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quinta-feira - 30/05/2013 - 08:59h
Brasil

Informações mostram o porquê da fragilidade da Saúde

O webleitor João Bosco Souto, o nosso amigo “Bosquinho”, como sempre apresenta intervenções pertinentes nesta página. Outra vez, ele oferece boa contribuição ao debate sadio, equilibrado e construtivo.

Ele apresenta informações técnicas quanto à Saúde Pública no Brasil, mostrando o porquê de nosso atraso e de tamanha agonia da maioria da população.

Veja abaixo:

Sobre qualidade do ensino de medicina:

“[…] Exame do Cremesp de 2011 foi realizado em uma única etapa, uma prova objetiva contendo 120 questões distribuídas em nove áreas básicas de conteúdo. A nota considerada de corte é 6. O Exame é aplicado pela Fundação Carlos Chagas, instituição com grande experiência em concurso […] Chamou a atenção o baixo percentil de acertos em campos essenciais da medicina, como Saúde Pública (49,0% de acertos), Obstetrícia (54,1%), Clínica Médica (56,5%) e Pediatria (59,3%), especialidades que concentram a solução de muitos problemas de saúde da população […]”

Fonte://www.cremesp.org.br/library/modulos/centro_de_dados/arquivos/Exame_Cremesp_%202011.pdf

Sobre financiamento:

Segundo o estudo “Acesso e financiamento à saúde no Brasil”, “Os dados confirmam as críticas de especialistas, tanto públicos quanto privados, de que o gasto público com saúde é ainda insuficiente. No Brasil, o gasto total com saúde está próximo de 7,5% do Produto Interno Bruto (PIB). Mas a participação do gasto público é de apenas 3,6% do PIB, o que onera desproporcionalmente a população carente vista a desigual concentração de renda e a regressividade da carga tributária.Na comparação internacional, o gasto total do Brasil com saúde (7,5% do PIB) está abaixo da média mundial (9,7% do PIB).

Fonte://www.interfarma.org.br/site2/images/acesso%20e%20financiamento.pdf

De acordo com estudo “A saúde no Brasil e na América Latina” […] o Brasil precisaria fazer uma radical correção de rumo, e dobrar os seus gastos públicos para atingir o patamar de Chile, Argentina e Venezuela; e ainda assim, ficaria muito distante do México, e longe da metade do que investe a Colômbia.”

Fonte://www.fundacaofia.com.br/profuturo/Uploads/Documents/Documentos/FIA%20Report%20Saude%20LATAM_vers%C3%A3o%20eletronica.pdf

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Categoria(s): E-mail do Webleitor / Saúde

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