A Seleção do Brasil vive uma “Neymardependência”. É ele e ele.
No jogo Brasil 4 x 1 Camarões (veja AQUI), outra demonstração de que estamos dispersos como equipe. Time lento, lerdo, confuso na marcação, sem um pingo de criatividade no ataque (à exceção de Neymar, claro) e sem proximidade dos seus setores.
É muito pouco para ser campeão, sobretudo quando vemos Alemanha e Holanda, por exemplo, com futebol de conjunto e com alguns craques inspirados.
Mesmo assim há algum alento.
A entrada de Fernandinho mudou a dinâmica de jogo do time. Pode ser peça indispensável daqui para frente, tornando o grupo mais compactado, com acentuada qualidade na marcação, saída de bola e até lucidez no ataque.
O titular Paulinho não é nem sombra do que foi na Copa das Confederações, vindo de uma contusão e banco no seu time inglês, o Totteham.
É nítida a queda de rendimento do lateral Daniel Alves, com aparições bisonhas no ataque e vulnerabilidade na defesa. Cabe testar Maicon.
Precisamos melhorar muito com Oscar, que precisa se aproximar mais do ataque e ser realmente um meia de criação.
Contra o Chile, um adversário perigoso e que tem demonstrado bom conjunto, teremos um difícil teste. Se cometermos certos erros, como nessa primeira fase, tchau.
Bem, mas vale a torcida.
É ainda uma seleção aquém do esperado, muito desorganizada. Hulk, Daniel Alves ainda não disse pra quê veio.