Falecido em 30 de abril de 2017, o cantor e compositor cearense Belchior continua sendo inspiração para muita gente e razão de vários estudos e publicações pelo país afora. Ciente disto, o pesquisador Alberto Perdigão mergulhou no universo da literatura de cordel e avaliou 19 folhetos que tiveram o eterno rapaz latino-americano como referência.
A obra, intitulada “Belchior: a construção de um mito na literatura de cordel”, será lançada na próxima sexta-feira (25) em Mossoró, a partir das 19h, no Cafezal Café Bistrô, no Memorial da Resistência com direito a audições do bardo cearense e da exposição “Alucinação”.
O evento é uma realização do Fã-clube Alucinação, criado em 2008 e que reúne fãs de Belchior em Mossoró, numa homenagem aos oito anos da morte do autor de “Paralelas”, “A Palo Seco” e tantos outros sucessos que continuam o seu legado musical e poético.
“A investigação incluiu biografias e crônicas, artigos acadêmicos e jornalísticos, e conteúdos gerados por inteligência artificial sobre o cantor e compositor, ‘poeta’ e ‘filósofo’, que se tornou conhecido como o rapaz latino-americano. No cordel, Belchior é romantizado, nordestinizado e elevado ao céu, como é muito próprio da literatura de cordel”, afirma Perdigão.
Antonio Carlos Belchior nasceu em Sobral (CE), em 26 de outubro de 1946. Morreu em Santa Cruz do Sul (RS), no dia 30 de abril de 2017, aos 70 anos, cerca de dez anos depois de desaparecer da mídia e dos fãs, da família e dos amigos.
Alberto Perdigão é cearense de Fortaleza. Também é autor dos livros Política e Literatura de Cordel (2022) e Pretas e Pretos na Literatura de Cordel (2023) entre outros. Contato com o autor pelo telefone/WhatsApp (85) 99989-8639.
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