Uma comitiva formada por doze desembargadores do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, comandada pelo presidente em exercício, o desembargador Saraiva Sobrinho, realizou uma visita de cortesia à Assembleia Legislativa e pediu a recomposição das receitas do Poder Judiciário. A proposta orçamentária encaminhada pelo Executivo cortou R$ 64 milhões do orçamento elaborado pelo Tribunal de Justiça.
Os desembargadores foram recebidos, na manhã desta quarta-feira (03), pelo presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Ricardo Motta (PROS), o relator do orçamento, o deputado José Dias (PSD) e outros nove parlamentares.
“Gostaria de dizer que nossa visita é de cortesia. Uma saudação pelas festas de fim de ano e dizer do nosso respeito pela Assembleia Legislativa. Vamos discutir em conjunto as nossas atribuições confluentes”, anunciou o presidente eleito para o próximo biênio, o desembargador Cláudio Santos.
O presidente da Assembleia, Ricardo Motta, defendeu o diálogo para enfrentar a crise financeira do Estado. “Reafirmo aqui a nossa disposição para o diálogo. Somos um ponto de convergência e temos consciência das dificuldades orçamentárias. De mãos dadas, vamos ajudar a tirar o Rio Grande do Norte da situação em que se encontra”, declarou.
Segundo o relator do orçamento, o deputado José Dias (PSD), já existe um consenso na comissão para restabelecer os valores nominais destinados aos Poderes no ano de 2014. Com isso, está assegurado ao Poder Judiciário R$ 1,3 milhão a mais, com recursos da reserva de contingência prevista no orçamento.
“Não estamos discutindo as necessidades e o papel do judiciário, que são fundamentais. Não temos como chegar ao valor solicitado pela total incapacidade financeira do Estado repassar os recursos”, finalizou.
Que tal os servidores do estado que ganham uma mixaria, sem aumento há mais de 3 anos, também fazerem uma “visita de cortesia” ao presidente da AL, Ricardo Motta, pedindo igualmente por suas recomposições salariais, hein??? Ô racinha, acostumada com a mordomia que lhes oferecem em troca de suas proteções jurídicas…