Conheço muito fã de Fidel Castro que adora mesmo as benesses do capitalismo selvagem do Brasil.
Cuba é um ícone de bravatas, estampado em camisetas, tatuagens e em discursos enfadonhos.
O filósofo Antônio Gramsci já falava disso há uma pá de tempo, essa ‘bipolaridade ideológica’. Uma considerável distância entre o pensamento e as atitudes de boa parte da “esquerda”, que no fundo sonha em copiar a burguesia.
Continua atualíssimo.
Aproprio-me da opinião do jornalista-escritor Carlão de Souza para definir, com suas palavras, o que vejo sobre Fidel Castro – que morreu hoje (veja AQUI) -, o líder da luta libertária em Sierra Maestra:
– Admirava o Fidel revolucionário. Detestava o Fidel ditador. Foi um grande homem do século XX.
Ponto.
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A minha admiração pelo barbudo se restringe ao Revolucionário. Sou literalmente contra todo tipo de Ditadura – quer seja de esquerda, quer seja de direita. Contudo, reconheço que foi uma das figuras mais proeminentes e emblemáticas do século XX. Que ele seja anfitrionado em outra dimensão pelo grande Che Guevara e Carlos Marighela.
Qualquer forma de ditadura é abominável, porém, Fidel ficará na história não como ditador, mas como um Revolucionário!
O povo cubano discorda. Lá, Fidel era considerado como um ditador em potencial.
Eu conheço um cubano que trabalha na aérea da saúde em Mossoró. É médico. Ele conhece muito bem o regime ditatorial da ilha e não esconde a sua insatisfação sobre Fidel.
As únicas pessoas no mundo que eu conheço, que elogiavam e ainda elogiam a perola cubana, são os PTralha$.
É bem verdade que os PTralha$ eram bem recebidos pelo ditador, com excelentes hospedagens, comidas maravilhosas, whisky importado e longos charutos. Entravam e saiam de Cuba sem serem importunados.
Nada de se misturar com o povão sofrido que são, a principio, PROIBIDOS DE SAIR DA ILHA. Se alguém tentar fugir e for pego, além de muita peia, canavial nele.
Esse é o regime do homem adorado pelos PTralha$. E pelos comunistas também.
O último grande líder do séc.XXI
Fidel Castro foi a personificação da Revolução e do Socialismo; “Sua vida e suas palavras soaram sempre como a voz mais forte, mais digna, mais vibrante, mais esperançosa, mais corajosa, que a História contemporânea conheceu”
Emir Sader