A Junta de Intervenção da Associação de Assistência e Proteção a Maternidade e a Infância De Mossoró (APAMIM), em resposta à notícia enviada à imprensa sobre precariedade nos serviços da instituição (veja AQUI), está encaminhando ofícios ao Conselho Regional de Medicina (CRM) e à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para realizar uma inspeção conjunta no Hospital Maternidade Almeida Castro.
O convite partiu após a OAB/Mossoró, através de seu presidente Canindé Maia e os respectivos presidentes das comissões de Direitos Humanos e da Saúde divulgarem nota à imprensa de Mossoró com uma série de “denúncias” formuladas na Ordem pelo médico anestesiologista Ronaldo Fixina, de que havia erros na gestão da Junta de Intervenção.
Sobre as colocações de Ronaldo Fixina tratando do funcionamento do Hospital Maternidade Almeida Castro, a coordenadora da Junta de Intervenção, Larizza Queiroz, afirma que não vai comentar. “Vou aguardar uma visita técnica do CRM para avaliar o setor médico hospitalar, junto com os presidentes das comissões da OAB”, diz Larizza Queiroz.
O Hospital Maternidade Almeida Castro estava fechado em agosto de 2014. A Junta de Intervenção assumiu a APAMIM, por determinação do juiz federal Orlan Donato, no mês de outubro de 2014. Desde então, em parceria com a Prefeitura Municipal de Mossoró, passou a reestruturar, em etapas, o Hospital Maternidade Almeida Castro.
O primeiro setor reaberto, com a estrutura possível, foi o setor de obstetrícia e alojamento conjunto, na sequência a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI Neo), Unidade Intermediária de Cuidados Neonatais (UCINCo), Unidade Intermediário de Cuidados Canguru (UCINCa), Laboratório, Raio-X, Ultrassom, Centro Cirúrgico e 34 leitos de Clínica Cirúrgica.
Atualmente a Junta de Intervenção na APAMIM está trabalhando para abrir a Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTI Pediátrica). Para instituir estes serviços, foram necessários comprar equipamentos, reformar a estrutura do prédio e adaptar instalações elétricas, tudo isto administrando recursos enviados pelo Sistema Único de Saúde.
Paralelo ao trabalho de reestruturação, a Junta de Intervenção na APAMIM manteve uma equipe técnica tratando exclusivamente das negociações trabalhistas, dívidas encontradas junto aos fornecedores e a vários bancos. Somando tudo, a Junta de Intervenção encontrou o hospital fechado e com uma dívida de aproximadamente R$ 40 milhões.
As dívidas estão todas sendo negociadas e já sendo quitadas. O trabalho da Junta de Intervenção no APAMIM é acompanhado, através de relatórios mensais, pelos promotores do Ministério Público Estadual, Federal e do Trabalho. Todo o trabalho realizado é informado mensalmente também pelo juiz federal Orlando Donato.
Com informações da Assessoria da Junta Interventora da Apamim.
Não conhecia larizza Queiroz e pode ter certeza que é uma pessoa super competente e honesta, trabalho na maternidade desde 2000 e digo sem medo de errar que os trabalhos avançaram muito, infelizmente as coisas não se resolve da noite para o dia, mas com essa junta interventora trabalhando dessa forma eu não tenho dúvidas que logo logo a maternidade Almeida vai ser umas das maiores referência no estado.
Graças a ação do Mp temos hoje um atendimento na Apamim que lembra os anos 80 com a direção do inesquecível Rosadinho, sogro do Dr Marcos Mendes. Torço pela criação de uma unidade materno-infantil única e de qualidade. Falta apenas vontade política do governador Robinson. Elogios também para os que estão no dia a dia da administração da Maternidade Almeida Castro.