaria de fazer uma pequena correção ao depoimento/desabafo do Sr. Marcos Medeiros.
No Hospital da Mulher não se pode cobrar nada pois só fazemos atendimento pelo SUS. Acredito que o que foi explicado à ele, e ele na angústia do não atendimento, entendeu de forma errada.
Em decorrência do fechamento da Casa de Saúde Dix-sept Rosado (CSDR), a demanda no Hospital da Mulher aumentou consideravelmente, ocasionando assim uma superlotação. Hj todos os nossos leitos estão ocupados, por isso as gestantes de baixa e média complexidade, os médicos estão orientando a procurarem outros serviços, por não termos como acomodá-las.
É necessário que haja uma correção na informação, para não veicular uma informação deturpada. Obrigado.
Josodete Soares
Caro Carlos, bom dia. O desabafo do sr. Marcos Medeiros é de deixar qualquer um chocado. É um caso de polícia, como vc disse. Referindo-me a Nota do Blog, quando vc falou que a cerca de oito anos houve uma política de Saúde Pública da prefeitura que o objetivo era fechar a Maternidade Almeida Castro, que realiza 600 partos por mês, concordo contigo. Onde estavam os defensores do povo nesse período? Cadê o MP, OAB, Def.Pública, etc? Estou indignado com tudo isso. O desmantelo é grande.
Registro aqui a minha preocupaçao com o futuro do Programa Saúde da Família que já esta sendo chamado de Programa Sem Futuro.
Até bem pouco tempo muitos colegas faziam questao de participar das equipes do Programa, motivados pela gratificaçao, e nao era fácil ter acesso.
Com a inauguraçao da UPA do Belo Horizonte tudo mudou de configuraçao, e a gratificaçao do PSF deixou de ser um atrativo para muitos profissionais.
A inauguraçao da UPA do BH trouxe para nós servidores da saúde, um salario extra, uma boa alimentaçao, que está servindo de atrativo, e a adesao é geral.
A minha grande preocupaçao com o futuro do PSF é que a cada dia se acentua cada vez mais o processo de esvaziamento do PSF com prejuízo para o cidadao.
É possível conciliar o bom atendimento da UPA do BH sem prejuízo da Atençao Básica, que está reduzindo suas açoes. Eu acredito nisso, e estou lutando por isso.
O cidadao paga integralmente o salário dos profissionais da saúde lotados na Atençao Básica, e nao é justo que tenha acesso aos serviços de um a dois dias por semana, e de forma precária.
Nao adianta toda semana o sindicato se reunir com o executivo, para discutir aumento salarial de 10, ou 20% que nao vai resolver os problemas do PSF. Só a valorizaçao dos profissionais da saúde resolveria um dos problemas do PSF. “a falta de médico”. E a valorizaçao dos profissionais passa por um novo piso salarial.
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Fé, Esperança, Luz, Paz e Muito Amor pra esse anjo que estar pra chegar. Esperar agora, que “ELES”!? Escutem nossos gritos e respeitem os filhos da Pátria Amada, Mãe gentil!
Marcos Medeiros. Lastimo, demais o ocorrido. Hora tão sublime para a mulher, mas que envolve dor e o não atendimento pode trazer consequências gravíssimas. Espero que tudo tenha prosseguido da melhor maneira e abraço a mãe e o bebê, que embora já tenha se deparado com um mundo inóspito, terá uma vida muito feliz!
Mais o hospital da mulher num é publico?
paga pra fazer parto em um hospital publico?? como assim?? não entendi
O unico hospital que é favorecido pela prefeitura se chama hospital wilson rosado . Enquanto a wilson rosado tem todo privilégio com essa politica imunda por parte da prefeitura a maternidade Almeida castro sofre com essa perseguição por parte dessa gestao que em bem pouco tempo dizia ser testado e aprovado.
Esse é apenas mais um Raio X que mostra como está a saúde pública (SUS), na cidade de Mossoró. A saúde pública do RN, há alguns meses atrás, estava em estado de calamidade pública. Os grandes hospitais de referência do Estado, não davam mais sinais de vida; isto é, quase não funcionavam mais. O Governo federal com dinheiro da União socorreu o Estado com recursos emergenciais. No entanto, mesmo assim, a saúde está mais uma vez agonizando na ultima vaga que existia.. E, o pior, é que está novamente faltando tudo: Macas, leitos, médicos, medicamentos… etc. Onde é que a população vai parar?
