Foi feio. Foi embaraçoso.
A cena mostrada para o mundo por TV’s e Internet, em que a senadora Fátima Bezerra (PT-RN) tentava devorar um pedaço de carne à mesa da Presidência do Senado, poderia ter sido evitada por ela.
A tentativa de obstrução na Casa do projeto de reforma trabalhista, luta valorosa e digna de aplauso, objeto de muitos questionamentos, no último dia 11, a jogou no campo da execração e ridicularização públicas.
Ah, um lembrete: Não sou componente de tendência rivalizante da congressista no PT nem sou antipetista.
Outro detalhe: votei em Fátima Bezerra ao Senado em 2014, voto declarado, aberto, sem titubeios ou medo de qualquer tipo de patrulhamento. Sou um homem livre.
Claro que existem aqueles que soltam certa frase-clichê – “muito pior é roubar!” – justificando o mico.
Verdade, realmente é muito pior.
Mas a própria defesa guarda sob esse arrarozado, implicitamente, endosso ao que estou asseverando aqui.
Foi feio. Foi embaraço.
Ao final, a senadora apenas de forma burlesca “jogou para a plateia”, sem conseguir o outro objetivo – que sabia natimorto – de frear a votação.
Leia também: Senado aprova reforma trabalhista em sessão tumultuada (AQUI).
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“DEVORAR” …foi o verbo que procurei pra dizer da cena “feia e embaraçosa” da senadora Fátima. Tentei abocanhar, morder,engolir…nenhuma caiu tão bem quanto DEVORAR pra dizer da ação bizarra protagonizada por Dona Fátima.
Feliniana!!!!
NOTA DO BLOG – Ô, Paulo! Fellini.
Veio à minha mente “Amarcord”, Preciso revisitá-lo com outro olhar.
Abração
Eu jamais contrataria esta pessoa para função alguma. Por diversas vezes revelou-se incompetente nas vezes em que teve que utilizar a atividade cognitiva. Tal como Dilma e Lula, indubitavelmente suas referências. Quanto aos hábitos à mesa, penso que seria demais esperarr que tivesse alguma educação neste quesito. Pesoalmente não contrataria esta pessoa para atividade alguma; menos ainda a recomendaria para serviços domésticos.
Essa tal feiura não existe. Lembro-me que por oportunidade da fixação da placa inaugurativa em Palmas (Tocantins), ocorrida da 20 de Maio de 1989, até então um lugar ermo onde predominava a mata nativa e que viria a ser a Capital do estado do Tocantins. Lá estava eu, compondo o Staff do então governador Siqueira Campos, como Assessor Parlamentar do Presidente da Assembléia Legislativa. Cumpridas as formalidades inerentes ao feito histórico, o governador e os Deputados Estaduais e demais autoridades foram convidados para um rega-bofes na fazenda de um rico fazendeiro e latifundiário. O prato mais cobiçado era costelas de boi cozidas e também assadas na brasa. O Presidente da Assembléia Deputado Luiz Tolentino sentou ao lado do governador, tendo-me como vizinho. Como Siqueira Campos é cearense do Crato, e como tal criado comendo costelas de bodes e de bovinos bem assadas na brasa, teve receio de pegar com as mãos a costela e comê-la rasgando nos dentes, assim nos moldes sertanejos. Doido pra comer a costela rasgando nos dentes, o governador não quis quebrar o
protocolo e “fazer feio”.Eis que de forma sutil, o governador jogou a iniciativa pra cima de mim, dizendo: Dr. Pinto, como você come costela de boi assada lá em sua terra? Captei logo o recado que ele estava me enviando, e não mais que de repente peguei uma costela com cheiro convidativo e comecei a rasgar nos dentes, no que fui seguido pelos demais presentes. Pronto! acabei assim a frescurite de não comer em público de modo não costumeiro, para não ser objeto de comentários do tipo “Que coisa feia!…
NOTA DO BLOG – Só um detalhe, Marcos. Lamentavelmente você não era senador e não estava no Senado.
Mas confesso que fiquei imaginando essa “manta de carne” entre meus dentes.
Abração.
Prezado Carlos,
Não obstante a sua posição contrária a aspectos da reforma trabalhista aprovada no Senado e na condição de ex-dirigente sindical na nossa metrópole, sempre marcada por uma relação de respeito aos profissionais e consciente dos interesses que os veículos de comunicação representam e que você pela sua competência e coragem conseguiu caminhar e se firmar autonomamente, entendo que o ato das Senadoras em exigir que a Instituição Senado da República não abdicasse de suas prerrogativas como casa revisora, é no mínimo o que os eleitores estão a esperar dos que exercem mandatos eletivos. Vergonhoso ao povo brasileiro e em particular ao povo Potiguar, seria ver a nossa Senadora Fátima sentada à mesa dos que estão empenhados tão somente a desmontar a estrutura de proteção de direitos da classe trabalhadora.
