Do Canal Meio e outras fontes
Duas semanas depois de dizer que sacrificaria seu mandato de deputado federal para permanecer nos Estados Unidos fazendo lobby para que o governo americano sancione autoridades brasileiras em troca da anistia de seu pai, Eduardo Bolsonaro (PL-SP) voltou atrás. Em uma live nesse domingo (20), o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro declarou que não pretende renunciar ao mandato. “Eu não vou fazer nenhum tipo de renúncia. Se eu quiser, consigo levar meu mandato, pelo menos, até os próximos três meses”, afirmou. Eduardo pediu licença do mandato em março, quando chegou aos Estados Unidos.
Nesse domingo, o prazo para reassumir a vaga na Câmara dos Deputados expirou e, a partir de agora, as faltas às sessões passam a ser contabilizadas. De acordo com o regimento da Casa, ele pode faltar até um terço das sessões sem apresentar justificativa. Pelos cálculos da família Bolsonaro, Eduardo ainda pode se ausentar de 44 sessões antes de perder o mandato. (UOL)
Eduardo Bolsonaro também fez ameaças ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Segundo ele, seu principal objetivo é retirar o jurista do Supremo Tribunal Federal. “Toda hora a gente tem que expor o nível de várzea que é Moraes com a caneta do STF. O ideal seria ele fora do STF. Trabalharei para isso também, tá, Moraes?”, afirmou o deputado, que acusa de forma recorrente o ministro de agir politicamente para impedir que seu pai concorra às eleições de 2026. (Metrópoles)
Na mesma live, Eduardo Bolsonaro ameaçou integrantes da Polícia Federal que estariam investigando a ele e a outros integrantes de sua família em processos do Supremo Tribunal Federal. “Cachorrinho da Polícia Federal que tá me assistindo, deixa eu saber não. Se eu ficar sabendo quem é você… ah, eu vou me mexer aqui”, disse o filho do ex-presidente Bolsonaro.
O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, afirmou que as falas do deputado federal licenciado são uma tentativa de intimidação aos policiais federais. “Nenhum investigado intimidará a Polícia Federal”, disse Rodrigues. De acordo com ele, a PF tomará medidas legais contra Eduardo, que é escrivão da Polícia Federal em São Paulo. (g1)
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