“Ditador” era o título dado em Roma a alguém diferenciado para dirigir a República em momentos de grande crise interna ou ameaça externa.
Era preenchido apenas em condições excepcionais, com aval do Senado – composto pela elite romana, o “patriciado”.
O ungido tinha mandato de seis meses (renovável), mas não autonomia ilimitada para impor sua vontade autocrática acima de Roma.
Após algumas experiências delicadas e desempenhos preocupantes, acabou extinto no primeiro século da era cristã.
Com o passar dos séculos, ditador virou sinônimo de sangue e intolerância, poder absolutista.
Seu conceito mudou, mudou seu papel. Tudo muito longe da semântica e da etimologia que o formaram no passado.
Mas há quem veja algumas ditaduras com romantismo e acredita em ditadores bonzinhos, mesmo torturando, matando e suprimindo o elementar direito à liberdade alheia.
Pai, perdoa-os!
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