Do Canal Meio e outras fontes
Os parlamentares da oposição amotinados e que exigem pauta no Congresso Nacional pela anistia do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), impeachment do ministro Alexandre de Moraes e PEC do fim do foro privilegiado (veja AQUI) são liderados pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Nessa terça-feira (05) eles paralisaram Câmara dos Deputados e Senado e o tom foi de ameaça.
Flávio afirmou que os protestos só terminariam se as duas casas aceitarem pautar o que ele batizou de “pacote da paz”, com o objetivo de “abrandar” as relações entre os três Poderes da República. (Estadão)
Dos Estados Unidos, o filho 03, Eduardo Bolsonaro deputado federal pelo PL de São Paulo, disse à jornalista Bela Megale que segue trabalhando para que Donald Trump imponha mais sanções ao Brasil e afirmou que, ao não pautar o impeachment de Moraes e a anistia, Alcolumbre e Motta “estão no radar” do governo americano. “Ou tenho 100% de vitória, ou 100% de derrota. Ou saio vitorioso e volto a ter uma atividade política no Brasil, ou vou viver aqui décadas em exílio.” (Globo)
O Planalto recomendou cautela aos integrantes do governo nos comentários e publicações sobre a prisão de Bolsonaro. O esforço para baixar a temperatura tem sido capitaneado pelo secretário de Comunicação da Presidência, Sidônio Palmeira, que nesta terça-feira conversou com figuras-chave do governo. O objetivo é não reforçar a narrativa de que Bolsonaro é vítima de um processo de perseguição política — como acusa o governo americano. Lula seguiu o conselho de Sidônio e, em um evento em Brasília, se recusou a falar sobre Bolsonaro. (Folha)
STF em instabilidade interna
Malu Gaspar: “Integrantes do Centrão e do bolsonarismo acreditam que o relaxamento das medidas impostas a Marcos Do Val pode ser a senha de que os parlamentares precisam para distensionar o ambiente no Congresso e permitir a retomada dos trabalhos no Legislativo”. (Globo)
A colunista da Folha Mônica Bergamo, relata que a decisão de Moraes de prender Bolsonaro irritou alguns ministros do STF, que acreditam que a ação enfraquece o Supremo em um momento em que a Corte está sob ataque. Para eles, há a possibilidade de Moraes reverter a prisão domiciliar. (Folha)
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