Vereadores de Mossoró receberam hoje pela manhã, no gabinete do presidente da Casa, Francisco José Júnior (PMN), uma comissão que luta pela implantação de um Centro de Triagem de Lixo Urbano na cidade.
O projeto é assentado no que o Banco do Brasil define como Plano de Negócios em Desenvolvimento Regional Sustentável (PN-DRS), para reciclagem de resÃduos sólidos.
A reunião firmou decisão de encaminhar ofÃcio à prefeita de direito, Fátima Rosado (DEM), para receber comissão de vereadores. A mobilização visa convencer a prefeitura a doar terreno compatÃvel com exigências do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico-Social (BNDES), à viabilização do financiamento desejado, R$ 2 milhões.
Da mesma forma, os participantes da reunião identificaram conflito entre membros da associação dos catadores de lixo, denominada de Acrevi (pioneira nessa atividade na cidade) e a Ascamarem. A falta de uma composição entre as partes, em cooperativa, é outro ponto de impasse.
Representando o Banco do Brasil, Rômulo César afirmou que a prefeitura poderá fazer deslanchar o projeto. Mas comentou que existe resistência à doação.
O vereador Genivan Vale (PR) não nominou, mas levantou hipótese de interesses capitalistas privados quanto à reciclagem do lixo. Já Cláudia Regina (DEM) apontou caminho da negociação e bom senso, para superar impasses. Lahyrinho Rosado (PSB) disse que havia amparo legal à doação de terreno, talvez não existindo vontade polÃtica.
Foi lembrado, que se a Prefeitura de Mossoró resistir à ideia da doação, a Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) já se colocara à disposição para ceder terreno com a mesma finalidade.
Participaram ainda da reunião, o professor Ramiro Camacho da Universidade do Estado do RN (UERN), além de Josefa Avelino, liderança da Acrevi, ao lado de outras trabalhadoras.
Ela, por exemplo, mostrou desenvoltura ao advogar a implantação do projeto e comentou sobre experiência de conhecer outros centros de triagem Brasil afora, como no Rio Grande do Sul. Lembrou que “isso será muito bom pra gente, mas também para Mossoró”.
Nota do Blog – Mossoró poderá perder esse importante equipamento à saúde pública, ao meio-ambiente e à ocupação profissional de dezenas de famÃlias que vivem do aproveitamento do lixo domiciliar, devido a um intrincado enredo de subterrâneo.
Existem alguns “caroços” nesse angu.
A prefeitura tem meios legais para a doação e terreno disponÃvel. Tem poder, também, de agir diplomaticamente à consolidação da cooperativa em questão.
Falta o quê?
Vontade polÃtica.
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