Vejo em Thaísa Galvão que outra tragédia, de dor inavaliável, se abate sobre a família Cavalcanti em Natal.
Noticia que hoje morreu Cláudio Cavalcanti, filho do jornalista Paulo Tarcísio Cavalcanti, ex-secretário de Comunicação do Governo do Estado.
Ele havia sofrido um acidente e durante a recuperação foi descoberta uma infecção.
Estava internado em estado grave no Hospital Giselda Trigueiro.
Cláudio é sobrinho do ex-deputado e conselheiro do Tribunal de Contas (TCE), Poti Júnior, que há dois dias sepultou um filho de 8 anos – Poti Filho, o Potizinho, vítima de infecção decorrente de bactéria.
Nota do Blog – Confesso que não tenho muito a falar. Não sei como confortá-los.
Deve ser uma dor dilacerante, para esses pais.
Notícias por demais trágicas! Principalmente para quem já é pai e mãe, e sabe o valor inestimável de um filho.
Peço a oportunidade para falar desse problema dos serviços e do sistema de saúde que é sério e evitável, a infecção hospitalar. Isto é uma questão de QUALIDADE do serviço! A sociedade tem que acorda para se mobilizar não apenas por aumento de passagem de ônibus ou gasolina. A qualidade da prestação dos serviços de saúde deve ser requerida como algo essencial. Essa busca pela qualidade é objetivo principal dos profissionais, os quais são os menos culpados, pois se trata de uma questão sistêmica e não individual, como pelas organizações de saúde, os responsáveis majoritários pelo problema.
A infecção dele não foi hospitalar. Ele sofria da síndrome da imunodeficiência adquirida. Com isso, o quadro foi agravado.
P. Poty
Carlos Santos. De fato não há palavras. Acontecimentos em nossas vidas, são duros de suportar. Relembro o último dia de meu pai. Falecera a filha de Sílvio Mendes, num desastre de automóvel. Serra Grande, chegou em casa pálido e alquebrado. Deitou-se num sofá, sem indícios de que voltaria à Prefeitura. Chamou-me e disse: “Minha filha, podemos entender e suportar a morte desde que ela acompanhe a ordem natural da vida. A inversão da ordem natural, essa é insuportável. Vá ao meu amigo Sílvio Mendes e diga a ele que estou enviando o que tenho de melhor, você. Eu era a única filha presente, motivo de ser o melhor dele. Então, mãezinha me chamou e alertou para que eu não saísse. Pressentimentos corretos. Fiquei. Ele descansou em meus braços, embora ainda tenha ido receber socorros médicos. Suas últimas palavras: “Minha filha, você é muito amada.”
Preciso dizer que discordo do poeta, por mais importante que ele seja, pedindo perdão, mas quem não pode morrer é filho.
Pais sofredores, recebam o maior de meus abraços, o que tenho de melhor para dar. Que Deus, em sua misericórdia, venha depressa confortá-los.
NOTA DO BLOG – Deve ser uma dor indescritível, Naide. Abração.
Sei a exata dimensão dessa indescritível dor, pois tenho uma filhinha evolada aos 7 aninhos. Pensei que nunca mais sorriria, porém DEUS me proporcionou a resignação diante a implacável espada estigmatizada com o nome morte. DEUS derrame os fluidos sobre essa sofrida família.
Diante das dores dos que estão suportando a passagem dos seus filhos para a dimensão espiritual, minha solidariedade, diante das belas e sábias palavras do Dr. Dix-Huit Rosado minha admiração.
Que Deus, com seu poder divino, o Onipotente, o Onisciente e Onipresente, conforte as referidas famílias enlutadas. Sei o quanto é perder um ente querido. Grande abraço.