Reunião concluída há poucos minutos, em Mossoró, na sede da Procuradoria Municipal, avançou no entendimento entre prefeitura, Estado, médicos e Centro de Oncologia e Hematologia de Mossoró (COHM). Mas há situações ainda insanáveis.
A reunião começou às 11h.
O desejo de médicos que atuam em procedimentos contra o câncer, de recebimento de pagamento de plus de 150% sobre a tabela SUS, com apoio do Governo do Estado, não foi atendido.
Participante da reunião, o secretário estadual da Saúde Pública (SESAP), Luiz Roberto Fonseca, não acatou pleito. Em Natal, o Estado entra com 60%, mas não podia dar tratamento igual aos médicos locais.
Em Mossoró, a Prefeitura garante 100%. Vai continuar. Chegou a pagar os 150%, mas refluiu. Uma cirurgia de tireóide, por exemplo, pela Tabela SUS, é de apenas R$ 187,00.
O Governo do Estado comprometeu-se em fazer repasse adicional de R$ 100 mil/mês para se somar aos R$ 390 mil/mês já investidos para procedimentos no COHM.
Outro pleito foi quanto ao pagamento de diária de UTI. Atualmente o valor pago ao COHM fica em R$ 496,00. Dá prejuízo. O COHM trabalha no vermelho, mesma situação vivida pela Casa de Saúde Dix-sept Rosado (CSDR) durante os oito anos da gestão municipal de Fafá Rosado (PMDB), que pagava o dobro por mesmo serviço ao Hospital Wilson Rosado.
O secretário afirmou que em torno de 60 dias essa equiparação deverá acontecer.
Participaram ainda dessa reunião, sete médicos, vereador Genivan Vale (PR), secretária municipal da Saúde Jaqueline Amaral; Fátima Marques, Controladora Municipal e interina da pasta de Recursos Humanos e promotor público Flávio Côrte.
– Podíamos ter avançado mais. Pelo menos esperávamos que o Governo do Estado completasse o ‘plus’ da Tabela SUS, como faz em Natal – comentou Genivan, integrante da Comissão de Saúde da Câmara Municipal de Mossoró.
Será que a governadora Rosalba sabe que seu secretário de saúde esta discriminando os médicos de Mossoró ? Acredito que não, porque pagar um valor maior em Natal e um bem menor em Mossoró deve ser ilegal.
Apoio a causa não só dos médicos, mas do Centro de Oncologia e de todos os profissionais de saúde que são desvalorizados e trabalhão muitas vezes em condições indignas.
Agradeço o espaço!