Um grupo de manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e Marcha das Mulheres ocupou hoje pela manhã a entrada da fábrica da indústria Guararapes Confecções S/A, em São Gonçalo do Amarante, ‘comemorando’ o Dia Internacional da Mulher.
A escolha do local não é por acaso.
A empresa faz parte da holding controlada pelo empresário Flávio Rocha, que nos últimos meses lançou e tem divulgado pelo país, o “Movimento Brasil 200”.
O episódio também não foi foi algo isolado e circunscrito ao Rio Grande do Norte.
Em Feira de Santana-BA, também houve cerco semelhante à porta de uma loja da rede Riachuelo, do mesmo grupo empresarial. Aos gritos de ”machista’ e ‘golpista’, a passeata teve a empresa e seu dirigente como foco (Veja AQUI).
Nome presidencial
Uma manifestante ao microfone gritava contra a rede de confecções, acusando-a de exploradora de mulheres.
Flávio Rocha, tido como nome potencial a uma candidatura à presidência da República, parece ser o novo alvo de movimentos organizados de esquerda. Sob a ótica política, ele não tem do que reclamar.
Uma eventual polarização só tende a ajudá-lo, como inadvertidamente fizeram com o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ).
Pelo visto, a bola da vez é Flávio Rocha, que reagiu ao incidente publicizando um vídeo nas redes sociais. Nele, trata os manifestantes como “vagabundos” e “marginais”. Garantiu que não se intimida com pressões dessa natureza.
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Peço Vênia ao nobilíssimo jornalista pra oportunizar, também, aos seus muitos e dignos leitores, um espaço ao outro lado da história/notícia que possa contada, não apenas pelo de$ígnio$ do poder e da influência, conhecida influência do Neo Escravocrata de quatro costados…Sr.FLÁVIO ROCHA.
Se não vejamos:
Via Brasil de Fato:
Cerca de 800 mulheres ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a Marcha Mundial das Mulheres (MMM) ocuparam e paralisaram a produção do Grupo Guararapes, em Extremoz, no Rio Grande do Norte, a 23 km da capital Natal, na manhã desta quinta-feira (8). A ação faz parte da Jornada Internacional de Luta das Mulheres.
A empresa pertence ao empresário Flávio Rocha, dono da Riachuelo. De acordo com Vanuza Macedo, dirigente nacional do MST, Rocha “representa a hipocrisia do empresariado brasileiro que saqueia direitos aliado a políticos como Rogério Marinho (PSDB), relator da reforma trabalhista”.
Em inúmeras ocasiões, Flávio Rocha já defendeu diversas propostas do governo golpista de Michel Temer (MDB), como as reformas trabalhistas e da Previdência. Além disso, o empresário se posicionou como um dos principais críticos ao governo Dilma Rousseff e, nos meses que antecederam o impeachment, aumentou o tom. Em uma entrevista, declarou que o afastamento de Dilma recolocaria, já nos primeiros dias, o país novamente nos trilhos.
Em 2016, a Riachuelo foi condenada por submeter costureiras a trabalho análogo à escravidão. Uma das trabalhadoras denunciou maus-tratos que incluíam abusos físicos e psicológicos em razão das pressões para confeccionar as peças.
Neste contexto, Vanuza Macedo destaca que “desde a década de 1950 seu grupo empresarial se beneficia de isenções fiscais, sendo financiado pelo poder público. Entre 2009 e 2016, em período de crise econômica no Brasil, sua empresa chegou a receber financiamento público de R$ 1,4 bilhão”.
A dirigente nacional do MST se refere ao financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) concedido ao grupo Guararapes durante o governo petista. Neste período, as empresas de Flávio Rocha também foram beneficiadas com isenção de até 75% do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços (ICMS) na construção de fábricas no Ceará e no Rio Grande do Norte.
Para Cláudia Lopes, da Marcha Mundial das Mulheres, as trabalhadoras darão “nome aos bois” neste 8 de março, denunciando “os que patrocinaram o golpe, exploram os trabalhadores e trabalhadoras e se apropriam dos recursos públicos, principalmente em um momento em que os cortes e a retirada de direitos é justificada por um rombo na receita”.
*Com informações da Página do MST.
Um baraço.
FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO.
OAB/RN. 7318.
Esses movimentos escondem muita gente que tem outros interesses. Era para ter mais investigação sobre esse povo. Um ônibus da UERN foi usado para levar manifestantes? Tem caroço embaixo desse angu.
NOTA DO BLOG – Bom dia. Segundo noticiou o Blog Heitor Gregório, com fotos, foi da UFRN.
Abraços
Tomando emprestada uma expressão do gosto da turma do Flavio Rocha, eis que temos aí um belo exemplar de “empresário bolivariano”. Era o que faltava para o circo estar completo.
Empresário querendo se meter em política cheira a enxofre! Ainda mais empresário que já demonstrou, mais de uma vez, quais interesses defende. Pode se candidatar a presidente e gastar seu dinheiro fruto dos explorados, vai dar com os burros nágua.
Nada como um drone Phantom 4-pro provido de arma química.
Não há manifestação terrorista que não se disperse.