Eis, abaixo, uma nota-reportagem sobre o sofrimento desumano imposto a incontáveis pessoas que precisam de remédios que devem ser fornecidos pelo Governo do Estado. A escassez ou falta deles compromete vidas.
Virou uma rotina de sofrimento, angústia e incerteza para os transplantados de órgãos, principalmente de RINS, do Estado do RN que dependem da UNICAT para receber mensalmente seus medicamentos necessários à manutenção do transplante. Além de virar caso de polícia: Mês passado um paciente transplantado de Natal, portador de diabete e pressão alta, ao saber da falta de medicamento lá na UNICAT, sentiu-se mal, alterou a voz e a direção do órgão acionou a polícia.
Marcos Freitas, transplantado de rim há mais de quatro anos e presidente da Associação dos Renais Crônicos e Amigos de Mossoró e Região (ARCAM), com sede em Mossoró, desde que este governo do estado assumiu que ele também vem sofrendo com a falta de medicamentos. Ele toma Ciclosporina de 50 e 25mg, medicamento de alta complexidade, não é vendido em farmácias e está sempre faltando na UNICAT. “Nós, transplantados que tanto lutamos para sair da máquina de hemodiálise, estamos sujeitos a qualquer hora voltar ao sofrimento da diálise, alguns até correndo risco de vida”.
De 13 a 14 deste mês, em Natal será realizada a “I Jornada Norte-Riograndense de Doação/Transplante de Órgãos”, promovida pela Central de Transplantes do RN, e se faz necessário incluir nas discussões os problemas/dificuldades enfrentados pelos pacientes pós-transplante.
O Sr. Marcos Freitas, presidente da ARCAM, diz que a falta de medicamentos na UNICAT não é só para os transplantados. Pessoas com outras doenças que necessitam de medicação de alta complexidade passam pelo mesmo problema. É o caso dos doentes renais crônicos em tratamento de hemodiálise em Mossoró: há 4 meses a Clínica de Diálise de Mossoró (CDM) não recebe os medicamentos: Complexo B, Calcijex, Carbonato de Cálcio, Sinergen 5/20, Noripurum, dentre outros.
O caso é grave e as Associações dos Renais Crônicos de Natal e Mossoró uniram-se no sentido de formular denúncia ao Ministério da Saúde, Promotorias Públicas Estadual e Federal, Defensoria Pública da União, Assembleia Legislativa do RN, representação do RN na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, Câmara Municipal de Mossoró, toda a imprensa do estado (rádio, jornal, TV, blogs etc).
Por último, pedimos ao Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Saúde Pública, uma solução urgente e definitiva para o problema.
Marcos Antonio da Rocha Freitas
Presidente da Arcam
Quero reclamar da falta do medicamento Micofenolato de Sódio para pessoas transplantada Renal de moradores de Sapiranga,que necessitam urgente,pois depende de tal medicamento para viver,pois sabemos que não é fácil conseguir doadores e, quando conseguimos e ficamos felizes,vamos ao posto para buscar e para minha surpresa a moça do atendimento fala que não tem. E se uma pessoa,a presidente Dilma por exemplo,precisasse do remédio será que faltaria para ela? E o governador,será que faltaria para ele? Será que a vida deles é mais importante do que a nossa? E ainda falam em Direitos Humanos!
Estamos sem o remédio para transplantado , Azatioprina ,na Rio FARMES já faz mais de 20 dias.