Carlos, sem dúvidas ela não teve essa preocupação estética. O ato de comer raramente é marcado por alguma elegância e quando o é, pode ver que a comida é pouca e não enche barriga. Como eleitor da Senadora, fico feliz que ela tenha tomado a posição que tomou. Não esperava outra coisa. O que se chama “Reforma”, na verdade é apenas uma primeira pancada. Agora que conseguiram sangrar o boi, os leões virão com tudo, e o pior, com apoio e auxílio de outros bois, doutrinados pelos argumentos dos bilionários. A FIESP está mostrando quem, na verdade, vai pagar o Pato. A reforma espanhola feita há 5 anos, que inspirou os redatores do texto que a maioria dos deputados e senadores aprovaram sem entender direito, obedecendo aos que mandam de verdade, hoje tem como legado uma geração de jovens trabalhadores em subempregos. O mundo caminha celeremente para extremos ainda mais escabrosos de concentração de renda. A quem tem filhos e netos em idade pré-laboral, empresto minha solidariedade. Felizmente não é o meu caso.
TRADUÇÃO:
A senadora, conhecida nacionalmente como ”É Gorpi”, é caipira até a medula.
Jeeeeesus!!!
Caro(a) Jornalista,
Fico feliz que a Senadora Fátima e as outras tenham feito tal ato. O que me estranha é o fato de termos perdidos direitos e este meio de comunicação levantar a observação sobre um pedaço de carne que ela comia, o modo como matava a sua fome.
Atenciosamente.
Meu Caro JOSE MENDES PEREIRA FILHO, nenhuma novidade no front. Mesmo porque, desde priscas eras os ditos meios de comunicação social existentes em nosso BRASIL, Salvo raras exceções, tem como ponto fucral em seu modus operandi, exatamente o diversionismo, a manipulação, o escamoteamento dos fatos.
Numa palavra, a ordem é DESINFORMAR E ALIENAR O QUANTO FOR POSSÍVEL a grande massa que, quando alfabetizada, não lê livros de espécie alguma e quando exercita a prática da leitura, passa as pálpebras por sobre as páginas policiais.
Não à toa que a extrema diretia possui uma margem de manobra praticameten incomensurável, memso quando sob o mantra do denuncismo e do moralismo político disseminando sisitemáticamnte por esses memso meio ditos meios de comunicação Social. Por consequencia, oportunizando a criação de caminhos extra-legais quando de mais uma obsessiva volta ao poder. Portanto, impondo o aprofundamento do desemprego, da fome e da exclusão social nos curso dos golpes políticos junto à seu povo, povo este, pradoxalmente, em “eterno berço explendido”.
Um baraço
FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO.
OAB/RN. 7318.
Data Vênia, e peço um aparte ao Excelentíssimo Senhor jornalista e blogueiro que preside essa sessão.
O Marcos gosta mesmo é de Tilápia frita com farinha branca degustada nas beiradas da barragem do Apodi, assim sendo:
Um pedaço de Tilápia, um punhado de farinha branca jogado na boca e um mergulho. Tchibuuuuuuuuuum…
Gosta ainda de sentar no colo das índias manauaras, votar no ”cara lula brasil” e em ”coração valente”.
Data Vênia, Senhor Presidente, o colega ai em cima falou que o ”gorpi” estava matando a sua fome? Foi isso que eu entendi? Homi, pelas barbas do profeta. Ela passava fome na Paraíba. Depois do desembarque em Natal, com uma mala surrada, uma cuia furada e uma rede de dormir puída, ela nunca mais passou fome. Os natalenses a acolheram na bandeja. Fizeram o mesmo com o ”minêru”.
Em Corrupinópoles, o ”gorpi” deve dar boas gargalhadas dos trouxas que a puseram lá.
Sim, foi feio, foi embaraçoso. O Jornalista Carlos Santos foi bem claro. O objetivo da senadora e suas companheiras era o de frear a votação. Extrapolaram.
Coube à Fátima o pior papel, flagrada num momento desastroso.
Tenho simpatia por Fátima que destacou-se nesse episódio de invasão feminina à mesa principal da Casa. Por causa da foto, realmente cruel, tornou-se o bode expiatório do acontecimento.
Fosse Marcela consideravam lindo.