Desde o fim da eleição estadual do ano passado, que a campanha sucessória municipal de Mossoró começou para a prefeita Rosalba Ciarlini (PP).
Essa pressa inusitada tem uma razão de ser.
Na verdade, várias.
Há um conjunto de fatores levados à mesa, determinando a antecipação de estratégias e ações.
Rosalba nunca tinha enfrentado tamanha impopularidade e de forma tão contínua, por tanto tempo, em sua principal base política.
A experiência anterior e mais traumática até então, fora como governadora do RN (2011-2014), quando chegou até mesmo a enfrentar vaias e evitar eventos públicos em Mossoró em várias oportunidades (veja AQUI, AQUI, AQUI, AQUI, AQUI, AQUI). O Estado não é a Prefeitura de Mossoró e o Rio Grande do Norte não é Mossoró – repetiu várias vezes este Blog antes mesmo de ela assumir o governo. E assim ficou provado.
O resultado eleitoral de 2018 foi um alerta. Era preciso agir rápido.
O que saiu das urnas no município foi aterrador para a prefeita e seu grupo. Apesar de praticamente não ter adversários em campanha ao governo estadual, em Mossoró, a chapa com seu filho Cadu Ciarlini (PP) a vice de Carlos Eduardo Alves (PDT) perdeu nos dois turnos.
A disputa de 2020 não pode esperar por 2020.
O empenho é para suplantar esse desgaste político-administrativo bem antes, impedir a formação de uma chapa oposicionista competitiva, fazer caixa, fragilizar (cooptando) mídia adversa e atrair o máximo de pré-candidatos a vereador e partidos.
A marcha continua.
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