Segundo a revista, as cidades de porte médio ganharam relevante destaque no cenário nacional se comparado aos anos 70. A criação de riqueza não mais se concentra nos grandes centros, e proliferam oportunidades de emprego nos rincões do país.
Já no editorial a revista diz que esse fenômeno não se deve ao poder público, mas à iniciativa privada. Textualmente: “(…) não é o estado, e sim a livre-iniciativa, o verdadeiro motor do progresso”.
A publicação optou por destacar 23 destas cidades, apesar de existirem mais de 200 classificáveis como cidades de médio porte. Uma das escolhidas foi nossa querida Mossoró, que é destaque na página 110.
Na matéria específica sobre nossa cidade, a Veja destaca a vida cultural mossoroense, sobretudo o teatro Dix-huit Rosado, a biblioteca, o Memorial da Resistência, as cinco universidades e os 10 000 universitários.
Em relação à economia, a matéria cita a força do sal, da fruticultura e do petróleo: “Com mais dinheiro em circulação, o setor de serviços se expandiu e o comércio ganhou impulso, inclusive com a construção de um shopping”.
Acertadamente, a matéria diz os motivos do crescimento econômico da cidade.
Faz isso quando destaca as razões que levaram à Porcelanatti a se instalar aqui: “Escolheu Mossoró por causa da abundância de minerais usados na produção da cerâmica, da enorme oferta de energia à base de gás e da sua localização, próxima a dois portos exportadores: o pernambucano Suape e o cearense Pecém”.
A revista apenas ratificou o que os técnicos e pessoas sérias dizem: Mossoró cresce por causa de sua localização e dos recursos naturais, nada tendo a ver com o poder público. Muito pelo contrário.
Nossos serviços públicos são sofríveis: transporte público caótico, ruas mal iluminadas e esburacadas, escolas desabando, falta de iniciativa em gerar mão de obra qualificada e tantas outras deficiências.
Em suma, Mossoró cresce, apesar de Fafá.
O investidor se apega a estudos de mercado, nada mais do que isso.
Erasmo Carlos (Editor do Blog do Tio Colorau AQUI).
Nota do Blog – De enorme lucidez esse texto do Erasmo. Ele simplificou o que, de fato, a revista aborda.
Lamentavelmente, como regra, a elite política mossoroense tenta se apropriar do êxito alheio para inflar sua própria imagem.
Na verdade, mascara sua incompetência, esqualidez moral e falta de espírito público. Distorce a realidade, para posar de boazinha e capaz.
Veja também cliando AQUI, o que o Blog já escrevera sobre o tema.
Caro carlos Santos com toda certeza sua pessoa conhece muito pouco sobre a cidade de Mossoró,pois quando vc se refere a esta cidade e escreve na sua coluna que Mossoró só cresce por meio da iniciativa privada esta desmerecendo a nós Mossoroenses pois de onde vc acha que veio a infraetrutura para que a cidade crescesse,que com toda a certeza foi construida com a força de todos que aqui nasceram e vivem e isso incluem nossos administradores e o povo,sabemos que em periodo eleitoral pessoas que aqui não vivem e não conhecem as nossas raizes ficam negridindo a imargem de Mossoroenses ilutres e guerreiros como a pessoa de dra. Rosalba mas nós saberemos dar nossa reposta dia 3 de Outubro,quando aqueles que vivem de favores de politicos de carona tiverem a resposta,sabendo que possamos espressar nossas ideias muito obrigado pelo espaço, Sandro Freire.