O Jornal do Commercio de Recife concluiu seu ciclo de vida como impresso essa semana (31), a dias de fazer 101 anos de existência, o que ocorreria ontem (sexta-feira, 3).
Mais um que muda de corpo, sai da matéria, para viver apenas no mundo on-line, onde já está desde 2011.
Recentemente, o tradicional Diário do Nordeste, de Fortaleza, também deixou de circular de forma impressa. Sua última edição foi dia 28 de fevereiro. Mantém-se na plataforma virtual.
Segundo informações oficiais do Instituto de Verificador de Comunicação (IVC), três gigantes de repercussão nacional estão arquejando: O Estado de São Paulo, 80 mil exemplares/dia; O Globo, 78 mil; Folha de São Paulo, 65 mil.
Os dados são de dezembro de 2020.
Impresso é escola-mater do jornalismo e tem duelado com o encantamento e facilidades do admirável mundo novo da Internet.
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É uma tendência irreversível, salvo raríssimas exceções, jornais em papel se manterão. E digo mais, mesmo virtual, se o jornalismo brasileiro não deixar de se portar como verdadeiro militante político, e não voltar a ser órgão de informação e formador de opinião, também não irá durar muito tempo.