Quem precisou de atendimento na maternidade de Parnamirim hoje pela manhã, não encontrou médico a disposição. Funcionando com apenas 25% do quadro de profissionais que atuavam na maternidade até o final do mês de julho, o Divino Amor está perto de fechar suas portas.
Na última quarta-feira (27), os médicos participaram de uma mesa de negociação com a prefeitura de Parnamirim, exigindo reajuste no valor pago por plantão, de R$ 600 para R$ 850, melhores condições de trabalho, concurso público e renovação de contratos – estes que não são assinados há mais de um ano.
Os representantes da prefeitura participaram da reunião sem oferecer nenhuma contraproposta, e sem firmar compromisso algum com os trabalhadores. Além disso, a direção do hospital orientou os coordenadores a elaborar as escalas sem os médicos terceirizados a partir de 1º de agosto, caso não assinassem os contratos nos moldes impostos pela Administração.
Dessa forma, a partir de hoje, dos 75 médicos que trabalham no hospital, apenas os 20 efetivos entrarão na escala de agosto. Ficarão 2 obstetras, quando são necessários 3. Um pediatra, sendo necessários dois. E a situação mais grave está no neonatal, que contará com apenas um profissional, inviabilizando o funcionamento do setor.
Temos a prova que o problema SAÚDE não existe só em Mossoró.