A TV Tropical (Rede Record de Televisão) fechou sua sucursal em Mossoró. Fim da linha. No futuro, quem sabe, seja reaberta.
No final do ano passado, deram adeus os jornais impressos O Mossoroense e Gazeta do Oeste. O primeiro ainda resolveu apostar na plataforma online; o outro, nem isso. Fim mesmo.
A TV Costa Branca (afiliada da Rede Globo de Televisão) foi inaugurada em março e em dezembro fez demissão em massa. Ficou reduzida a uma sucursal da InterTV Cabugi do Natal.
No dia 29 de junho de 2013, o vespertino diário Correio da Tarde saía com sua última edição.
A maioria das rádios enfrentam enormes dificuldades de sobrevivência. Quase todas estão com salários em atraso, sucateamento físico e de material.
Não é o fim do jornalismo, logicamente, mas um momento de reflexão e séria discussão sobre a gestão de empresas do setor e formação da própria mão-de-obra.
Quem inventou esta história que Mossoró vai ser a metrópole do futuro?
Carlos Santos, cá entre nós, você já havia previsto uma crise no jornalismo impresso a alguns anos atrás. Decidiu, sabiamente, migrar para o mundo virtual. O fechamento de tantos veículos de impressa na cidade coincidentemente ocorre quando a mamãe-prefeitura passa por seríssimos problemas financeiros. Sem mamãe-prefeitura para engordar os caixas da impressa, portas continuarão, talvez, a serem fechadas. A euforia causada com a chegada da TV Costa Branca durou muito, mais muito pouco tempo. Mamar só nas tetas da mamãe-prefeitura não se mostra tão viável, principalmente em tempos de turbulência no erário. Outras formas de sobrevivência para a imprensa local precisam ser encontradas. Exemplos e mais exemplos já surgem em outros países. Mas por aqui…
NOTA DO BLOG – Bom dia, João.
Na verdade, eu não tive uma antevisão. Foi necessidade mesmo. E ela, a necessidade, virou outra vez a “mãe da invenção”.
Antes, porém, eu já tinha lançado um jornal via fax que durou cerca de quatro anos com veiculação diária.
Enfim, se reinventando, trabalhando, correndo atrás como sempre, me adaptando à cada realidade.
Um abraço
João Paulo está certo quando diz que a imprensa se ACOMODOU a mamar nas tetas da prefeitura e do estado. E com a crise os cortes das verbas de propaganda aconteceram e estão decretando o fechamento de vários órgãos de imprensa. Isto não acontece apenas em Mossoró. Em milhares de cidades onde os meios de comunicação criaram dependência financeira ao erário o fato se repete.
O jornalismo impresso vai desaparecer devido seu alto custo. Não vejo futuro para os jornais e revistas. Basta ver as dificuldades que grandes revistas e jornais enfrentam, exemplo disto é a VEJA, para se manterem em circulação. Com o advento da internet, informação de graça e instantânea, ninguém quer mais pagar para ler notícias já consideradas velhas. E aqui insistiram na velha fórmula de fazer jornalismo impresso informativo. Tinha que dar no que deu. Não perceberam que era impossível concorrer com a internet e o rádio. Como se julgam gênios da comunicação não escutaram os avisos e até hoje estão sem entender porque aconteceu a quebra dos jornais.
É preciso modificar a maneira de fazer rádio em Mossoró. Isto eu escrevo neste blog desde que aqui cheguei, mas nunca fui ouvido. Há em Mossoró um número excessivo de emissoras de rádio. Mas mesmo assim dá para manter em funcionamento todas elas. Desde que modifiquem a sua programação.
Não dá mais para fazer rádio apenas dependendo das verbas oficiais.
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OS RECURSOS SAL GROSSO SERÃO JULGADOS EM BREVE; AGUARDEM!
ENTRA NA CABEÇA DE ALGUÉM QUE O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RN DEIXARÁ DE JULGAR OS RECURSOS SAL GROSSO ANTES DAS ELEIÇÕES? TUDO PODE ESTAR POR UM MINUTO.