Hoje, terça-feira, dia 13 de setembro, faz dois meses do fatídico acidente com um avião de passageiros da Noar Linhas Aéreas, em que vitimou 16 pessoas (14 passageiros e dois tripulantes).
O voo partiu de Recife com escala em Natal, sendo seu pouso final em Mossoró.
Dois de seus ocupantes tinham ligações com Mossoró: a professora universitária Fernanda Jales e a funcionária da Receita Federal, Carla Sueli.
Ainda não há informações das investigações deste acidente.
A Noar Linhas Aéreas desativou suas bases em Mossoró e Natal. Com isso o Estado perde mais uma empresa de aviação e Mossoró,este ano também não terá voos regulares.
Alem da burocracia para se conseguir uma autorização, tem também o sucateamento das instalações do aeroporto.
O pior de tudo é a sensação de que o assunto ficou no esquecimento. As famílias perderam seus entes queridos, assim como eu perdi o meu pai, o co-piloto Roberto Gonçalves. A mídia fez tanto sensacionalismo durante o acontecimento, chegando a invadir nossa privacidade no próprio velório e sepultamento, sem sequer respeitar a nossa dor. E hoje, não se fala nada, não se tem notícias… a impressão que dá é que nem está se investigando mais nada. A única certeza nisso tudo é a dor que sentimentos, e que nunca vai ser esquecida.
Concordo com o que Adriana escreveu. Sou sobrinho do piloto, Rivaldo Cardoso. Quando aconteceu o acidente, aparecia em todo lugar, televisão, jornal, etc. Agora, dois meses depois, não aparece em lugar nenhum. Caiu no esquecimento. Talvez seja essa a idéia deles. Fazer com que o povo esqueça. Alguns vão esquecer com certeza, apenas os parentes das vítimas vão lembrar para sempre, ficando com a dor da perda.