À espera de marcar consulta, uma idosa surpreende-se com a resposta da atendente médica:
– Agora, só depois do dia 1º. A cota deste mês está preenchida.
Atordoada, sem entender bem a recusa, ela é obrigada a ir embora. Sua doença que espere mais alguns dias.
Eis um pouco do retrato da Unimed-Mossoró.
Prezado Carlos Santos, bom dia!
Também já fui “vÃtima” desta delicadeza no momento em que tentava marcar uma consulta com um ortopedista.
É Grave!
É isso mesmo Carlos, estou tentando marcar uma consulta pra minha filha com um pediatra e está dificil. Quem foi a UNIMED!!!
Me lembro quando a Hapvida era apelidada pejorativamente de “Haperrei de Vida” pelos usuários da Unimed. Agora, já tem gente apelidando essa última de “Unimerda”, rsrsrs! Os tempos mudam mesmo, e de permanente, só a mudança!
RESUMINDO ISOT É UMA POUCA “VERGONHA” BRINCAR COM A SAÚDE DO SER HUMANO!! QUE PAIS, QUE PAIS………
Prezado Carlos Santos, minha fala é de quem já foi da diretoria da Unimed Mossoró e hoje nem cooperada sou por motivos particulares.
A responsabilidade de não marcação de consultas é do próprio médico, não da Unimed. a Unimed é uma cooperativa. O médico é seu sócio, digamos assim.Se ele não compactua, não aceita remuneração, cotas, tetos (que são decididos em Assembléias),que tenha a dignidade de se afastar da cooperativa.Nada o prende à cooperativa Unimed. Nada de repassar para o usuário da Unimed, ou melhor ainda, para o seu paciente.
Os planos de saúde em geral só conseguirão se manter quando o judiciário entender que contratos assinados devem ser cumpridos à risca mesmo se tratando de saúde. O que não está no contrato não é dever da cooperativa, passa a ser dever do estado.
Quanto aos pediatras, também falo com toda convicção. Estão desaparecendo. Sobram vagas nas especializações, residencia médica em Pediatria. Hoje em dia os recem formados procuram especialidades bem remuneradas. A pediatria com toda a sua importancia (quem tem filhos sabe) é totalmente desvalorizada. Isso é um problema nacional, não local.