Do Mossoró Hoje
O cofre que custeia os serviços públicos em Mossoró/RN é um só. A gestão municipal alega crise financeira para custear serviços de saúde e destina R$ 5 milhões para os 30 dias de festejos do Mossoró Cidade Junina (MCJ). Muitos dos contratos foram pagos antecipadamente.
Enquanto muitos comemoram a grande festa que foi o MCJ 2019, outros lamentam o sofrimento que tiveram nas unidades de saúde do município por falta de medicamentos e equipamentos.
O médico Jesrryel Silva narrou que enquanto a poeira levantava no Corredor Cultural “estava faltando Voltaren, Benzetacil, Decadron, Hidrocortisona e até máscara para fazer nebulização nas UPAS. O mais carente acaba sofrendo muito com isto”, relata o profissional.E o descaso com saúde pública não foi só relação a falta de medicamentos. Os médicos também não tinham equipamentos para fazer procedimentos simples no Pam do Bom Jardim, nas UBS e UPAs, tendo que enviar o paciente para o Hospital Regional Tarcísio Maia.
No PAM do Bom Jardim, por exemplo, o serviço de ortopedia ficou prejudicado porque o raio x e a serra de cortar gesso quebraram. Os pacientes tinham que tirar do próprio bolso para fazer o raio x em clínicas partilhares e pedir favor para botar e tirar gesso no HRTM.
E não são problemas estruturais somente no período de junho. Meses antes já existiam.
A dona de casa Andreia Souza disse que foi nas três UPAs de Mossoró com a filha sentido muita dor no ouvido “e tive que ir em Governador Dix Sept Rosado para consulta-la por falta deste aparelho (otoscópio). O pior é que o médio passa remédio sem sequer olhar no ouvido. Ela estava com infecção e teve que tomar antibióticos”, conta Andreia Souza.
Já Claudia Lima faz um relato ainda mais assustador.Os problemas continuam. Otoscópio, que custa de R$ 70 a R$ 400,00, variando conforme a marca e tipo, ainda não foi comprado.
Na madrugada deste sábado (13), Adriene Mendonça foi à UPA dos Santo Antônio com a filha com sangramento no ouvido e não teve atendimento. Foi enviada para o HRTM.
Nas redes sociais, havia um verdadeiro exército de perfis (muitos, falsos) atacando quem denunciasse (O portal Mossoró Hoje foi vítima) esses fatos escandalosos.Acompanhe o Blog Carlos Santos pelo Twitter AQUI, Instagram AQUI, Facebook AQUI e Youtube AQUI.
Só há uma panacéa para curar todos estes males de comprovada incompetência e má gestão da coisa pública: É Derrotar, no próximo ano, toda essa cambada da oligarquia político-familiar numerada de Mossoró. De sorte que 2020 está bem alí, para repetirmos 2018, derrotando todos os integrantes políticos das intragáveis oligarquias Maia, Alves e Rosadus. O povo está lambendo a rapadura para dar o troco em forma de votos contrários. Os urubus estão pedindo lenços.
Em adendo ao primeiro comentário: Onde se lê panacea leia-se PANACEIA. Retificando erro cometido na hora da digitação. Dito.
Mas se a prefeitura tivesse cancelado o MCJ o mundo tinha vindo abaixo.
Tudo nos conformes, tudo dentro da normalidade, no país de Mossoró, terra que supostamente combateu Lampião.
Mesmo por que, na prática, a maioria ignara e viciada no modus operandi da Monarquia Rosadus, efetivamente, concorda Ipssis Literis, que a solução de tudo passa necessariamente pela maquiagem de praças, desvio de recursos públicos da saúde , educação e segurança em direção ao conhecido CIRCO, e, sobretudo distribuir maquetes em forma de notícias….!!!
Um baraço
FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO.
OAB/RN. 7318.
Boa noite
gente não vamos colocar culpa no Mossoró Cidade junina pois isso já faz tempo que estar esculhanbado.