CAro Sr. Carlos Santos, gostaria de fazer uma pequena correção ao depoimento/desabafo do Sr. Marcos Medeiros, no Hospital da Mulher não se pode cobrar nada pois só fazemos atendimento pelo SUS. Acredito que o que foi explicado à ele, e ele na angústia do não atendimento, entendeu de forma errada. Em decorrência do fechamento da CSDR, a demanda no Hospital da Mulher aumentou consideravelmente, ocasionando assim uma superlotação. Hj todos os nossos leitos estão ocupados, por isso as gestantes de baixo e média complexidade, os médicos estão orientando a procurar outros serviços, por não termos como acomodá-las.É necessário que haja uma correção na informação, para não veicular uma informação deturpada.Obrigado
Sr. Josodete, desculpe, mas sr. Tá querendo tapar o sol com uma peneira, este hospital da mulher já vem em desmandos a bastante tempo, desde a sua inauguração, com os desvios já noticiados e de conhecimento de todos.
Olá Carlos Santos e seus leitores
A Senhora Josodete esta equivocada quanto a fechamento da Casa de Saude Dix Sept Rosado…continua funcionando. Teve uma redução nos atendimentos devido a não pagamento pela Prefeitura de Mossoró aos obstetras. Tanto esta funcionando que recebeu todos os pacientes – mães e bebes depois do acidente que aconteceu no Hospital da Mulher. Passe por lá senhora Josodete e confira para não falar do que não tem conhecimento. Funcionando apesar do trabalho que esta sendo feito pela Secretária de Saúde do Municipio e parte de sua equipe que estão empenhados na instalação da Maternidade no Hospital Wilson Rosado, a exemplo do que já aconteceu com a cardiologia e agora com a oncologia do Dr. Cure. O POVO DE MOSSORÓ DEVE PROCURAR SABER COMO É E COMO STA SENDO FEITO ESSE “TRABALHO”.
Concordo plenamente, hoje esse hospital wilson rosado é o unico previlegiadi pela prefeitura, ele quer poque quer abucanhar tudo .
Senhor Paulo Pinto, qdo me referi ao fechamento da CSDR, me referi ao atendimento SUS que provocou a superlotação no Hospital da MUlher. Vcs continuam atendendo convênios e particulares. EStou mentindo?? Ou será que vcs já resolveram tudo, e estão atendendo as gestantes SUS??? E vcs receberam nós muito bem sim, mas pq a nossa equipe médica foi para fazer o atendimento. Gente!!! Vamos Unir forças, para resolver essa situação. Não vamos ficar atirando pedras em A ou B, precisamos nos fortalecer para todos consigamos abrir a CSDR que é um patrimônio público e que atende centenas de mulheres e salva vidas!!!
Sra. Josodete não estás mentindo, só esquecendo de dizer q os médicos não estavam atendendo pelo SUS por falta de pagamento da Prefeitura de Mossoró. Tanto é que continuaram atendendo a convênios e particulares. Concordas ? Agora creditar a boa recepção e o bom atendimento Única e exclusivamente a presença dos profissionais do Hospital da Mulher é desrespeitar a equipe de multi profissionais da Casa de Saúde Diz Sept Rosado que mesmo com o fechamento da UTI Neo a mantiveram em condições de receber os bebês que precisavam de “cuidados especiais”. O minimo que a Sra poderá fazer agora a pedir desculpas aos profissionais da CSDR por ” essa grosseria” UNI FORÇAS, SEMPRE!
A crise da saúde pública, vem se arrastando a bastante tempo, vamos deixar de falar em ilha de exceção, não existe isso, a tal ilha tem dado muita dor de cabeça a muitos gestores por ai, depois não venham com a maior cara de mal ou total indiferença, fazer análise esquecendo os alertas que já vi por aqui. A crise é falta de gestão e mal uso dos recursos públicos, omissão, cumplicidade e atendimento e privilégios de determinadas categorias em detrimento das demais. A prefeitura rasga diariamente o concurso público, o MP, com catarata em estado avançado não enxerga ou finge não ver, o número excessivo de contratos provisórios e cargos comissionados piora a situação. Só esclarecendo, a prestação de contas da atual gestão, dos recursos do sus, junto a câmara já está atrasada, não vamos botar chifre em cabeça de cavalo, na saúde, continua tudo como antes no castelo de abrantes
O Sr. Marcos Medeiros entendeu de formar errada? Cobraram 5 mil Reais para fazer um parto e ele entendeu de forma errada? Ah, conta outra estória, porque essa não colou.
SERÁ QUE O POVO DE MOSSORÓ ESTÁ SURPRESO COM A ATUAÇAO DESSES ATORES. EU NAO.