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Depois de oito anos desde que circulou pela última vez sob gestão do empresário Nelson Tanure, o Jornal do Brasil voltou às bancas — sobretudo as do Rio de Janeiro — em 25 de fevereiro de 2018.
Um ano depois, não há muito o que se comemorar com o projeto.
Nesta semana, em meio a movimento grevista por parte da redação, o “novo” JB foi impresso de modo derradeiro. Ação que fez com que os responsáveis pela operação demitissem mais de 20 jornalistas.
Houve baixas também em outros setores.
Com o fim da edição em papel, a marca jornalística volta a se concentrar no online. “O jornal impresso não tem mais a menor importância”, lamentou o dono da marca JB, empresário Omar Catito Peres
Nota do Blog Carlos Santos – Cada impresso que fecha deixa-me um gosto acre na boca. Mas os tempos são realmente outros.
O impresso é como um arco e flecha: vai ainda existir por milênios, mas a indústria e sua produção em escala, não. Já temos um AK-47: a Internet e suas plataformas de informação como blogs, portais etc.
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É uma sensação de perda. Há algo inestimável no contato com o jornal impresso. É como um ritual lê-lo após o café da manhã.
Temos, ainda, a assinatura de um periódico. Hasta cuando ?
Na última quarta feira, 20 de março, exatos 39 anos que na cidade de São José de Mipibu começou a circular o jornal O Alerta, jornal impresso que ainda tenta sobreviver por essas bandas.
Durante todos esses anos veiculamos informações do município e região, com qualidade, seriedade e independência de opinião.
Os 39 anos, ininterruptos e as quase 500 edições ( agora em abril), mostram a importância do Alerta para São José de Mipibu, que no futuro será fonte de pesquisa para as futuras gerações. Que o Senhor Deus nos abençoe.
José Alves (Dedé do Alerta)
Diretor/Editor
NOTA DO BLOG – Muito bacana, José Alves. Bela história.
Eu sei como é difícil tocar um impresso. Nasci profissionalmente nesse meio.
Abraços