Conversei ontem com areia-branquenses de vários matizes político e social. Uma prosa leve, sem compromisso profissional, que o lançamento do livro “Só Rindo 2 – A política do bom humor do palanque aos bastidores” proporcionou.

Senti um sentimento de frustração e até de repulsa, em certos casos, em relação ao Governo Rosalba Ciarlini (DEM).

O ponto nevrálgico desse mal-estar é a situação do Hospital Sara Kubistcheck, que tem obras paralisadas por intervenção direta do próprio Estado, que não aceita repassar recursos à sua conclusão.

O Sara é um patrimônio dos areia-branquenses em todos os níveis, com enorme serviço prestado à sociedade, mas está acomodado precariamente onde funcionava uma pousada, enquanto sua reforma e ampliação não são concluídas.

A Prefeitura de Areia Branca procurou a tutela da Justiça, para fazer o Governo do Estado liberar recursos restantes à sua conclusão, advindos de convênio na gestão Wilma de Faria (PSB). Teve ganho de causa, mas Estado recorreu e houve decisão preliminar favorável.

Enquanto isso, a prefeitura tenta, com recursos próprios, fazer a obra se manter viva.

Do ponto de vista político, a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) dá um tiro no próprio pé, que ricocheteia na canela de seus aliados no município.

A picuinha é abjeta. Odiosa mesmo.

Em 2010, Rosalba teve vitória retumbante no município, mesmo não sendo apoiada pelo sistema governista. Agora, aos poucos vai extraviando esse capital e crédito imaterial dados pelo povo da boa terra.

Lamentável.

Nota do Blog – Só para lembrar, senhores e senhoras gestoras: o governo é e precisa ser impessoal. O Estado não é de Rosalba, como não foi de Wilma e muito menos de Iberê Ferreira (PSB).

Respeitem o povo de Areia Branca, que não tem nada com suas diferenças politiqueiras.