Respirador deveria ser algo elementar (Foto ilustrativa)

Segundo levantamento feito pelo Tribuna do Norte no início desta semana, 123 dos 167 municípios do Rio Grande do Norte não possuem em sua estrutura de saúda um único equipamento de ventilação artificial.

Em 12 desses já ocorreram registros de óbito pela Covid-19.

As duas informações são da Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESAP) e do Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde do Brasil (CNES).

A pandemia reforça o que qualquer pessoa medianamente bem informada sempre soube: a ambulancioterapia não vai salvar vidas agora.

Leitos

Com respirador, o município tomaria providência emergencial para estabilizar o quadro da paciente, enquanto providenciaria a regulação que garantisse um hospital para atendimento com leito referente à Covid-19.

Os leitos de UTI e UCI (Unidade de Cuidados Intermediários) de referência estão abrindo lentamente, devido a falta de insumos e Equipamentos de Proteção Individual (EPI’) para os profissionais da saúde.

Também existem outros problemas comprometendo ampliação da oferta de leitos. No Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) em Mossoró, era para ter 20 leitos de UTI e hoje está com cerca de sete.

O temor da sobrecarga é cada dia maior. Uma morte já está devidamente registrada e merece investigação, para se esclarecer se houve negligência ou falta de leito (veja AQUI).

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