Citada em nota oficial assinada pela gerente executiva da Saúde de Mossoró, contabilista Jacqueline Amaral, a médica Márcia Célias Freitas de Sousa Dias reage. Dá sua versão à crítica irônica que recebeu AQUI.
O texto, que deveria ser algo de sentido eminentemente técnico, resvalou para a provocação pessoal.
Leia o que Márcia Célia diz:
Acho louváveis as iniciativas da prefeitura nas medidas adotadas contra a Gripe H1N1, em especial às gestantes funcionárias. Dou os parabéns, pois.
Só gostaria de responder à crítica pessoal, em tom quase de pilhéria, da gerente da Saúde, Jacqueline Amaral, sobre minha conduta como médica e de orientação familiar, a fim de obter supostos benefícios para minha irmã, que está gestante.
Orientei minha irmã a não fazer visitas em unidades de Saúde e Pam do Bom Jardim, pelo risco de exposição. Desde o início das notícias da famigerada gripe, entendo que será uma pandemia, causando mortes em todos os lugares, em especial, nos grupos de risco (gestantes, menoes de 2 anos, idosos), mas matará menos que o medo lançado.
Minha conduta pessoal foi cancelar uma viagem à neve, não levo meus filhos a shoppings nem a restaurantes fechados. Faço feira no Atakadão (pelo preço e por ser mais arejado). Devo ter ido ao shopping em uma ou duas ocasiões nesse período todo.
Só quebrei a regra ao assistir o espetáculo "Quinze", de Clézia Barreto", onde minha filha de seis anos dança há três. Minha irmã não foi, não vai a shopping e leva nossa mãe ao supermercado, missa, comércio, a deixando com uma funcionária, para buscá-la em seguida.
Fomos ao velório de Gagaça Lopes, a quem respeitamos muito, além do amor e amizade eterna a Ricardo Lopes (seu irmão). Assim mesmo ficamos do lado de fora da igreja. Fui só ao cemitério, minha irmã, não, pois podia ser uma fonte de contágio para ela.
Estou há três meses afastada do trabalho, tanto público como particular.
Não conheço de perto a doutora Jaqueline, não frequento a mesma roda de amigos e não sei de onde ela tirou a idéia de nossas constantes visitas a shopping, comércio ou confraternizações.
Sempre escrevi nesse Blog para opinar, gritar, reclamar e não poderia me calar diante dessa atitude tão agressiva, principalmente partindo de uma representante do poder público mossoroense.
Márcia Célia.
Nota do Blog – O contraditório foi oferecido – além do espaço isonômico às partes.
Mas sobre esse viés de intolerância, reitero o que já escrevi: estranho e lamento que gente de boa índole e ótima extração, termine se contaminando com essa atmosfera carregada de arrogância.
A natureza centralizadora, prepotente e incapaz de ouvir vozes destoantes, faz dos "donos do poder", também donos da consciência alheia. Raros são os que se salvam dessa robotização maléfica.
A concepção determinista de que "o homem é produto do meio" não pode sustentar explicação ou justificativa para antipatias gratuitas, inimizades estúpidas e insultos em grosso ou varejo.
Eles vão passar e não levarão consigo o poder ocasional que possuem agora. Carregarão a herança material do que foi obtido como butim e o desprezo-ódio dos perseguidos e humilhados
A história é assim. A história se repete. Essa patota não será exceção.
Querida Márcia, é impossível esperar técnica de um governo como este, onde o forte tem sido a perseguição, a represália e a humilhação, ou seja, a busca incessante à desmoralização pessoal de todo aquele que tenta pensar diferente. Confesso que estou triste diante de todo este cenário. Triste por saber que nossa querida cidade segue nas mãos de possas desprovidas de técnica (incompetentes), e acima de tudo, de ética moral. Mas, muito mais triste ainda em saber que nem a intimidade, ou seja, a vida privada nós temos mais o direito de desfrutar na terra que julgam ser a “da liberdade”. Contudo há de convir que dias virão, e não há de demorar, onde o povo em grande massa percorrerão as ruas, praças e logradores da cidade em forma de grande protesto num só único intuito: Mostrar as autoridades (Câmara dos Vereadores, TJ, TCE, OAB, MPE) que o povo já não agüenta mais tanta omissão (meros telespectadores), falta de compromisso (não fazem valer os ócios de seus ofícios) e respeito deles para com a sociedade (sendo lerdos quanto o valer do direito dos mais fracos e mais necessitados). Um grande abraço!
Amigo vinicius; essa sua metralhadora toda contra o governo fafa não será porque vc não nao conseguiu a sonhada gratificação como inspetor chefe?
vc se acha muito competente mais porque vc andou procurando padrinhos politicos e influentes na cidade para falar por vc em busca de ser diferenciado dos outros colegas de trabaho?
Viniciu seja mais cauteloso nas palavras e na forma como se expressa. obg
Caro João,
Pelo visto anda um pouco alheio dos fatos, mas tudo bem! Todos nós temos o direito de pensarmos, afinal defendo a livre expressão! Eu o desconheço e mesmo que soubesse quem seja, lamentaria da mesma forma este seu discurso. Pois tenho minha consciência limpa. Mas quanto a este ponto (busca de favorecimento) procurarei ser breve, pois, percebo que há o objetivo desesperado de querer ofuscar o assunto em baila.
