Em junho de 2011, primeiro ano do Governo Rosalba Ciarlini (DEM), o então secretário-chefe do Gabinete Civil da governadora, advogado Paulo de Tarso Fernandes, afirmou textualmente que eram ilegais todos (isso mesmo) os projetos de lei que tratavam de reajustes em salários de servidores do Estado.
Os projetos foram aprovados na gestão Iberê Ferreira (PSB), com o endosso da Assembleia Legislativa, logicamente. Muitos dos deputados de então, hoje são governistas. Novamente, lógico.
Vale ser lembrado um detalhe: Paulo de Tarso era assessor da Assembleia Legislativa no período de aprovação dos projetos, auxiliando o então presidente Robinson Faria (PSD), que passou a ser vice-governador de Rosalba. Hoje, dissidente.
Paulo deu aceno favorável à aprovação. De todos (sem exceção) os projetos.
Agora, o governo tem um espasmo de legalismo ou pseudolegalismo e garante que vai arguir no Supremo Tribunal Federal (STF) a inconstitucionalidade de 15 planos de cargos e salários que desaguaram na atual gestão. Todos (isso mesmo) estariam na ilegalidade, em face de não terem previsão orçamentária à sua materialização.
Prevaricação
O Blog, à época da entrevista de Paulo de Tarso, questionou o porquê do Governo do Estado não provocar o STF. Ouviu um silêncio ensurdecedor.
No mínimo, consciente da ilegalidade, o governismo estaria prevaricando (faltar ao cumprimento do dever por interesse ou má-fé).
“Se for o caso, os tribunais serão chamados para declarar a inconstitucionalidade”, afirmou o secretário-chefe do Gabinete Civil, Paulo de Tarso Fernandes. Falou assim, textualmente, à Tribuna do Norte, num domingo (12 de junho de 2011).
Já outro secretário, José Anselmo de Carvalho Júnior, que na ocasião era titular da pasta de Administração e Recursos Humanos, desmentiu Paulo no mesmo dia, noutra entrevista, dessa feita ao jornal O Mossoroense:
– O governo não cogita isso (questionar a suposta ilegalidade dos aumentos salariais). E acrescentou: “O governo não contesta nem irá contestar a existência dos planos (que proporcionam reajustes salariais a diversas categorias)”.
Num primeiro momento de crise com os servidores, o Governo Rosalba Ciarlini não fechava acordo ou mesmo sequer dialogava com as categorias do funcionalismo, por conta da falta de recursos. Culpava os governos Wilma de Faria (PSB) e Iberê Ferreira; depois devido a limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Agora, exuma a tese de ilegalidade das leis aprovadas pela Assembleia Legislativa para esvaziar o bolso dos barnabés. Age como um Hobin-hood pelo avesso: tira dos pobres para encher as contas dos ricos. Falta-lhe a mesma coragem para combater os supersalários e incorporações graciosas de categorias engravatadas.
A gestão continua patinhando em seus próprios erros e mentiras. Uma patranha vai sendo substituída por outra e mais outra…
Nota do Blog – Outra vez o Governo Rosalba Ciarlini entra num “oito”. Como ocorreu em 2011, não sabe o que faz. Sem rumo e sem prumo. Tem sempre dois a três enredos para o mesmo tema. É mitômano (hábito de soltar mentiras de forma desenfreada).
Comete, ainda, um gravíssimo erro político. Poderia ter comprado essa briga lá atrás, ou não.
Resolve agora partir para um confronto em que pode até encher o erário – mas ganhará uma multidão enfurecida contra si, envolvendo servidores e seus familiares. Coisa aí de 500 a 600 mil pessoas.
Habilidade de um elefante em loja de critais.
E não duvide que ela ainda se candidate em 2014 e seja reeleita, pois o povo tem memória curta.
Ai não é mais caso de memória curta Milene, é caso sim de muita burrice se vir a acontecer.
Querida Milene diante do que eu tenho visto de algumas pessoas,eles não tem nem memória.
Quando se imaginava que o governo rosado já atingira o ápice das medidas impopulares e desgastantes, eis que, como uma “fênix”, surge mais uma “apoteótica” e desastrada ação. Não dá para imaginar que um assessor sério, após dois anos de governo, surgira tal medida agora. Se a iniciativa for da própria governadora, percebe-se que ela quer superar a impopularidade de Micarla. Só se for isso! A governadora já implantou o PCCS de uma ou outra categoria; já negociou com outras; concedeu reajustes aos militares, ao fisco e aos servidores da saúde e agora, talvez por pirraça, após dois anos de governo, querer pedir a inconstitucionalidade dos Planos, é brincadeira. Não dá para acreditar em tamanha insensatez e falta de estratégia político-administrativa. Uma medida desta tem uma definição: “fechar o governo para balanço”.
Caro ÍTALO muito bom mais uma vez,é brincadeira mesmo!
Já os servidores nem TANTO…
//jornaldehoje.com.br/servidores-da-sesap-estao-sob-ameaca-de-morte-devido-a-nao-pagamento-da-folha/
Milene se acontecer mesmo é querer sofrer duas vezes…
Com todas essas turbulências provocadas pela comprovada incompetência administrativa da Rosalba ROSADUS, já há, dentre os componentes do seu agrupamento político, quem defenda a não candidatura à reeleição, possibilitando assim um acordão entre o Rosadismo e o Aluizismo, com o Garibaldi Filho disputando o executivo municipal e a Rosalba Rosadus sendo ungida como candidata única do sistema ALVES/ROSADUS ao Senado. Só que esqueceram de combinarem com o povo, que por sua vez vai repudiar essas asquerosas negociatas políticas que tem como objetivo final interesses próprios e familiares.
Mais uma vêz todo mundo sabe que vai sofrer as consequência desse desgoverno; o sobrevivente do trabalhador que rala todo dia ( 8 horas) para mantêr os salários dos parasitas e fantasmas que dormem feito mocêgo de cabaça para baixo e não tem nenhuma dor de cabeça. E aquele pessoal do juduciário que ganham; mais de 20 mil reais por mês, esses são intocáveis.
Lembram-se de um desembargador (de sobrenome Marinho) da era Vilma de Faria que inconformada com os altos salários do judiciário esbravejou dizendo que o estado não podia pagar, que era um absurdo e o desembargador respondeu em alto bom som que os salários uma vêz implantados eram imexíveis; e assim ficou, e o governo nas mãos destes não deu mais um pio.
Se a tese da ilegalidade dos planos de cargos, carreiras e salários, for confirmada, os funcionários vão ter de devolver o que receberam durante este período?
Esse governo é a pior catàstrofe que o RN já teve.Faltando seis meses para o pleito,eles compram tudo.A massa de analfa-bruto se vende toda.Pena.
Em Mossoró com certeza a Rosa será aclamada prefeita.
O que podemos esperarmos um Estado que tem dois governadores; um de direto e outro de fato.
Só pensa em perseguir o funcionalismo, mas não esqueceu dá cargo vitalício da sua querida írmão, no tribunal. Queremos fazernos um apelo, aos Promotores Estadual e Federal que haja coom interverção no Estado do Rn.