Passei algumas horas hoje em Assu, onde fui a convite do diretor da Rádio Princesa do Vale, Lucílio Filho, para um bate-papo sobre jornalismo e política ao vivo – na emissora.
Depois, longa e ótima conversa com outros amigos-amigas no restaurante “Papo de Calçada”, como o advogado Tiago Moreira, que conheci nos bancos acadêmicos.
O que constatei em interpelações de ouvintes e interlocutores ao vivo, é um manancial de dúvidas quanto a composições e alianças para o pleito de 2014.
Mas esse quadro não é algo inerente apenas à política assuense. Vai mais além.
É resultado de um tempo de convulsão. As dúvidas começam lá em cima, com as chamadas lideranças estaduais.
Estamos no fim de um ciclo de bipartidarismo, de paixões em torno de símbolos como verde e “encarnado”, bacurau e bicudo. Simbologias que durante décadas formaram uma teia de identidades políticas, que claramente separavam um lado do outro, estão esgarçadas e em desmanche.
Na busca da sobrevivência e da continuidade, os principais “caciques” têm feito as mais diversas e esdrúxulas composições desde o final da década passada.
Quem é aliado hoje, pode não ser amanhã. E vice-versa.
Então, não estranhe o que ocorre em Assu, meu caro.
A dúvida e as ‘alianças coloridas’ estão na moda.
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