Quanto à alegação de “que busquei tratamento diferenciado dos outros colegas de trabalho” começo a “rir”. Deveria antes sondar a verdade dos fatos! Porque não pergunta aos próprios colegas de trabalho se em algum momento procurei ter privilégios ou tratamento diferenciado? Hoje estou no posto em que me encontro (trabalho voluntário, porém muito satisfeito) não por compra de consciência alheia, mas por ter me revelado diante deles como alguém que pensa, luta e procura melhorias para eles mesmos. A de frisar que a constituição da entidade representativa de nossa categoria (SINDATRAN) foi realizada com um pouco mais de 02 (dois) meses de serviço, ou seja, por volta do mês de junho de 2009. Sendo que o rateio das referidas gratificações vieram a ocorrer recentemente, ou seja, meados de novembro. Se estiver com duvidas procure o JOM – JORNAL OFICIAL DE MOSSORÓ do mês em referencia! Mas me diz: Quem deseja privilégio se põe como liderança de um grupo (sindicato) onde constantemente dá a cara a bater contra o governo? Rsrs..
Seguindo seus passos, analogicamente, a Metralhadora = Potente arma de destruição = Munição farta, é uma arma que nem todos sabem usar, mas quem usa sabe o poder que tem. Porem a questão é: Porque assemelhar-me a uma metralhadora? Será que é devido a farta munição (fortes argumentos) que tenho? Contudo, não se trata apenas de fortes argumentos, mas sim de direitos Constitucionais (art. 5º) que são constantemente lesados! E os feridos, quem são? Os servidores e infelizmente a sociedade!
1º) Já imaginou trabalhar no sol escaldante de Mossoró ao meio dia? Saber mais ainda que você tem direito a receber o Adicional de Insalubridade, mas não recebe por má vontade da administração? Então, como você ficaria diante desta situação? Recorreria judicialmente o seu direito e alegando Prevaricação da administração ou cruzaria os braços?
2º) O que acha de ser regido por um Regime Disciplinar (Ditadura Militar) pra simplesmente tentar te silenciar diante da sociedade (lei da mordaça) para que a mesma não tome conhecimento da verdade dos fatos que ocorrem? Recorreria judicialmente (juntamente com a OAB) alegando improbidade do ato do Executivo em sancionar a referida lei (eivada de inconstitucionalidade), assim como também, a sua anulação no mundo jurídico ou cruzaria os braços?
3º) Já se imaginou sendo perseguido no seu próprio local de trabalho? O que acha de você estar trabalhando e saber que alguém esta te observando e constantemente te acusando daquilo que não fez? Recorreria judicialmente alegando Assedio Moral com direito a Danos morais contra seu superior e contra a administração ou cruzaria os braços?
4º) Sabemos que o Brasil é o país de maior carga tributária (tributos da união, estados e municípios) e que o tributo vem do nosso bolso. Você não acha que é uma comédia o discurso de que Mossoró (cidade com orçamento milionário) esta em crise financeira? Mas como fica você em saber que o próximo ano foi aprovado o orçamento de R$ 370.000.000,00 (trezentos e setenta milhões de reais) e que deste montante quase R$ 100.000.000,00 (cem milhões de reais) foi posto pelo executivo que deverá ser mexido da forma que bem entender? Será que é pra bancar campanhas eleitorais com nosso dinheiro? Mas, e ai… ainda continuará com o mesmo pensamento? Isso é maravilhoso para você? Agora me diz, cruzará os braços ou questionará o papel do TCE – TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO quanto à fiscalização das contas dos municípios e em especial a cidade de Mossoró?
Pra concluir o que seria “ser mais cauteloso nas palavras e na forma de se expressar”? Será que é tentar encobrir a verdade dos fatos? Bom, reitero minhas palavras e digo que o que falta nesta gestão é pessoas capacitadas e que acima de tudo sejam detentores de ética moral. Assim como também mais compromisso e atenção das Instituições (Câmara dos Vereadores, TJ, TCE, OAB, e MPE) quanto à vigilância ao direito dos mais necessitados. Afinal o direito a intimidade, a liberdade de ir e vir, assim como também a de se expressar são direitos constitucionais. Por fim, gostaria de dizer que sempre estou aberto ao diálogo e adoro ouvir conselhos, quem me conhece sabe que sou mais de ouvir do que de falar. Porque entendo que ouvindo aprendo mais e erro menos. Gostaria, se assim desejar, de poder conversar um pouco mais com você pessoalmente. Percebo que sabe muito pouco sobre algumas coisas que deveria saber mais profundamente. Um grande abraço e um feliz ano novo!
Vinícius, parabéns pela postura implacável. Não estais sozinho, meu caro, na luta por uma gestão sem imposturas e atos vis. A despeito da imprensa lacaia, peitada e mentecapta, e de uma Câmara Municipal de edis amoucos, a verdade dos fatos há de prevalecer diante das mentiras forjadas. A “era das trevas” terá um dia seu fim.
Caro Carlos santos, sou eximio leitor do seu blogue e como existe esse espaço para comentário, resolvi expressar minha opinião sobre as colocações desta médica. No entanto, não entendi o pq de vc não públicar a minha mera opinIão. Não sou político, nem participo de nenhum grupo ou tenho emprego público, porém como cidadão comum acho que posso opinar sobre. Mas, o blogue é seu e deixo aqui a minha queixa, obrigado.