Por Ivan Junqueira
Quando eu fiz cinco anos,
Meu pai deu-me de presente um aeroplano
Que ele próprio construíra
Com finas hastes de bambu e papel de seda.
Tão leve quanto uma libélula,
O frágil engenho voou até desaparecer
Por detrás do muro do quintal
E dos últimos reflexos de um poente de verão.
Ninguém mais o encontrou.
Eu ia na cabine. Eu e minha infância,
Que nunca mais voltou.
Ivan Junqueira (1934-2014) – foi poeta carioca, crítico literário, jornalista e membro da Academia Brasileira de Letras (ABL)
LINDO!
Não foi com MARIMBONDOS DE FOGO que Ivan Junqueira se tornou imortal.
Assumiu sua cadeira na ABL o grande FERREIRA GULLAR.
Este maranhense, tão perseguido na época da didatura militar, consegue no final da sua vida relizar o seu grande sonho. Sonho que é de todos os que se dedicam às letras neste país tão rico de talentos.
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QUANDO SERÃO JULGADOS OS RECURSOS SAL GROSSO?
QUANDO A OPERAÇÃO VULCANO, PROCESSO JÁ CONCLUÍDO, SERÁ JULGADA?
QUANDO O MP VAI PASSAR UM PENTE FINO NOS TED REALIZADOS EM MOSSORÓ NA BOCA DO CAIXA?
UM TAC PARA ACABAR COM A LEI DA MORDOMIA DOS VEREADORES.
O MATERIAL ESCOLAR NÃO FOI ENTREGUE EM MOSSORÓ
Lindíssimo!