O sofrimento de diabéticos em Mossoró parece sem fim.
É insanável ou sem o mÃnimo de previsão que a distribuição de insulina seja regularizada com brevidade.
Ficou em fevereiro passado o último atendimento para as pessoas que dependem dessa medicação.
Dois tipos que são distribuÃdos – Lantus e Humalog – têm preços proibitivos à maioria dos doentes.
“Minha mãe precisa de duas unidades de Lantus por mês. Cada uma custa R$ 135,00”, diz uma professora municipal.
Há diabéticos que têm necessidade ainda maior e, portanto, com custo bem superior.
Enfim, diabéticos e familiares em desespero.
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Sobre o texto: lembrou-me a fala do Senador Magno Malta. Magno Malta, por quem até nutro simpatia, disparou uma comparação do Brasil com os DIABÉTICOS. Assustada, assimilei horrorizada suas palavras no sentido de que amputações precisavam ser feitas, como nos diabéticos, por conta da gangrena que tomava conta de nosso paÃs. Sim há muitos casos de necessidade de amputações, mas não em TODOS os casos. Minha vontade era entrar na TV e calar Magno. Queria explicar que a MEDICAÇÃO, o exercÃcio, o cuidado na alimentação transformam a qualidade de vida do diabético. Magno tentou suavizar citando a própria famÃlia que padecia do mal. Mas eu também queria gritar que meu irmão, portador no Brasil de alta graduação Gracie, é diabético. É INSULINODEPENDENTE. Há 40 anos convive com o diabetes, em boa qualidade de vida, tomando a sua insulina injetável, dando aulas de jiu-jitsu, um campeão. Agora, meus senhores, sem a medicação, vou achar que Magno previu a catástrofe. Vou achar que ele tem razão porque os homens do poder são obtusos, incapazes, indiferentes, desumanos. Que governo miserável é esse? Quer desesperar famÃlias? Quer destruir chances de viver?